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ATA DA 59ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE OURO PRETO, REALIZADA EM 15 DE SETEMBRO DE 2011
Às nove horas do dia quinze de setembro de dois mil e onze, na Câmara Municipal de Ouro Preto, sob a Presidência do Vereador Maurílio Zacarias, iniciou-se a quinquagésima nona Reunião Ordinária desta Casa. O Presidente solicitou à Secretária, Vereadora Regina Braga, que fizesse a chamada inicial, à qual responderam os Vereadores Crovymara Batalha, Flávio Andrade, Leonardo Barbosa, Luiz Gonzaga, Regina Braga, Maurílio Zacarias, Moisés Rodrigues e Silmério Rosa, totalizando oito Vereadores. Havendo quorum regimental, o Presidente declarou aberta a presente reunião e solicitou à Secretária que fizesse a leitura do Expediente. EXPEDIENTE: Ofício do Vereador Moisés Rodrigues, justificando sua ausência na 58ª Reunião Ordinária, realizada no dia treze de setembro. Convite da Câmara Municipal, através do CAC – Centro de Atendimento ao Cidadão, para a formatura dos alunos do Telecentro do distrito de Santa Rita, a ser realizada dia dezessete de setembro às dezoito horas, no salão paroquial. Convite do senhor Rodrigo da Conceição Gomes, Coordenador do Conselho Comunitário de Pastoral do distrito de Cachoeira do Campo, para o Jubileu Comemorativo aos 250 anos da Igreja de Nossa Senhora das Dores do referido distrito, de 15 a 18 de setembro, conforme programação. Ofício 78/2011, do Prefeito Municipal, em resposta à Indicação 131/2011, do Vereador Silmério Rosa. Foi distribuído às Comissões Competentes: Projeto de Lei nº 102/2011, de autoria do Prefeito Municipal, que altera o § 3° do art 23 da lei municipal n° 572 de 12 de agosto de 2010, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para elaboração da Lei Orçamentária para o exercício financeiro de 2011 e dá outras providências, e o art. 7º da lei municipal nº 628, de 27 de dezembro de 2010, que estima a receita e fixa despesa do Município de Ouro Preto para o exercício de 2011. REUNIÃO ESPECIAL: Neste momento, a reunião foi transformada em Especial a fim de ouvir a senhora Efigênia Gomes, para falar sobre a eleição do Conselhos de Saúde e Tutelar, e o senhor Rogério Fernandes, para falar sobre o Residencial Dom Bosco, do distrito de Cachoeira do Campo. ORDEM DO DIA: INDICAÇÕES: Foram colocadas em votação, aprovadas pelos Vereadores presentes e encaminhadas ao Prefeito Municipal as Indicações nºs: 147/2011, solicitando instalação de rede de esgoto e calçamento na rua Sagrada Família, bairro Tombadouro, Cachoeira do Campo, de autoria da Vereadora Regina Braga; 148/2011, solicitando colocação de placas indicativas informando o acesso ao bairro Prainha e ao distrito de Cachoeira do Campo, na Praça Matriz do distrito de Glaura, de autoria da Vereadora Regina Braga; 149/2011, solicitando que se providencie, em caráter de urgência, a construção de um obstáculo na Rua Quinze da Agosto, bairro Morro Santana, de autoria do Vereador Luiz Gonzaga; 150/2011, solicitando que se providencie em caráter de urgência a construção de um obstáculo na rua Vereador José Teixeira, bairro Caminho da Fábrica, de autoria do Vereador Luiz Gonzaga. REPRESENTAÇÃO: Foi aprovada pelos Vereadores presentes e encaminhada ao doutor Lucas Silva e Grego, Promotor de Justiça, a Representação nº 24/2011, a fim de que ele se manifeste sobre a fala transcrita do Dr. Lucas de Paiva Gomes, que utilizou a Tribuna Livre na Reunião Ordinária do dia seis de setembro, de autoria do Vereador Flávio Andrade. REQUERIMENTO: Foi aprovado pelos Vereadores presentes e encaminhado o Requerimento nº 79/2011, a ser encaminhado a Juliana Pires de Souza – Procuradora Geral do Município, a fim de que ela se manifeste sobre a fala do Dr. Lucas de Paiva Gomes na Tribuna Livre da Câmara Municipal, de autoria do vereador Flávio Andrade. PROJETOS EM SEGUNDA DISCUSSÃO: Projeto de Lei nº 90/2011, que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção social à Fundação Marianense de Educação, de autoria do Prefeito Municipal. Em votação o Parecer das Comissões favorável ao Projeto; aprovado por seis votos favoráveis e um contrário do Vereador Leonardo Barbosa. PROJETOS EM ÚNICA DISCUSSÃO: Projeto de Lei nº 99/2011, que autoriza a conceder auxílio financeiro à VII Cavalgada do distrito de Antônio Pereira, de autoria do Prefeito Municipal. Em votação o Parecer das Comissões favorável ao Projeto; aprovado por oito votos. PROJETOS EM REDAÇÃO FINAL: Projeto de Lei nº 99/2011, que autoriza a conceder auxílio financeiro à VII Cavalgada do distrito de Antônio Pereira, de autoria do Prefeito Municipal. Em votação o Parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação favorável ao Projeto em sua redação original; aprovado por seis votos. ORADORES: Vereadora Regina Braga: Falou sobre o péssimo estado do distrito de Miguel Burnier no tocante à poluição; lembrou que a Prefeitura de Congonhas aprovou uma lei que multa carros sujos de minério e mineradoras que emitem poeira. Afirmou que as empresas poderiam investir em recursos nos distritos de Miguel Burnier e Subdistrito do Motta como fizeram na campanha do Prefeito; observou que as empresas poderiam se reunir juntamente com a Prefeitura para buscar meios que resultem em qualidade de vida para a região. Vereador Luiz Gonzaga: “Senhor Presidente, senhores Vereadores, Vereadoras, rádio ouvintes, plateia presente. Senhor Presidente, a comunidade do Morro Santana e do Morro São Sebastião tem me questionado certas coisas, senhor Presidente, e até com razão. A gente vê que, por mais que a gente tente falar assim: 'ah daqui a três meses, daqui a quatro meses vai fazer', e chega num ponto que a gente vê que algumas Secretarias precisam ter mais pulso, é preciso que dê ordem, é preciso que as coisas funcionem. Então, senhor Presidente, o Secretário Ariosvaldo, é o Secretário de Saúde, uma das pessoas que eu respeito muito, como médico, como cidadão ouro-pretano, mas continua deixando a desejar. Por que, senhor Presidente? A gente fez aqui, logo em dois mil e nove, algumas Indicações e teve me parece que em dois mil e dez um dinheiro que veio para a Secretaria de Saúde, inclusive, estava aqui na LDO que era para reforma dos Postos de Saúde. Então, na ocasião ele falou que estava contemplado o Posto de Saúde do Morro São Sebastião e o Posto de Saúde do Morro Santana. Inclusive, naquela época, vândalos, eu falo vândalos porque eu não concordo com certas coisas, um bem de utilidade para cuidar das pessoas, um lugar que tem médico, que tem técnico, que tem enfermeiro, que tinha remédio, essas coisas, não pode ser abandonado assim. E eu tô vendo que nessas áreas mais de canto, Morro Santana, Morro São Sebastião e alguns distritos eu vejo que a Secretaria não tá assim; tem que estar mais ativa, porque, lá no Morro Santana a gente pediu que fizessem apenas as grades nas janelas e nas portas, porque entram lá, tinham arrombado lá; e que fizesse uma área, uma varanda, coisa simples, senhor Presidente, coisa de cinco, seis mil reais; isto não é dinheiro para a Prefeitura, e está deixando a desejar. No Morro São Sebastião tem alguns vândalos, algumas pessoas, que vão fumar bagulho, essas coisas erradas atrás do Posto porque é tudo aberto. Então desde dois mil e nove, passou dois mil e nove, passou dois mil e dez, já está passando dois mil e onze e a gente não vê providência. Cadê então o dinheiro que chegou para a Secretaria de Saúde para a reforma dos Postos, eles falaram pra gente que estava incluído, estava incluído aonde? Em dois mil e quatorze, na Copa do Mundo? Então, senhor Presidente, a gente fica, as pessoas questionam com a gente. Agora, na semana passada, o pessoal do Morro São Sebastião me pediu, 'oh Luís não dá para você arrumar uns pedreiros não?' Não tá tendo pedreiro, só se eu pegar na colher e fazer! Mas é obrigação da Prefeitura, tem dinheiro pra isso, está lá no Orçamento, então eu acho que é igual à nobre colega acabou de falar no início da conversa dela, a nobre colega Regina. As Secretarias têm uma verba, têm verba pra fazer, cada Secretaria, quando passa o Orçamento aqui, cada secretaria, cada pasta tem sua verba. Então é preciso sim, senhor Presidente, que as pessoas entendam que não é uma brincadeira não; não é ficar falando que vai fazer amanhã, depois de amanhã, daqui um mês, dois, três; chega a um ponto que nem a gente que é considerado como base; começa a ter essa incompreensão. É o mesmo da palavra que a nobre Regina falou, e o Júlio falou aqui sobre o Convênio. Se está saindo Convênio, está saindo para algum Vereador, senhor Presidente, porque dos meus convênios senhor Presidente, não saiu nenhum convênio; nem o do Kissassa que é do ano passado não saiu. Então eu acho, não Vereador Léo, fica aqui Vereador, você falou que eu não tenho moral, por favor.” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “O senhor está sendo um Vereador sem moral no Executivo.” Vereador Luiz Gonzaga: “Ah tá! Pensei que o senhor tinha falado que eu não tenho moral!” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “O senhor não tem moral com o Prefeito, porque ele engana o senhor o tempo inteiro e na hora que chega os projetos dele aqui o senhor vota a favor! Então ele faz com o senhor o que quer! O senhor defende apenas seus cargos comissionados.” Vereador Luiz Gonzaga: “Vossa Excelência poderia me dar o nome dos cargos? Eu não tenho cargo, eu não sou como Vossa Excelência que costuma trocar certas coisas não! Eu não faço isso! Eu quero que você prove!” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “Eu nunca tive nada com esse Governo, o senhor fica reclamando que o Poder Executivo não tem investido na qualidade de vida, de melhores condições de vida do povo que mora no Morro Santana. Quando chega os projetos aqui o senhor vota todos; aí o senhor fica reclamando. Tem quase três anos que o senhor fica reclamando aqui, quase três anos e não mudou nada, não mudou absolutamente nada. A escola Juventina Drummond continua sem reforma, desde o ano passado começando, o senhor bem sabe disso; a estrada que o senhor pediu pra arrumar lá em Catarina Mendes, eles fizeram quase um paliativo lá, o senhor ficou quase dois anos pedindo pra eles fazerem um paliativo lá, eles não atendem o senhor, eles estão enganando o senhor, o senhor sabe disso aí.” Vereador Luiz Gonzaga: “Em alguns pontos eu concordo com Vossa Excelência, mas se eu perguntar para Vossa Excelência, nos seus sete anos de mandatos, o que Vossa Excelência tem de obras? Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “Eu tenho é que fiscalizar Vereador!” Vereador Luiz Gonzaga: “Eu pedi.” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “O senhor não fiscaliza e nem consegue obras. A função minha aqui é fiscalizar, qual que é a denúncia de irregularidade que o senhor trouxe para cá? Quais são os Requerimentos que o senhor fez aqui? Eu tenho mais de trezentos Requerimentos aqui pedindo informação ao Município de investimento de gastos, o senhor deve ter uma meia dúzia, porque Requerimento de Vereador da base aliada, bonequinho do Prefeito se fizer Requerimento que incomoda, eles podam lá embaixo, o senhor sabe disso. Tem vários Requerimentos meus aqui pedindo informação. O caso da 'Coronela', o senhor foi um dos que apoiou, o senhor nem sabia, o senhor nem sabia que ela tava levando oito milhões de reais. O senhor como base aliada, o senhor poderia ter questionado, ou não poderia, como o senhor não questionou; então o senhor é pau mandado do Prefeito aqui sim. Gosto do senhor, sei que o senhor é trabalhador, mas como Vereador, o senhor é, o senhor faz tudo o que o Prefeito quer, tudo o que o prefeitinho quer. Aí a nossa comunidade lá sai prejudicada nisso aí; ou é mentira minha, Vereador? Sei que o senhor é trabalhador, viu Vereador, não estou questionando a sua pessoa não, mas as suas atitudes como Vereador aqui, o senhor apoia o Prefeito em tudo o que ele quer, em tudo.” Vereador Luiz Gonzaga: “Vossa Excelência nesse ponto aí, Vossa Excelência está enganado, eu não apoio em tudo não.” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “Tudo!” Vereador Luiz Gonzaga: “Todas as denúncias que eu fiz nessa Casa, quando eu não concordo com uma coisa, eu venho aqui nessa Casa e denuncio. Todas as obras que não foram concluídas, eu denunciei nessa Casa, Vossa Excelência nesse ponto está equivocado.” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “E as que foram super faturadas? As obras que foram super faturadas, o senhor não tem coragem de questionar aqui Vereador, o senhor sabe das direções das licitações direcionadas, o senhor não tem coragem de falar aqui, o senhor fica calado.” Vereador Luiz Gonzaga: “Vossa Excelência pode questionar certas coisas, eu também questiono aqui, claro que ele não atende a tudo que a gente pede mesmo não, mas Vossa Excelência sabe. Eu fiz vinte Indicações de obras aqui nessa Casa, acompanhei, e dessas vinte, pelo menos sete ele já fez; eu não posso negar não, Vossa Excelência, pelo menos sete obras, mas Vossa Excelência claro que não vai conseguir as obras. Como que Vossa Excelência vai conseguir as obras, se você está pensando em outra coisa; eu quero é as obras, eu quero é o benefício para a sociedade.” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “Mas a todo o custo, a custo de corrupção? O senhor tem o direito às obras sim, mas não, o senhor não pode ficar omisso com superfaturamento; as obras tem direito sim Vereador, mas há um super faturamento, só fica questionando pelas beiradas aí.” Vereador Luiz Gonzaga: “Eu questiono porque é direito.” Com aparte o Leonardo Barbosa: “Vereador tem que fiscalizar, o senhor não fiscaliza, o senhor não fiscaliza.” Vereador Luiz Gonzaga: “Agora, Vossa Excelência não consegue nada.” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “A minha função é fiscalizar, eu sou bem pago para fiscalizar Vereador.” Vereador Luís Gonzaga: “Você escolheu o seu Prefeito, fica com o seu Prefeito, para com isso.” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “Vossa Excelência tem que fiscalizar! Para de chorar pelo leite derramado!” Vereador Luiz Gonzaga: “Eu não to chorando, estou falando de um Secretário que não tá dando conta do recado, é diferente.” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “Porque o senhor é pau mandado! Eles mandam no senhor aqui!” Vereador Luiz Gonzaga: “Eles não mandam nada!” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “O vice-Prefeito é do seu Partido, eles mandam no senhor aqui!” Vereador Luiz Gonzaga: “Não manda, o Doutor Dimas não me manda, doutor Renato não me manda!” Vereador Leonardo Barbosa: “Manda sim!” Vereador Luiz Gonzaga: “Eu não sou Vossa Excelência que fica só metendo o pau no certo e errado. Eu não faço isso! Se merecer o aplauso eu dou, se merecer chumbo, eu vou dar chumbo!” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “Eu faço o mesmo Vereador! O senhor está reclamando de subvenção, até hoje não saiu aquela subvenção. É o Governo do senhor, o Governo do senhor está no fundo do poço.” Vereador Luiz Gonzaga: “Vossa Excelência está me vendo no fundo do poço, mas eu não vivo disso não, senhor Vereador!” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “Renuncia o seu mandato então!” Vereador Luiz Gonzaga: “Antes de chegar aqui Vereador, eu tenho o meu nome limpo, olha o seu passado e olha o meu, olha o seu, olha o meu!” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “Uai Vereador, eu nunca escondi meu passado não Vereador! Peço até que consta as palavras dele aqui, porque o meu passado eu nunca ocultei ele não, eu sou dependente químico em recuperação.” Vereador Luiz Gonzaga: “Vossa Excelência falou que eu aceito as coisas erradas! Eu não aceito coisa errada não Vereador.” Com aparte o Vereador Leonardo Barbosa: “O senhor aceita a corrupção desse Governo! O senhor é omisso!” Vereador Luiz Gonzaga: “Não aceito! Vereador Leonardo Barbosa: “O senhor é omisso com a corrupção desse governo! Passado meu é meu.” Presidente: “Estou tentando aqui na campainha, estou tentando aqui mandar abaixar o som e gostaria de estar chamando a atenção. Ficou uma discussão paralela e ninguém não entendeu nada, eu solicitaria ao Vereador, se ele quiser dar aparte como orador é um direito seu de dar, senão o Vereador tem por ocorrido, ficou uma discussão paralela, eu pelo menos não entendi nada.” Vereador Luiz Gonzaga: “Está certo, senhor Presidente.” Presidente: “O Vereador ainda tem uns cinco minutos.” Vereador Luiz Gonzaga: “Senhor Presidente, o nobre Vereador Leonardo Barbosa, tem suas razões em algumas coisas. Até comungo com várias ideias do Vereador, mas é claro que ele vai ter que continuar fazendo as coisas que ele faz, e eu também vou ter que continuar fazendo aquilo que eu faço. Eu acredito nos projetos que o Prefeito manda, e no dia que eu não acreditar, eu voto – eu não te dei a palavra não. Vossa Excelência tem o direito de falar o que quiser. Se Vossa Excelência escolheu o seu Prefeito, eu também tive a oportunidade de escolher o meu. Agora, se eu pedi trinta obras, se ele me deu seis ou sete, eu estou tentando conquistar as outras, mas não é o Luiz Gonzaga; as obras que estou tentando conquistar, Vereador, parte de uma reunião de uma associação e parte de um gesto coletivo. E eu vou continuar trabalhando desse jeito, respeitando Vossa Excelência naquilo que Vossa Excelência faz, mas também vou continuar trabalhando desse jeito. Então, cada um tem seu jeito, a gente tem que respeitar os outros. E às vezes Vossa Excelência costuma não querer respeitar. Mas tem que ser assim; eu respeito Vossa Excelência! Porque que Vossa Excelência está sempre questionando, está sempre querendo empurrar como se a gente tivesse que engolir o sapo com o pé e tudo. Não é assim! Eu respeito Vossa Excelência, aquilo que Vossa Excelência faz e Vossa Excelência tem que respeitar aquilo que eu faço, da minha maneira, do meu jeito, e quem tem que me julgar é o povo. Então, é na hora que o povo julga. Então era isso, senhor Presidente, voltando atrás na reclamação quanto à Secretaria de Saúde, eu espero que o Secretário esteja ouvindo, e que tenha atenção, principalmente nesses lados aí, nesses lados mais necessitados, principalmente dos Morros e que peça alguém que possa olhar mais uma vez, que desde dois mil e nove a gente está pedindo que reforme esses postos, porque existia dinheiro lá em dois mil e nove, na LDO e ele tinha recebido uma verba justamente para a reforma de postos. Então era essa a reclamação de hoje, senhor Presidente, obrigado pelas palavras.” Presidente: “Três minutos para o Vereador para não ter prorrogação.” Com aparte, o Vereador Leonardo Barbosa: “A carapuça parece que serviu para o meu colega Vereador Luiz. Porque ele veio até desenterrar coisas do meu passado, falar que eu tive um passado problemático, coisa que eu nunca escondi de ninguém. Agora, o Prefeito vai continuar fazendo esse joguinho com o senhor aí, que o senhor tem filha que está na empresa terceirizada lá na Prefeitura hoje que o senhor indicou. O senhor tem e o senhor sabe disso. O senhor poderia ter indicado outras pessoas, o senhor indicou sua filha, não é? Parece que está lá no Ourotran, não sei.” Vereador Luiz Gonzaga: “O senhor me mostra ela, por favor?” Vereador Leonardo Barbosa: “O senhor sabe que está.” Vereador Luiz Gonzaga: “O senhor me mostra a lei que proíbe de funcionário terceirizado.” Vereador Leonardo Barbosa: “A lei não proíbe não; mas é falta de ética. O senhor pediu para a sua filhinha lá, o senhor veio falar do meu passado, vê se tem alguém lá.” Vereador Luiz Gonzaga: “Vossa Excelência me mostra a lei por favor.” Vereador Leonardo Barbosa: “Não tem lei que proíba, mas o senhor está olhando apenas o seu umbigo! Cortou bolsa esporte da sua filhinha, o senhor questionou aqui por causa de cem reais, Vereador! Cria vergonha nessa cara do senhor também sô! O senhor só olha o seu umbigo entendeu?! Outra coisa, a vaca já foi pro brejo tá bom! Já foi pro brejo a vaca. Difícil demais; faltando menos de um ano para a eleição, é difícil demais agora querer questionar. As pessoas sabem aí quem está do lado deles mesmo. Agora, questionar falta que o Governo não está atendendo o senhor... O senhor tem mais de cento e vinte Indicações; mais de cento e vinte Indicações; atendeu seis ou sete aí. Agora, é um direito que o senhor tem deles atenderem às suas Indicações sim; agora, o senhor defende é coisa pessoal! É mulher que trabalha em uma entidade, que recebe dinheiro público, é filhinho que trabalha em uma outra lá, e vai por aí afora. Aí, como eles vão atender o senhor? Não, como que eles vão atender o senhor em outras coisas, não é? A boca parece que é muito grande! Então, Parlamentar tem que fiscalizar. Quanto que é o Orçamento para poder reformar o Posto de Saúde lá do Morro Santana? O senhor está falando que eles não reformaram, tem que reformar e ampliar. Teve projeto que o senhor votou aqui, o senhor nem sabia que projeto o senhor estava votando um dia eu perguntei ao senhor, 'Que projeto que o senhor votou?' Aquela Emenda 58 das casas que estão sendo embargadas aí, falamos com o senhor, 'não vota na emenda!'. Aí o senhor votou na emenda; aí agora as casas estão todas sendo embargadas, o senhor agora questiona o Governo! Porque o Governo está embargando tanto? O senhor votou favorável! Não vota naquela Emenda! O senhor pegou e votou! Agora faz reunião com todas famílias que estão tendo as casas embargadas. Mas ele votou na emenda que não era para poder votar. Mas é um homem bom, mas tem que defender o lado, tem que manter a filhinha lá, no carguinho lá, na boquinha lá ou bocona; é até muito pequeno isso pra mim, entendeu? E vou continuar sim fazendo as críticas sim contra o Governo, porque não sou obrigado a ficar ouvindo mentira aqui nessa Tribuna. Não sou obrigado. Ora, sabemos muito bem aí quando começou lá fazendo uma limpeza no Morro São Sebastião, o senhor usou dessa Tribuna aí dizendo 'eu pedi oito vagas, só me deram cinco'. Vereador pedir vaga? Isso não é função de Vereador não! Função de Vereador é fiscalizar a Prefeitura! Se o senhor sabe que está tendo roubo, corrupção dentro da Secretaria Municipal de Saúde, não tem nenhum Requerimento do senhor aqui referente à Secretaria Municipal de Saúde! Quanto que foi...” Vereador Luiz Gonzaga: “Você está falando que houve roubo? Você tem que trazer aqui, prova aqui! Prova!” Vereador Leonardo Barbosa: “Houve sim! O senhor sabe!” Vereador Luiz Gonzaga: “Você tem que provar! Você não pode acusar as pessoas sem provar não! Você tem que provar!” Vereador Leonardo Barbosa: “O Conselho Municipal mandou para o Ministério Público um medicamento corticoide, o senhor sabe disso, que foi comprado por cento e vinte reais, ele custa dezessete reais. O senhor ficou calado, Vereador!” Vereador Luiz Gonzaga: “Tem que provar, tem que provar!” Vereador Leonardo Barbosa: “Está provado!” Vereador Luiz Gonzaga: “Se houve roubo tem que provar!” Vereador Leonardo Barbosa: “O senhor foi omisso com isso!” Vereador Luiz Gonzaga: “Falar não adianta! Só gogó não resolve!” Vereador Leonardo Barbosa: “Então, não adianta o senhor questionar atos não olhados para o senhor desse seu Governo, porque o senhor apoia esse Governo e é disso para pior. Desculpa, senhor Presidente de eu ter passado dos meus três minutos porque eu não estava inscrito, mas não estou aqui para eu poder defender boquinha de família não.” Vereador Silmério Rosa: Cumprimentou a senhora Estela que estava presente no plenário. Agradeceu aos Vereadores pelo apoio na aprovação do projeto que concede a verba destinada à VII cavalgada do distrito de Antônio Pereira; agradeceu a Associação de Moradores através de seu Presidente Wilson Nunes e a todos que contribuíram para a realização desse evento. Vereadora Crovymara Batalha: Falou sobre a greve dos trabalhadores da área educacional do Estado de Minas Gerais; observou que foi feita a contratação de funcionários para substituir os grevistas; lembrou que o pagamento dos grevistas foi cortado; afirmou que foi criada uma Comissão junto ao Sind Ute para negociar com o Governador; que também foi criada uma Comissão Parlamentar no Congresso Nacional para acompanhar a situação da greve. Observou que, no Estado do Rio Grande do Sul, a categoria conseguiu que o Ministério Público ingressasse com uma ação civil pública contra o Governo exigindo a imediata instituição do piso salarial; desejou que o Estado de Minas Gerais fizesse o mesmo. Declarou sua solidariedade à causa e comunicou que no dia de hoje haverá uma assembleia para tratar desse assunto. Vereadora Regina Braga: Comentou que tem um grande carinho pela comunidade de Antônio Pereira; afirmou que não concorda que o recurso destinado a eventos saia de lugares errados, já que para isso há uma Secretaria própria. O Presidente solicitou à Secretária que fizesse a chamada final, à qual responderam os Vereadores Crovymara Batalha, Júlio Ernesto, Luiz Gonzaga, Leonardo Barbosa, Regina Braga, Maurílio Zacarias e Silmério Rosa, totalizando sete Vereadores. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada pelo Presidente e, para constar, foi lavrada a presente Ata que, submetida a Plenário, foi aprovada e assinada pelos Vereadores Flávio Andrade, Luiz Gonzaga, Maurício Moreira, Maurílio Zacarias, Moisés Rodrigues, Regina Braga e Silmério Rosa.