ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA MOVIMENTO PELA SEGURANÇA NAS ESTRADAS DO MUNICÍPIO DE OURO PRETO REALIZADA EM 10 DE MAIO DE 2012.
Aos dez dias do mês de maio de dois mil doze, deu-se início à Audiência Pública sob a Presidência do Vereador Flávio Andrade, para tratar do seguinte assunto: Movimento Pela Segurança das Estradas no Município de Ouro Preto. Vereador Flávio Andrade: " Dando início a nossa audiência pública, convido para compor a Mesa nosso Vice- Prefeito, Doutor Dimas por gentileza, convido o advogado Marco Antônio Medírcio, nesse ato representando o Prefeito Angelo Oswaldo, Marco por gentileza, Carlos Mendes que é o Diretor do Ourotran, convido para está com a gente e convido o Beto, Roberto Wagner do Sindicato dos Metalúrgicos, representando o Movimento dos atingidos e vítimas do Trânsito. Já que não bateram palmas pra ninguém, vamos bater palmas pra todos os quatro juntos. Gente, essa é a terceira audiência pública que a Câmara realiza esse ano, é o instrumento que tenho usado sistematicamente, para discutir os mais variados assuntos, e tem sido muito rica as audiências públicas, a maioria é feita lá, na sede da Câmara, algumas em que o assunto exige que a gente faça em outro local como aqui, audiência pública não tem poder deliberativo, é apenas um momento, como o próprio nome diz, para ouvir a comunidade e buscar encaminhamentos, buscar ações que possam ser feitas pela Câmara, pela Prefeitura, pela comunidade, pela Ourotran, buscar achar soluções para o problema. A questão do trânsito tem sido muito discutida nas últimas semanas, hoje mesmo, nesse mesmo momento, tá acontecendo uma reunião da Associação de Moradores de Bairros Saramenha de Cima, não sei quem tem acompanhado pela imprensa, há um intenso tráfico de veículo pesado na Renê Gianetti, aquela saída de Saramenha para Santa Rita, ali, carretas que prestam serviços para a Vale-Manganês, para Gerdau, para Novelis, então a comunidade lá também se mobilizou e já fizemos algumas reuniões, aconteceu até algum tempo uma reunião da Câmara lá em Saramenha de Cima, para discutir esse assunto, e a coisa se intensificou nessas últimas semanas, houve também reunião com a Vale, com a Novelis, e hoje a Associação dos Moradores de Saramenha de Cima está realizando esta reunião. Então, até ressaltei na Câmara hoje, a coincidência de dois momentos de participação da comunidade, em que o assunto é o trânsito. Mostra e confirma a importância desse assunto para gente, relembrando, nós recebemos na Câmara, algumas semanas atrás, a visita de duas pessoas, parentes de pessoas que morreram na curva do Portal, antes do vinte e um de abril, e tivemos lá o Leleco e a Marta Costa Santos, naquele momento eles pediram apoio da Câmara, para que a Câmara se envolvesse nesse movimento. No dia vinte e um de abril houve uma grande mobilização aqui em Cachoeira do Campo, exatamente buscando interceptar, chamar a atenção das autoridades, da imprensa, das pessoas que viriam ao vinte e um de abril em Ouro Preto, nós fechamos aqui a rodovia por mais de uma hora, participação de muitas pessoas aqui de Cachoeira do Campo e de Ouro Preto, naquele dia a gente terminou o movimento, após uma negociação com a Coronel Cláudia da Polícia Militar, do Comando da Polícia Militar de Minas e fomos à Ouro Preto, quatro representantes para entregar ao representante do Governo do Estado e ao Prefeito, uma lista de reivindicações e pedindo um prazo de vinte dias pra que a gente pudesse ter um retorno, esses vinte dias estão terminando de hoje para amanhã, exatamente hoje. Foi vinte e um de abril, de lá pra cá a gente manteve alguns contatos com outras entidades, encaminhamos convites para diversas outras entidades, eu tenho aqui algumas justificativas, primeiro Leleco, que está aqui representado pelo Beto, o Leleco tem hoje um evento em Brasília, ele teve que deslocar para lá, o Leleco coordenou a mobilização que foi realizada aqui em Cachoeira do Campo, tá sendo representado pelo Beto e pelo Yuri, o Yuri está aqui na frente, por esse movimento, ele encaminhou e-mail pedindo desculpas por não poder está presente. Recebemos um comunicado de Mônica do Ministério das Cidades, agradecendo o convite, mas em função da burocracia para liberar aí, viabilizar a vinda de uma pessoa do Ministério das Cidades é grande, e eles não conseguiriam viabilizar isso à tempo. O convite só chegou lá na terça-feira. Nós aprovamos essa audiência pública na semana passada, segunda encaminhamos o convite, então ela manda dizer que está a disposição, que tem interesse em participar, mas não poderia está presente. Recebemos também um comunicado de Éder Pires de Oliveira, que é da Secretaria do Gabinete do Diretor do DER, informando que esse trecho não está sob jurisdição do DER e sim do DNIT, que eles entendiam então que não caberia a participação de alguém do Departamento Estadual de Estradas e Rodagem aqui nessa audiência, e sim, do DNIT. E o DNIT também mandou um comunicado, como é o nosso órgão público mais importante, que tem mais haver, eu vou lê, assinado pelo Davidson Matos Carvalho, analista em infraestrutura de transportes. Foi encaminhado e-mail para Câmara, 'em atenção ao e-mail abaixo, agradecemos o convite para a audiência pública que será realizada hoje em Cachoeira do Campo e impossibilitado de comparecer, solicitamos que nos envie cópia da ata para nosso conhecimento. Com relação ao equipamento de fiscalização de velocidade implantado na entrada de Cachoeira do Campo, informamos que esse já se encontra em funcionamento e devidamente aferido pelo IPEM - Instituto de Pesos e Medidas, informamos ainda que de imediato, iremos reforçar a sinalização local e estamos realizando estudos necessários para substituição deste equipamento que está aí, que é chamado do tipo discreto, por uma lombada eletrônica, visando maior visibilidade de equipamento local na travessia dos alunos da Escola Estadual Nossa Senhora Auxiliadora, atenciosamente, Davidson Matos Carvalho.' então foram os comunicados que a gente recebeu, a nossa sistemática de audiência pública é nós darmos a palavra por cinco minutos a cada um dos membros da Mesa, e depois abrimos pra gente ouvir a comunidade e a partir daí, partir para terceira etapa, que seria de levantar encaminhamentos, sugestões para dar o passo seguinte, está claro? Eu vou passar a palavra então para o Doutor Dimas, como Vice- Prefeito do Município de Ouro Preto, morador de Cachoeira do Campo e altamente interessado nesse assunto, para que ele possa dar sua mensagem, cinco minutos, está bom Dimas?." Vice- Prefeito Doutor Dimas: " Boa noite a todos vocês, eu acho que é muito importante isso, dessa audiência pública aqui em Cachoeira do Campo, devido a um fato importante, Flávio, Beto, Yuri, Carlos, o Marco Antônio está aí representando o Prefeito, toda a comunidade está aqui presente, Kuruzu, cadê o Guido, estava aí presente também, a todos vocês principais, Dudu. É o seguinte, Cachoeira do Campo, ela é cortada por uma rodovia federal que fica realmente sobre a responsabilidade do DNIT. Eu acho que o DER ter mandado esse ofício que ele não teria que está participando, mas eu queria deixar um adendo aqui, porque teria que está participando sim, Flávio, porque aqui eles não fazem parte mesmo não, viu Carlinhos, mas eles fazem parte sim daquela rodovia onde teve acidente com o pessoal do Leleco aqui, que é uma estadual, que é perto do Portal, não é? porque ali é do DER, ali não é do DNIT, então eu acho que realmente, aí a Irmã Gisele está chegando aqui agora, e desde um primeiro momento, nós nos preocupamos muito com essa travessia de Cachoeira do Campo, não só no que tange a toda essa rodovia, principalmente não é Maria José, nós conversamos por várias vezes, com relação a pé do colégio Nossa Senhora Auxiliadora, porque ali as crianças tem que ser atravessadas para a escola, na entrada e na saída das escolas e a gente enxerga isso como um problema seríssimo, porque não adianta só a Guarda Municipal viu Carlinhos, ficar. Eu entendo, e disse ao Carlinhos que a minha posição como até uma autoridade hoje, do Município de Ouro Preto, é definir-se ali, e vocês vão discutir isso, que além da lombada que eles vão colocar de diminuir de sessenta para quarenta quilômetros por hora, de colocar uma lombada eletrônica ,essas coisas todas, eu sempre digo, mesmo isso não é capaz de, na minha opinião, de dar sustentabilidade para o trânsito aqui. Eu acho que tem que muito mais, eu acho que nós temos que tentar ali, ver se é uma área do DNIT, que se faça depois, talvez uma travessia diferente, uma passarela, seja o que for, mas eu ainda acho que, por todo o trânsito que ainda passa por aqui hoje, a quantidade de carro que existe, está tendo, nós estamos vendo Belo Horizonte hoje, um caos, nossa região a mesma coisa, caminhões e caminhões. Tem um trabalho hoje mostrando gente, que esses caminhoneiros, não estou falando de todos não, tem caminhoneiro aqui hoje, que me perdoe, mas eles ficam com ribitis, sabe o que que significa isso, eles ficam tomando medicamentos a base de anfetaminas, para poder ficar dirigindo, doze e vinte quatro horas direto, e não tem senso crítico de poder saber o que está fazendo. Isso tem um trabalho, mostrando agora o Estado de Minas trouxe recentemente, e isso nos preocupa muito que essa nossa rodovia é cortada por vários caminhoneiros, vários caminhões, e por tráfego de carros leves. Eu acho que nós temos que ter alguma alternativa sim, de buscar alguma coisa para região. Entender que essa duplicação pode vir ou não vir, temos que pensar no momento e no presente. O que que nós podemos fazer agora para nossa Cachoeira do Campo e o que que nós podemos fazer lá pra frente para o Portal, em frente ao Portal, uma coisa também que nos preocupa e aquilo é do DER sim. Então eu acho que o DER deveria está presente como DNIT teria que está presente, porque não vale a pena só nós estarmos discutindo, mesmo que a gente mande pra eles Flávio alguma coisa da ata, mas eu acho que é uma omissão que não poderia deixar de está registrado aqui, eu faço questão de registrar, essa omissão não é legal. Eu acho que esse povo tinha que está discutindo isso aqui com a comunidade de Cachoeira do Campo, com a nossa comunidade de Ouro Preto. Então eu quero deixar a vocês que discutam, vejo o melhor momento para gente está fazendo o que fazer. Perto da sua casa não é? Minha amiga Preta. Perto da Irmã Gisele a minha preocupação é justamente com as crianças, mas nós não temos só ali, temos aqui toda essa rodovia, que até onde vai ser entregue a rodoviária futuramente o que fazer. Então eu acho essa discussão importante Flávio, eu parabenizo à Câmara por esse momento também, mas, dizer que, algumas pessoas teriam que está presente aqui hoje sim, e não estão presente. Eu faço aqui que coloque isso em ata, deveriam está aqui pra discutir isso com a comunidade de Cachoeira do Campo, muito obrigado à vocês." Vereador Flávio Andrade: "Antes de passar a palavra para o próximo, registrar que a gente recebeu na Câmara uma correspondência da irmã Gisele com cartinha dos alunos da Escola Estadual Nossa Senhora Auxiliadora, eu as li no plenário da Câmara e encaminhamos para o Governador do Estado e para o Superintendente do DNIT irmã, uma cópia das cartinhas para que eles pudessem também chegar a eles a mensagem de quem tá correndo o risco todo dia. A nossa, irmã Gisele, a nossa, só pra gente dar uma sequência aqui, a gente vai ouvir quem tá na Mesa aqui e depois vai abrir para as outras pessoas falarem, pode ser irmã? Vou pedir a fala então por cinco minutos para o Marco Antônio Medírcio que representa nesse ato o Prefeito Angelo Oswaldo." Marco Antônio Medírcio: " Primeiro eu gostaria de cumprimentar a todos aqui, a Mesa, o Vice-Prefeito Doutor Dimas, o representante da Câmara que está presidindo aqui, o Vereador Flávio Andrade, todos presentes, e na verdade eu tenho é que endossar tudo o que foi dito pelo Doutor Dimas aqui, o DER tem sim que participar dessas discussões, o DNIT também teria que participar dessas discussões, o problema no trânsito ele é um problema a nível nacional, essa questão dos motoristas de caminhões andarem sempre medicados para poder dar conta de transportar, mas tem problemas que são locais que o DNIT não pode simplesmente deixar de vir nos locais e escutar a população. Eu acho que essa audiência pública vem atender exatamente essa necessidade, porque são vocês que convivem com o problema. Eu não vou alongar, eu acho que nós estamos aqui representando o poder público para ouvir as sugestões de quem vive esse problema no dia a dia. E tentar junto aos órgãos que são responsáveis pela administração das estradas, solucionar os problemas, e atender na medida do possível o que for levantado aqui por vocês, era só isso o que eu tinha para falar." Vereador Flávio Andrade: "Agradecemos a palavra do Marcos, e passo a palavra ao Carlos Mendes, diretor do Ourotran." Carlos Mendes: "Boa noite a todos, Doutor Dimas, Flávio, cumprimento aos companheiros da Mesa. Nós temos diuturnamente brigado por Cachoeira do Campo, principalmente no que tange o trânsito, que é nossa área. Nós criamos alguma alternativa que é de nossa responsabilidade no Município e criamos também tanto na área do Estado que é o DER e do DNIT que é o Governo Federal. E por isso tudo, nós respondemos alguns processos por interferência, porque nós achamos o que é importante, a vida, porque só sente aquele que perde, o que nós procuramos prever, o que nós procuramos chamar atenção, ninguém presta. Nós, na medida do possível, pelo pequeno efetivo que nós temos, nós temos procurado colocar Guarda Municipal nessas travessias, que são perigosíssimas. O que foi feito pelo DNIT em Cachoeira do Campo, foi um ato de simplesmente de covardia, porque retiraram as nossas lombadas, sem colocar sinalização adequada, e nós temos brigado constantemente, Doutor Dimas foi companheiro de várias idas nossa ao DNIT para resolvermos esse problema, companheiro Flávio Andrade também lutando, e todos vocês empenhados nessa música, horrorosa, que é uma música fúnebre, nós temos de tomar algumas decisões de imediato, ontem reunido com o companheiro Branco, nós discutimos o que poderíamos fazer. Nós fizemos várias interferências, escolas, mas só isso não basta, ali nós teríamos de colocar placas de sinalização em maior número, nós teríamos de colocar o retentor de velocidade, porque a lombada eletrônica citada pelo DNIT não é lombada, é aquele radar que registra número. Nós teríamos que colocar um para reduzir para quarenta quilômetros só, teríamos, como foi colocado aquelas aletas no meio da pista para que os automóveis não cortem um ao outro, intensificarmos a fiscalização. Eu acho que nós deveríamos partir, mostrar a nossa capacidade, a nossa inteligência, e sair daqui, dando o prazo sim, para o DNIT fazê-lo e não sujeitarmos ao prazo do DNIT. Se dentro de um prazo pré-determinado, que poderia ser de quinze a vinte dias, se o DNIT não fizesse. Nós vamos pra lá e não vamos fazer um quebra molas não, vamos fazer três, para que o pessoal aprenda a respeitar nossas crianças. E eu, apesar de não ser responsabilidade do Departamento de Trânsito Municipal, mas nós somos responsáveis pela vida dos nossos munícipes. Eu me coloco em todos os aspectos, em todos os sentidos, diretor então da Guarda ou não, a disposição da comunidade, não só de Cachoeira do Campo, como a comunidade Ouro pretana, para que nós possamos tomar nossas providências. Agora tudo isso que eu citei aqui, não é uma forma definitiva de resolvermos os problemas, e sim uma forma paliativa, para que possamos resolvê-lo de uma forma mais rápida, mais contundente, porque a solução ali é a passarela. E nós temos de partir para exigirmos de imediato uma coisa para preservar a vida não só da criança, mas as nossas próprias vidas. Observe os senhores que a própria Guarda Municipal para o carro todo ligado, e põe o cone de fora a fora com medo de ser atropelado, e uma criança que não tem uma proteção? E o Idoso que tem dificuldade de se locomover? Então é hora de brigarmos, é hora de aproveitarmos,é hora de fazermos sim, e a comunidade está de parabéns, empenhada nesse projeto, e tem que ser isso. Tá na hora de unirmos os partidos, unirmos as pessoas, independente de raça, cor, sexo, religião, nós estamos brigando é pela vida. E a vida só da valor aquele que perde um ente querido seu, porque, nós, infelizmente pela própria brutalidade, de hoje em dia, nós não nos importamos muito com o que acontece com os outros. Então, vamos valorizar, vamos trabalhar, vamos fazer. E a necessidade é tão grande, Deus enxerga de uma forma tão direta, que ontem, nós fizemos uma comemoração do lançamento de dois mil e onze a dois mil e vinte, diminuirmos cinquenta por cento das mortes no trânsito. E no sorteio das escolas presentes na Praça Tiradentes, ganhou a escola aqui de Nossa Senhora Auxiliadora, porque isso? É um direcionamento mostrando que nós precisamos mudar. Obrigado à vocês e boa noite." Vereador Flávio Andrade: " A última fala da Mesa é o Roberto Wagner , o Beto do Sindicato dos Metalúrgicos, representando o movimento dos atingidos e vítimas do trânsito. Por gentileza, Beto por cinco minutos." Roberto Wagner - O Beto: " Primeiro eu gostaria de pedir um prazo maior porque eu to representando o Movimento e vou falar sobre o Movimento, então eu queria um prazo maior para isso. Eu entendo, a gente está representando aqui o Sindicato dos Metalúrgicos que está em luta por qualquer ação da sociedade, principalmente que envolve os trabalhadores e tem muito trabalhador envolvido nessa situação. E também estou como cidadão porque são colegas meus que estão morrendo aí e a gente não pode aceitar isso. Eu acho que toda e qualquer ação que se faça, de qualquer natureza, política, qualquer natureza, ela deve passar por uma opinião pública, para evitar essa catástrofe que acontece. Esses feitos que trazem repercussões práticas às vezes para sociedade. Eu parabenizo o envolvimento da Prefeitura nessa questão, e faz parte da sua responsabilidade social, parabenizo o pessoal que participou, que todo mundo estava envolvido lá. Eu vou falar que a gente deve começar com histórico, toda coisa deve começar com histórico, sobre Cachoeira eu não tenho propriedade para falar porque eu não conheço, não conheço o que aconteceu, (inaudível) mas sobre Ouro Preto, aquela passagem ali para Saramenha de Cima, existia inúmeras mortes ali, aí foi colocado uma barreira física, acabou as mortes, desapareceu as mortes, depois por irresponsabilidades retiraram as barreiras físicas. Aí eu vou falar alguns exemplos pra vocês aqui. O Élcio do ferro velho ele ficou em coma por trinta dias, por fazer o trevo lá. Tinha umas placas de propaganda política lá, ele não viu, tava sem obstáculo, veio um ônibus e atropelou. Ele ficou por trinta dias em coma, por causa do acidente ali. É o filho do Ernani que foi técnico de segurança da Novelis, o ônibus da São Geraldo, ele foi fazer o trevo e o ônibus da São Geraldo veio e também teve problema sério. O Martelo que trabalhou na refusão, mesma coisa. Aí, por iniciativa, até o Kuruzu participou na época, foram feitas a solicitação ao pessoal de trânsito, voltou as lombadas, acabou o problema. É o que nós entendemos, que a barreira física, fez com que reduzisse os acidentes ali. Isso eu estou falando dentro de motorista, não estou falando de pedestres, porque foi inúmeros. Isso é o que eu me recordo, está bom! Proponho a solicitação do Conselho Municipal de Transporte feito através do Kuruzu e do pessoal que ele levou isso para o Conselho, retornou a barreira física, acabou o problema. Acabou entre aspas. Problemas tipo, a chegada da Novelis ali onde tem uma passagem de nível ali também, só para vocês terem uma ideia, em dois meses, em dois meses, tombou inúmeros caminhões ali. E ali nem foi contemplado na situação, ali não tem nada. Foi feito também uma operação meia boca, uma operação tapa buracos, reduziu um pouco os acidentes. Ali aconteceu, as coisas foram feitas a bel prazer, sem um estudo técnico do que eu realmente é preciso ser feito. Isso a sociedade não pode aceitar isso, porque isso impacta direto em trabalhadores, impacta direto nos filhos de trabalhadores, que estão para aquela região. E ali tem um barzinho que não aconteceu uma catástrofe pior, que na hora que aconteceu os eventos não tinha ninguém no bar, porque poderia ser pior, desceu caminhão para o rio, vários acidentes, vocês sabem disso aí. Então eu entendo que a sociedade não pode aceitar, que se não toma uma postura nessas audiências, a cidade tem que voltar para rua, tem que parar, porque às vezes as coisas funcionam no tranco, as pessoas só se sensibilizam quando você para, quando você interrompe, porque você causa um transtorno, infelizmente a formação moral dessas pessoas são em valores relativos. Elas não entendem que a sociedade tem que está inserida em qualquer alteração, a sociedade tem que ser respeitada nas suas necessidades, e a malha rodoviária não suporta tantos veículos, quanto está se fabricando. Então são inúmeras coisas. E o que para realmente uma pessoa, que para realmente o motorista, concordo com a questão do ribiti, que é um fato que tem que ser considerado, mas o que para mesmo é a barreira física, não é a sinalização eletrônica não, porque se for sinalização eletrônica, não tinha tanta multa por excesso de velocidade, em lugar de fiscalização eletrônica. O que para é a barreira física porque? Se a pessoa passar não é problema da quebra do veículo não, porque a quebra do veículo tem seguro e seguro cobre. O problema é que ele vai ficar esperando ali o reboque, e vai tomar tempo dele. Hoje as pessoas vivem uma loucura em termos de tempo, que tempo pra elas é valor, então eles desrespeitam tudo em relação ao tempo. Tempo para eles, parou ali prejudica, então pra eles a barreira física só funciona por causa disso, porque ele vai perder tempo ali. Em suma, eu estou com vocês, o Sindicato está com vocês, eu como cidadão estou com vocês, vamos fazer mais manifestações, mais paralisações, até que se resolva essa questão. E a gente espera dessa Mesa e dessa audiência, que saia aqui propostas, para retorno imediato do quebra molas, propostas com prazo para instalações de passarelas, proposta para o estudo técnico de onde é que tem que ter. Na semana passada tombou um caminhão de asfalto na rodovia aqui, perto da Novelis, tá certo? A gente tem que olhar essas coisas gente! E temos que sensibilizar as pessoas de participarem disso. Com relação à Cachoeira do Campo, eu gostaria que vocês de Cachoeira do Campo na hora que abrissem a palavra, falassem ali o que aconteceu, quem foi envolvido, para sensibilizar a sociedade como um todo, para tomar solução para os problemas. Então, encerrando a minha fala aqui que são cinco minutos, eu vou ler, a primeira manifestação foi feita la perto do Portal ali, logo após ao enterro das pessoas queridas da gente, pessoas do nosso convívio, que infelizmente pagaram com a vida, que poderiam ser feito antes disso, infelizmente eles pagaram com a vida, foi feito logo depois, a gente agradece ao Flávio que estava lá presente, do Kuruzu, do pessoal todo que tava lá participando disso lá, fizemos uma grande corrente, e as suas repercussões. O dia vinte e um de abril fizemos um grande ato ali, a gente agradece a participação de todos, a sociedade tá envolvida nisso, tá participando disso, e é assim que nós vamos resolver o problema, com a sociedade toda envolvida, tomando solução e fazendo cumprir, porque se não cumpri, para de novo, que assim no tranco para de novo. Então eu vou ler o documento que a comissão que foi eleita lá, levou lá para Praça Tiradentes, inclusive o Prefeito leu isso lá no discurso. Movimento dos atingidos e vítimas do Trânsito, Ouro Preto, Minas Gerais, respeito à vida. ' O povo de Ouro Preto não aguenta mais tanta irresponsabilidade, passividade e violência nas rodovias urbanas e rurais nas ruas da cidade. Corta o nosso Município diversas rodovias sob a responsabilidade do DER, e do Governo de Minas, além da BR-356 que é do DNIT, que também tem responsabilidade disso, além da Prefeitura que também tem seu envolvimento na parte que diz respeito a ela. São muitas das vítimas, pais e mães de famílias que tiveram suas vidas ceifadas pela falta de passarelas, quebra-molas, sinalizações, enfim, pelo desrespeito as nossas vidas. Tudo aí diz respeito à vida. Dessa forma, o Movimento dos Atingidos e Vítimas do Trânsito de Ouro Preto vem nesse vinte e um de abril, denunciar às autoridades e ao povo o descaso e a irresponsabilidade dos nossos governantes, por isso faz parte das nossas reivindicações. Número um: a duplicação imediata da rodovia urbana Pedro Aleixo em Cachoeira do Campo, Ouro Preto, com passarelas para pedestres, semáforos, passagem de nível, respeito aos pedestres. Número dois: construção do trevo da Bocaiuva, saída de Rodrigo Silva, Bocaina, (inaudível) e redutor de velocidade além do abrigo de ônibus. Terceiro: construção da pista de caminhada, passarela de acesso ao cemitério da Saudade e da Capela Pública na região do Passa Dez. Exigimos o imediato fechamento da Casa de show Portal, porque é um afronto ao Poder Público Municipal, ali é uma rodovia de alto risco, não tem hoje estrutura para se levar as pessoas ali naquele local. Então, isso é um pedido do pessoal, é uma exigência do pessoal. Número quatro: construção de uma via alternativa de desvio de trânsito de caminhões pesados em Saramenha, além de passarela próximo ao trevo da Novelis. Número cinco: Recolocação de quebra-molas nos trechos urbanos, além de lombadas eletrônicas entre Itabirito e Passagem de Mariana, isso aí pega Itabirito e vai até Passagem de Mariana, passando por Ouro Preto. Número seis: intervenção imediata no trevo do hospital santa Casa de Ouro Preto, ali está perigosíssimo, ali tem acontecido eventos ali com um potencial de risco altíssimo, na Santa Casa de Misericórdia, entrada para o Parque Estadual do Itacolomi e bairros como a Bauxita, Nossa Senhora do Carmo, acesso à UFOP e IFMG, tá faltando só dois aqui. Número sete: elaboração do Projeto de tráfego e trânsito para Bauxita, intervenção nos trechos, construção de entradas para UFOP e de passarelas para pedestres próximos à delegacia e o Campus do Morro do Cruzeiro, ladeira do Gambá e Volta do Vento. Por isso tudo, por tudo isso, pedimos apoio a luta às vítimas do trânsito, amanhã poderá ser você. Neste vinte e um de abril teve o irmão de um colega nosso que é o Leleco, morreu lá. No dia vinte e um o trânsito está fechado para os assassinos, então fechamos a Barra para os assassinos. Claro que tem pessoas que estão lá que não são assassinos, mas as pessoas tem que sensibilizar quando param, quando senti a dificuldade. Avante na luta por justiça, vamos precisar de todo mundo, convidamos a todos, está convidando o pessoal para uma assembleia, para manifestação que não aconteceu e nós vamos convidar as pessoas para as manifestações que ocorreram, caso não seja dada as soluções que aqui estamos buscando. Muito obrigado, me desculpa pelo atraso." Vereador Flávio Andrade: "A Mesa agradece a fala do Beto, vamos abrir agora, lembrando sempre, primeiro essa informação, segundo momento começa agora, que manifestações da comunidade e o último momento, de propostas que nós vamos tirar aqui, para poder levar. A sugestão é que cada pessoa da comunidade possa falar por três minutos, quem quiser falar, a Irmã Gisele já se inscreveu, levante a mão, e a Bete ou então Lolita vão chegar perto de vocês e falar. Irmã Gisele por gentileza possa falar ao microfone. Vamos tentar guardar as propostas para o terceiro momento, vamos tentar amadurecer mais, registrar a presença aqui do Dudu, Presidente da Associação do Alto do Beleza, o Agnaldo, Presidente do Partido dos Trabalhadores de Ouro Preto está presente, a Terceira Idade, nós estamos na casa dela e tá presente, Irmão Gisele por gentileza." Irmã Gisele: "Boa noite a todos, quando falaram em passarela, eu cheguei em Cachoeira para começar a trabalhar aqui em oitenta e nove, desde oitenta e nove, fiquei doze anos, nesses doze anos nós pedimos a passarela. Essa passarela foi prometida em todas as épocas de política, de campanha política, mas eu fiquei dez anos fora, depois de dez anos voltei e essa passarela ainda não aconteceu. E quando foi falado das cartinhas para Câmara, a ideia das cartinhas surgiu discutindo com as crianças sobre o problema do trânsito, que ela estava amedrontada e assustada. Então, a minha intenção foi de fazer uma cartinha encabeçando um abaixo-assinado para o DNIT, mas foi o máximo assim de cartas que eu recebi. Algumas endereçadas à Câmara, outras ao Prefeito, outras ao Departamento de Estradas e Rodagem, outras ao DNIT e outras à Polícia Militar, iniciativa das próprias crianças, e algumas começaram as cartas dizendo assim: 'Pense um pouquinho, se fosse o seu filho que estaria atravessando um rodovia perigosa como nós estamos atravessando, outras disseram, eu venho de condução, mas eu levo um tempo imenso para poder conseguir atravessar a rodovia e entrar na minha escola. Outras ainda diziam assim: Eu venho de condução mas a minha preocupação grande é de com a vida das minhas coleguinhas, dos meus coleguinhas que estão a pé. Quer dizer, a sensibilização feita pelas crianças nós esperamos que toquem o coração das autoridades, para que esse problema seja solucionado, não só próximo a escola Estadual Nossa Senhora Auxiliadora, mas em toda região que vive esse drama dos perigos com o trânsito. A poucos dias, uma educadora estava atravessando, três educadoras com um grupo de crianças, o ônibus parou, fez sinal para que elas atravessassem com as crianças, quando veio um carro menor, veio cortando, entrou pelo acostamento e freou em cima delas. Então são todas as situações concretas que nos angustiam e nós estamos aqui para defender estas vidas, que nos são responsáveis. Responsáveis não só nós educadores que estamos juntos das crianças, mas também todas as autoridades e pais e educadores e pessoas aqui da comunidade, somos responsáveis por estas vidas. É por isso que a gente fala com todo entusiasmo, estou pronta também a aderir a todos os movimentos, contando que seja para defender a vida." Vereador Flávio Andrade: " Obrigado Irmã. A Mesa agradece a fala da irmã Gisele, a Irmã Gisele se transformou num símbolo desse Movimento viu irmã, pode ficar tranquila. Todo Movimento tem uma musa, com todo respeito, a irmã Gisele é a musa do nosso movimento aqui, pela luta, pela seriedade, no compromisso que ela demonstrou. Me lembro que no dia que fechamos a estrada, os carros começaram a querer entrar pela entrada do colégio, na mesma hora ela mandou fechar a corrente com cadeado para não subir nenhum carro lá. Então muito obrigado, eu lembro muito desta cartinha, o menino fala assim: 'Eu venho de van, comigo não tem problema, mas os meus coleguinhas que vem a pé estão correndo risco.' Então mostrou além da preocupação com o trânsito, não uma preocupação cidadã de um menino ter a idade que manifestou lá. Próximo inscrito, senhor Walter." Senhor Walter: " Eu espero que as autoridades que estão aqui presente, que seja um ótimo caminho, eu moro à cinquenta anos e a gente dependeu de tanta coisa, já vieram pessoas do DNIT, por sinal, não tem muito tempo que vieram pra fazer, para colher algumas falas de pessoas que moram na rodovia, para que pudesse agilizar principalmente essa passagem de pedestre, principalmente de meninos, e nós também para nossos idosos. Agora, eu acredito e espero que vocês sejam justo nessa reunião, que possa fazer alguma coisa e não só para dar também alguma resposta, com o que está acontecendo. Que nós também, de agora em diante, nós vamos tomar as nossas atitudes para que possamos ajudar vocês também, a fazer esse belíssimo trabalho que será uma das primeiras coisas que vai acontecer em Cachoeira do Campo com referência ao trânsito. Muito Obrigado." Vereador Flávio Andrade: " Obrigado senhor Walter. Então lembrando, o Senhor Walter não era membro do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito, mas ele foi a mais reuniões do que alguns conselheiros, e ele sempre tava acompanhando a gente lá mensalmente na reunião do Conselho, eu represento a Câmara no Conselho, senhor Walter tava sempre lá. Estou inscrito, Yuri, a Preta, Francislaine, o Branco, Kuruzu e Moarei. Com a palavra por três minutos, Yuri. Então a Preta, por gentileza você pode ceder pra ela Yuri, por favor Preta." Preta: "Deixa eu te falar, eu nasci ali, eu já nasci ali, naquele lugar, e já presenciei vários acidentes, e que não foram poucos, uma criança inclusive já morreu, caiu em frente ao meu portão, ele residia lá na Vila do Cruzeiro. E hoje eles tiraram aquilo ali e minha mãe é muito idosa, vai fazer oitenta e nove anos, e tá um caos. A casa dela antes vivia toda rachada e agora eu consegui arrumar, e aí eles foram lá e tiraram e deixaram além desse transtorno, um buraco. Então está tendo, balança, a gente senti a casa balançando, e ela não consegui mais assistir televisão e nem dormir direito, porque já tem problema de insonia e está terrível, porque a partir das três horas, quatro horas e os caminhões passam, e a bascula bate, é horrível. Só que mora ali sabe. Eu gostaria mesmo é de pedir que recoloque o quebra-molas, no que for preciso eu to dentro, e dar força mesmo. Vocês muito obrigada, porque é muito perigoso mesmo, motoqueiros, só motoqueiros recentes foram quatro acidentes, um perdeu o baço e a gente tava ali ajudando e é terrível, muito obrigada." Vereador Flávio Andrade: "Muito obrigado a você Preta. Gente, vão já ouvindo as falas e pensando no que que a gente pode propor no final, na última etapa, de encaminhamento concreto que possa ser feito pela Prefeitura, pela Câmara, pela comunidade, tá bom! O Yuri é outro representante do Movimento dos Atingidos e Vítimas do Trânsito, Yuri, três minutos." Yuri: "Boa noite a todos, eu virei aqui porque eu gosto de falar virado para o povo, que o povo tá unido e primeiramente agradecer a presença de todos, mostra que a nossa causa, nós estamos unidos, nós não vamos desistir. Com relação a justificativa do DER e do DNIT eu acho um absurdo, o DER ele tem responsabilidade sim, lá no Portal e logo para o nosso movimento eles vão dizer que não tem responsabilidade. O nosso Movimento nasceu por causa de um acidente trágico e nós perdemos um grande amigo, o Whávilla e a Cristiana também, e eles acham então que não tem responsabilidade lá no Portal. Então, é só uma estatística a morte de mais dois. E o DNIT mostra também, eu acho que é um descaso, na verdade em geral é um descaso que o Estado tem com a população de Ouro Preto e eles não presam a dignidade da vida humana. Então eu queria mais é mandar um recado, mandar um recado que nós não vamos desistir, vamos continuar lutando, se não tiver quebra-molas, nós vamos construir, se tiver que acampar nós vamos acampar, a gente fecha a rodovia aqui em Cachoeira do Campo e fica o dia inteiro, continua dormindo a gente leva barraca pra acampar e fica lá acampado. A gente só vai conseguir quando tiver incomodando, a gente vai ter que incomodar pra eles começarem a nos ouvir. Eu acho que é mais é isso, porque o Beto já falou as pautas, eu acho que pelo menos eles tem que atender, mostrar um planejamento ou algum tipo de projeto, para alguma daquelas sete pautas, isso é o ponto inicial e principal no que eu acho, então vamos a luta, nós vamos continuar unidos, e vamos à luta todos juntos, e eu conto com a presença de todos nesse movimento. Acho que é só isso." Vereador Flávio Andrade: "Obrigado Yuri. Próximo inscrito é a Francislaine Pimentel, lembrando que estão inscritos depois dela o Branco, Kuruzu e Moarei, por favor Francislaine." Francislaine Pimentel: "Boa noite gente, eu não entendo de política e não sei falar bonito, mas eu vim falar de coração. Eu estou sentindo a dor da perda do meu irmão até hoje, e não quero que mais ninguém passe por isso. Eu não sei a quem pedir, se é DNIT, se é DER, se é Governo, sei lá quem é, mas até construir passarela e quebra-molas, que coloque a Guarda Municipal para atravessar as crianças ali, hoje eu moro no Centro, mas já morei do lado de lá e já gastei vinte e cinco minutos para atravessar o asfalto para comprar um pão e quando eu cheguei em casa já era horário de almoço. Entendeu? Eu não sei a quem pedir, mas eu peço a Deus para iluminar a cabeça de alguém para ajudar, a Guarda Municipal, a Polícia, seja lá quem for, que o negócio aqui tá muito feio, então é só isso e mais nada." Vereador Flávio Andrade: " Próximo inscrito é o Branco. O Leleco tá ligando ali pra mim, ele deve de está em Brasília, pedi a Bete para atender e depois a gente transmite algum recado pra ele, porque ele é do nosso Movimento." Branco: "Boa noite a todos vocês e autoridades presentes, o povo de Cachoeira que eu até te falo de coração, eu queria isso aqui lotado, porque essa briga nossa aqui começou a dois anos e meio atrás. Não é hoje que começou não. O Senhor Doutor Dimas, Carlinhos da Ourotran esteve presente, e o Senhor Davidson queria que ele estivesse aqui presente, porque as pessoas gostam de cobrar, mas poucas pessoas que comparecem numa reunião, e nós fizemos quatro a cinco reuniões com esse Senhor Davidson, do DNIT, pra mim é um homem de mau caráter, porque se ele fosse humano ele estaria aqui presente, pra dar pelo menos uma palestra pra nós, porque ele prometeu nós, de fazer pra nós um sinal ali, de abrir a rodovia, colocar os quebra-molas, ele falou que não pudia, mas ia tomar nova providência que seria uma passarela ou o que fosse, mas ele não teve caráter nenhum, fez a gente de bobo. Taí o Doutor Dimas que não me deixa mentir e o Carlinhos da Ourotran, porque eu tiro uma meta para o Carlinhos que é um batalhador em Cachoeira do Campo. E me falo muito, porque Cachoeira, no dia do quebra-molas lá, que eles tiraram, antes tinham os guardas da Ourotran, eles tiraram o quebra-molas e colocou o radar. O radar é pra que? É muita pro DNIT, dinheiro pro bolso, pra sustentar pessoas que a gente não conheci. Então, eu sou Cachoeirense, tenho quarenta e um anos que eu moro aqui na cidade, defendo Cachoeira, sou indignado porque as pessoas só aparecem em Cachoeira para aproveitar, que nem eu falei um dia com Jaiminho Martins, que a rodovia três oito um ia fechar, ia passar o trânsito todo para Cachoeira do Campo, e realmente passou quinze dias, caiu lá, o trânsito veio para Cachoeira do Campo, virou um inferno a cidade aqui, não tinha como ninguém atravessar. E hoje tá aí, perderam lá no Portal, então nós vamos esperar perder mais vítimas? Igual hoje, quase aconteceu um atropelamento aqui, em frente ao ponto de táxi. O qual eu batalhei, o sinal que era para Cachoeira do Campo, eu sinto muito, ele está lá na Barra de Ouro Preto. Então eu acho, Ouro Preto é a preferência e Cachoeira é a esquecida. O trânsito de Ouro Preto é mais perigoso que Cachoeira do Campo, muito obrigado." Vereador Flávio Andrade: "Muito obrigado Branco. O Branco, ainda bem que você fica indignado, o importante é todo mundo se indignar mesmo pra tentar resolver. Kuruzu é o próximo inscrito, depois do Kuruzu é o Moarei, três minutos Kuruzu." Kuruzu: "Boa noite a todos e a todos. Eu estive uma vez com o Deputado Federal Virgílio Guimarães em Belo Horizonte com o Doutor Sebastião, que era o Diretor do DNIT aqui em Minas Gerais. Na ocasião o Deputado Virgílio Guimarães, fez uma emenda para o orçamento do Governo Federal, destinando um milhão e seiscentos mil para os trevos da Bocaina, de Amarantina e do Jacubas, pelo menos para ajudar um pouco, se esses um milhão e seiscentos não desse pra fazer completamente a obra, para que fizesse pelo menos uma parte. A Prefeitura perdeu esse recurso, não apresentou os projetos na hora certa, essa foi a informação que nós tivemos. Depois, o Branco bem lembrou aqui, que a uns dois anos e meio nós fizemos uma manifestação aqui, fechamos também a rodovia, não foi Branco? Dois anos e meio! Naquela época a Prefeitura divulgou uma nota dizendo que a obra tava pronta para começar. Saiu assim nos jornais, eu tenho até esse e-mail até hoje, enviado pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, mais ou menos assim: ' Obra da Pedro Aleixo, pronta para começar.' mais ou menos assim. Eu tenho a cópia desse e-mail. Esses dia eu vi o Prefeito dizer na rádio também, que foram feito os projetos para os trevos da Bocaina, Rodrigo Silva, Jacubas e duplicação da rodovia aqui. Eu não sei se a Câmara tem conhecimento desses projetos." Vereador Flávio Andrade: "Não." Kuruzu: "Não." Vereador Flávio Andrade: "Pelo menos eu não." Vereador Flávio Andrade: "Se a Câmara pudesse pedir ao Prefeito cópia desses projetos, pra que a gente, quem sabe apresentar por exemplo, e aí eu termino dizendo isso, primeiro que tem uma manifestação marcada para sábado as dez horas de novo aqui na Rodovia, ficou marcado naquele dia, as irmãs de Leleco estão aí, as dez horas, sábado agora. O pessoal da Associação de Moradores do Alto do Beleza tá aqui, lá do Vila Alegre também, o Zé Maria já está por dentro. Então, sábado às dez hora s novamente. E segundo, por fim é o seguinte, o Deputado Federal Gabriel Guimarães vai está aqui na segunda-feira, ele tem uma relação muito boa lá com o Deputado Jaiminho Martins, que é o Deputado que o Doutor Dimas apoiou. O Deputado Padre João, o Leleco trabalhou ou trabalha com ele, então que a gente pudesse na segunda-feira encontrar com o Deputado Gabriel Guimarães, Deputado Federal, e Doutor Dimas com o Deputado Jaiminho Martins, e o Leleco, e os amigos, companheiros do Movimento, que pudessem acionar o Padre João de forma que eu acho que esses três Deputados Federais tiverem envolvidos, isso aí eu acho um pouco improvável que não se resolvam o problema. Então era isso que eu queria dizer, obrigado." Vereador Flávio Andrade: "Obrigado Kuruzu, o último inscrito é o Moraei, enquanto o Moarei tiver falando, alguém que quiser inscrever para essa etapa de considerações se inscreva, e depois partiremos para a etapa final de propostas. Moarei por gentileza." Moarei: "Boa noite Doutor Dimas, boa noite Flávio Andrade, demais membros da Mesa, e o povo presente aqui. Eu sou o sargento Moraei pra quem não me conheci, trabalhei a vinte e dois anos na região de Ouro Preto e oito anos na polícia rodoviária. Então de rodovia eu entendo um pouco, como a Irmã Gisele falou aqui, a passarela nós viemos lutando aí a muito e muito tempo, muitas vezes eu fiz a travessia das crianças aí, que hoje são homens ali na Escola Nossa Senhora Auxiliadora, nos horários de sete, meio dia e as quatro da tarde, e diversas vezes tivemos problemas no trânsito ali com motorista alcoolizado, dirigindo caminhão, inclusive, eu fiz a apreensão do caminhão, na época foi até o Luciano Pedrosa, nós tivemos que chamar ele, era uma carreta, tivemos que conduzir o rapaz para Ouro Preto, e Cachoeira não tinha nem viatura. Hoje temos um privilégio aí, a Polícia Militar dispõe aí de viatura, e como se diz, aqui nós fizemos de tudo, na época que eu trabalhei aqui. Saí para Belo Horizonte, mas continuei atendendo a rodovia BR três cinco meia e como o pessoal conheci aqui também como rodovia dos Inconfidentes, e Pedro Aleixo nesse trecho de Cachoeira do Campo. A Rodovia dos Inconfidentes ou BR três cinco meia, ela é Federal, porém ela é de responsabilidade da Polícia Rodoviária através de convênio com o DNIT. As autuações que são feitas aqui, quarenta e cinco por cento são passadas para o Município, de Nova Lima, no trecho de Itabirito para Itabirito, no trecho de Ouro Preto para Ouro Preto, e Mariana, tá certo. Então é o seguinte, a Prefeitura de Ouro Preto também tem uma parcela de responsabilidade na questão de segurança do trânsito, porque ela recebe uma parte dessas autuações aí, quando são feitas autuações e transformadas em recurso financeiro. Quanto a solução para sanar esse problema aqui, nós teríamos que duplicar a rodovia, pelo menos nesse mesmo trecho no perímetro urbano aqui de Cachoeira do Campo, construir um trevo aqui com uma rotatória aqui dentro, próximo ao táxi ali, ponto de táxi, Rodrigo Silva também é muito precário, não tem trevo e Amarantina. Diversas vezes eu tive atendendo aí acidentes gravíssimos com mortes, inclusive, eu quero dar os pêsames aí pelo falecimento do pessoal lá no Portal, mas nós tivemos não só nesse caso, mas outros casos aí, inclusive aqui dentro do perímetro urbano, são várias vítimas aí do trânsito. Então nós precisamos melhorar, eu acompanhei a manifestação no dia vinte e um, hoje eu estou na reserva, mas eu tenho uma filha de sete anos que estuda lá na escola, e meus filhos que estudaram lá e hoje que estão na universidade e que já estão formando, são ex alunos de lá também. Então eu gostaria de parabenizar a todos aí por esse Movimento, e continuar e dizer que eu estou a disposição do pessoal aí." Vereador Flávio Andrade: "Obrigado Moarei. Ultimo inscrito é o Dudu da Associação de Moradores do Alto do Beleza, ninguém mais se inscreveu. Depois vamos para parte de propostas, Dudu por gentileza." Dudu: "Boa noite a todos, boa noite a Mesa, autoridades que estão aqui presentes, saíram várias propostas e," Vereador Flávio Andrade: "Fala mais próximo do microfone, sua voz é bonita, mas tem que falar no microfone." Dudu: "Então, diante de todas as propostas que vocês escutaram, eu espero que leve isso e tragam respostas para nós. Porque é um descaso mesmo essa rodovia aqui, a escola Nossa Senhora Auxiliadora, eu acho que esse radar aí é só pra encher bolso mesmo, é o que tá saindo, responsabilidade sobre a vida não se pregam. Pelo menos na rodovia não tá se pregando, esse Movimento, se estamos aqui hoje, diante de algumas autoridades, que órgãos desejados não estão aqui, por falta de responsabilidade, acho que filho também não deve ter. Devem ser indigente para não está representando a população. Como o Branco fala em indignação, eu também fico, que sou morador a quarenta e dois anos de Cachoeira do Campo, para atravessar essa avenida aí, eu nem sei se a avenida, a Pedro Aleixo, se é rodovia, até hoje não tem um projeto, não tem uma decisão concreta do que se fala. Nunca foi duplicada, nós não temos um sinal, é horroroso, e Cachoeira não está se preparando para tanto carro como tem hoje. Então, que a Mesa leve isso, essas propostas preocupantes para o povo. Mais preocupação nós vamos ter, mais responsabilidade vão surgir diante dessas rodovias, o centro de Cachoeira, não é só o centro não, existe hoje também um condomínio grande que vai surgir no Alto do Beleza. O asfalto que liga Casa Branca a Cachoeira do Campo, já é um transtorno, irresponsabilidade de tanta gente, nós precisamos que tem que ser duplicada, precisamos de ajuda, rever essa situação, com essa empresa que vai determinar esse empreendimento, vai atingir o tombador, se fala muito, ninguém grita, eu só fico olhando, então tem que tomar uma atitude. Muito obrigado à vocês." Vereador Flávio Andrade: "Gente, a Mesa agradece a fala do Dudu, lembrando que, estou tentando falar com o Leleco aqui, ele quer se manifestar, vou tentar por no viva voz pra ele falar, eu acho importante a gente ouvir o Leleco, ele está em Brasília, num compromisso que ele tinha assumido, mas como ele coordenou o trabalho, aquela mobilização toda, é uma pessoa importante pra gente, tentando ver se eu falo com ele, o que o Dudu lembrou, que é importante, que é isso, o empreendimento da Empresa é P.O Engenharia, prevê que a implantação de um condomínio com oitocentos lotes, indo desde o Alto do Beleza até Glaura. Nós temos discutido isso, fizemos uma reunião, Dudu e a Cleuza participaram com a gente, fizemos reunião em Glaura, em Ouro Preto, esse licenciamento tá em andamento, a mais ou menos um ano. Então Leleco, eu queria te colocar no viva voz só um pouquinho, tentar ver se a tecnologia nos ajuda aqui, Leleco, nós estamos numa audiência pública, tem mais ou menos umas sessenta pessoas participando, eu coloquei meu telefone no viva voz, vou colocar perto do microfone, pra você dar uma mensagem sua para as pessoas que estão aqui, por gentileza Leleco." Leleco: "Boa noite Flávio, boa noite todos os companheiros e cidadãos também de Cachoeira que estão aí mobilizados vítimas dos atingidos pelo trânsito, nós agradecemos a Câmara Municipal por realizar esta audiência pública aí, por que senão, não haveríamos aí, como vimos no último vinte e um de abril, (inaudível) e outros tantos morreram e se nada for feito e irão morrer ainda vítimas da violência no trânsito, por álcool ou de qualquer outra combinação (inaudível) . Infelizmente eu não pude está aí, (inaudível) queria que se pudesse cobrar dessa comissão retirada na Câmara, quais foram os andamentos dados nas reivindicações e queria dizer mais Flávio, é, uma decisão do povo aí, está presente, porque nosso povo, infelizmente ainda não acordou para as situações mais precárias da sua vida, e se o povo tomar a decisão de pressionar os governos, já que nós temos a notícia da ausência do DNIT, do DER e não sei se do Governo Federal, do Governo Estadual e também do Município. Eu tomei a decisão de passar à Câmara o Movimento de ajudar a Câmara a forma de pressionar os Governos para uma posição menos violenta ao trânsito em que a gente (inaudível) Movimento dos Atingidos e Vítimas do Trânsito, muito obrigado, me desculpa por não está aí, nós estamos aqui numa atividade da Moradia e da Vida que é fundamental também essa articulação." Vereador Flávio Andrade: "Obrigado Leleco, uma salva de palmas para o Leleco, faz favor gente, palmas pra você e um abraço grande Leleco. Gente, vamos entrar então na última etapa que são das propostas, algumas já foram apresentadas durante as falas, o Carlos sugeriu de dar um prazo ao DNIT para que ele faça os quebra-molas, se não os fizerem, a Ourotran com a Prefeitura os fará." Doutor Dimas com a palavra: "Eu queria dizer o seguinte, eu tinha dito ao Carlos até uma semana atrás, que a gente não ia nem aguardar essa reunião de hoje para fazer o quebra-molas, eu tinha pedido ao Carlos que independente disso faria o quebra-molas pela Prefeitura e nós arcaríamos com essa responsabilidade mesmo que o DNIT viesse tirar, nós não íamos permitir tirar, nós íamos sentar em cima e ficar, mas o Carlos falou, vamos esperar a reunião para ver se o DNIT vai está presente, pra gente cobrar do DNIT, mas eles não estão aqui presente. Então é uma omissão deles mesmos, e nós vamos dar o prazo mínimo Carlos, pra que isso aconteça, porque se isso não acontecer nós vamos colocar o quebra-molas pela Prefeitura de Ouro Preto." Vereador Flávio Andrade: "A outra proposta apresentada durante as falas é que se coloque mais Guardas Municipais para proteger as crianças durante a saída da aula, Carlos Mendes com a palavra por gentileza. O importante na fala ao microfone é que da uma retumbância que não é boa não, é porque tá gravando pra depois fazer a ata." Carlos Mendes: "A importância disso tudo é que nós procuremos a solução e não engambelar as pessoas. Eu não tenho Guardas suficientes para ficar em todos os horários ali, porque eu tenho várias escolas, eu tenho um turno de Guardas, somente de oito Guardas por turno, eu tenho trinta e oito Guardas Municipais. De trânsito é a metade, temos que ter um trabalho interno, eu tenho que atender toda Ouro Preto, tenho que atender o Centro Histórico, o Alto da Cruz que é o Centro, e daqui. Eu disponibilizo o que eu posso para aqui, mas eu tenho outras escolas, então não vamos engambelar, porque não temos Guardas suficientes. Fizemos o concurso público, foram aprovados, abrimos vagas para quarenta, foram aprovados trinta e três, destes trinta e três, alguns tomaram bomba, digamos assim, no exame físico, outros no psicotécnico, vão começar agora com dezessete Guardas para entrar. Então não é, nós não podemos procurarmos o tratamento paliativo e falso, nós temos que ir na realidade porque nós estamos tratando de vida, principalmente das crianças. Eu acho que, nós deveríamos esperar, não sei quantos dias vocês determinarão um prazo que não deverá ser longo, porque vida, e se não fizesse igual ao Doutor Dimas falou, vamos nós fazer os quebra-molas. Deitamos, ficamos, atravessamos o carro, o que for. O pessoal tem que aprender a respeitar, porque nós somos muito bonzinhos nesse período todo. Então tá na hora de fazer, então sem engambelar, toda vez que existe possibilidade eu mando a Guarda, como está esses dias, porque está mais tranquilo, mas tem hora que não dá pra trazer, tem Antônio Pereira, eu tenho Santa Rita, vários locais eu Centro Histórico para atender. Eu atenderia com prazer e viria, mas nós, frisando, não temos número suficiente de Guarda que é época do próprio crescimento da corporação e dos trabalhos ali dentro. Então eu acho, que a medida, conforme a própria irmã citou, quebra a travessia de pedestre, nós temos que continuar lutando, porque aquilo que vai ser o resultado, mas nós temos que empenhar mais, nós temos de ir, brigamos, de fazer movimento e parar mesmo, porque se não a gente não consegui ir a lugar nenhum não. Então eu acho que proposta do Doutor Dimas é muito boa, ele tinha me pré-determinado inclusive, contratamos caminhão de asfalto, esse asfalto como nós esperávamos que ele não foi desviado para o hospital, para fazer o trabalho ali. E nós faremos outro não é Doutor, pediremos outro caminhão para fazer em toda comunidade. Eu venho com meu pessoal, a Guarda Municipal, o pessoal de folga, já se prontificou para vir pra cá e ajudar e não tem dúvida não. Se eles não fizeram num prazo discutido com vocês, nós o faremos." Vereador Flávio Andrade: "Beleza Carlos, muito obrigado. O Branco tinha solicitado, quem tiver proposta levanta a mão tá gente, tinha algumas aqui anotadas, vamos anotar os nomes de quem tem proposta, por favor Branco." Branco: " Igual o Carlinhos citou aí que não tem Guardas Municipais para olhar ali, não é Carlinhos? Então eu pediria ao Doutor Dimas (alguém falou fora do microfone), mas então eu pediria à Prefeitura, você está presente, Flávio Andrade, que fizesse um ofício à Polícia Militar, que durante a patrulhamento deles em Cachoeira do Campo, que nesse horário de escola, que seria, que eles trabalham vinte e quatro horas igual eles falam, o horário de sete horas da manhã, as onze horas e as dezesseis horas e trinta, não é irmã Gisele, que eles ficassem ali até o horário da aula terminar, porque o trânsito está muito pesado, e eles não estão respeitando nem o radar, não está respeitando a vida de ninguém. Então eu pediria a Polícia Militar que ficasse nesse horário para nós, eu acharia que era melhor que ficar na Praça olhando um movimento parado." Vereador Flávio Andrade: "Registrado." Carlos Mendes:"Respondendo ao Branco, Flávio, você me dá licença. Conforme o sargento bem frisou, a rodovia é de responsabilidade Federal, assinado um convênio com a Polícia Militar do Estado, os Guardas Municipais que ficam ali, nem permitido é, porque eles não podem fazer. Nós fizemos de intrusão, somos intrusos de fazer aquilo, e podendo ser punido a qualquer momento. Nós fizemos porque temos que preservar a vida, temos a obrigação para com a nossa comunidade, mas não é de nossa responsabilidade. Nós não podemos mexer ali. Estamos fazendo, repito, porque respeito a comunidade, respeito as crianças ali, mas eu acho sim, que é muito válido, o Major, comandante novo que chegou é uma pessoa muito compreensiva, nós devemos sim, encaminhar Flávio, para a Polícia Militar, para que nos dê essa cobertura. Nós podemos até, ela faz dois dias, nós fizemos dois, aí fica fácil de remanejar." Vereador Flávio Andrade: " Gente, outra proposta a ser apresentada que Kuruzu tinha feito, é aquela que pedia os projetos à Prefeitura, a gente solicita lá e encaminha para a comunidade, (alguém falou fora do microfone). Tá na sequência aqui." Carlos Mendes: " O Flávio, eu tenho uma também para a comunidade, para o meu amigo Kuruzu também, o Projeto de duplicação da rodovia está pronto. Está, tem uma empresa, eu já levei até o Doutor Dimas lá, situado na Santa Efigênia, tá todo pronto e na mão do DNIT também, para que a gente possa fazer isso, só dependemos de Recurso Federal, não é responsabilidade, só dependemos da boa vontade e do poder de mobilização que nós podemos fazer, o Kuruzu sugeriu muito bem, que com o Doutor Jaime e os outros Deputados nós fazemos um bate bola com eles, para que eles pleiteiam junto ao DNIT para que nós possamos conseguir, com os Deputados eu acho que facilitará muito Flávio, que a gente possa conseguir. E só um esclarecimento para o Branco, o sinal luminoso da Barra, não é que viria pra cá, lá é do Departamento Municipal e aqui é Federal. Lá foi adquirido com recurso da Guarda Municipal o que nós não podemos interferir aqui." Vereador Flávio Andrade: " Já tem gente inscrita aqui, Tião, Kuruzu, Iraci e Geraldo, mas só para lembrar, então a ideia é que a gente solicite, Kuruzu tinha sugerido a questão dos projetos, a gente podia solicitar, convidar alguém do DNIT que venha a uma reunião nossa e apresentar esse projeto a Comunidade de Cachoeira do Campo, pode ser o caminho? Tudo bem? E esse encontro com os Deputados Federais, tinha sido sugerido, a palavra agora é para o Tião, Tião por gentileza. A gente sempre pedi que fale pelo microfone, mesmo que microfonia aqui não seja boa para registrar na gravação e registrar na ata o nosso trabalho, por favor Tião." Sebastião Evásio: "Boa noite a todos, desculpa o atraso, eu tinha um outro compromisso, talvez tenha sido colocado a proposta, com relação ao colégio já foram colocados, quando a gente sobe para o São Francisco, tem aquela travessia dos sinais, vi até o projeto, a duplicação, eu vi um tempo e não sei quando ele foi reformulado. Se havia esse sinal porque, eu que atravesso todos os dias, eu quero moro do outro lado da rodovia, porque tudo é aqui do lado de cá, casa lotérica, supermercado e nós temos hoje, ainda mais com a construção de novas residências, no alto da Vila Alegre, mais quatrocentos, quinhentas famílias, que vão residir ali, então vai aumentar ainda mais o fluxo de pessoas que tem que atravessar e hoje, tanto de manhã, quanto no início da tarde, principalmente, quem tenta atravessar a pé ou mesmo de carro, fica praticamente impossível. Então, e hoje tá impossível atravessar, imagina com o aumento, eu imagino daqui a um ano e meio, quase que impossível atravessar. Quem mora do outro lado, como eu moro do outro lado da via, praticamente noventa por cento das coisas tem que fazer do lado de cá. Então, no primeiro projeto que eu vi não havia sinalização naquele trecho, apenas a duplicação e era tudo direcionado para os veículos, os veículos sairiam ali, próximo ao correio, viria no posto e faria o contorno. Mas o pedestre não havia nada previsto neste primeiro projeto. Esse encontro, a proposta deste encontro com o DNIT junto com o projeto, dá pra gente discutir isso acho até viável." Vereador Flávio Andrade: "Na medida que eles vierem apresentar pra gente, a gente contrapropõe alguma coisa, pode ser Tião?" Sebastião Ervásio: " Contrapropõe nesse sentido aí, então tá, muito obrigado." Vereador Flávio Andrade: " Obrigado. O Carlos tem informação sobre isso Tião!" Carlos Mendes: " É só, esse projeto de travessia ele foi feito pela Ourotran e nós o passamos para o DNIT existe sinal luminoso, inclusive quando nós passamos para o DNIT, o Branco estava presente no dia, participou dessa reunião lá. Existe sim, um sinal para, nós procuramos zelar pela segurança." Doutor Dimas: "Inclusive Branco, vocês foram depois, eu tinha ido primeiro com o Carlinhos, discutido com o DNIT esse negócio dos sinais, falado que não poderia colocar sinal em Rodovia Federal, mas porque que não se pode colocar sinal? Se tem várias Rodovias Federais que são colocadas com sinal que nós já vimos! Não, presentes, então foi colocado e colocado sim, então nós voltamos, vocês foram até depois lá definiram isso. Então existe esse projeto com sinalização sim. Agora, tem que cobrar do DNIT para se colocar." (alguém falou fora do microfone) Doutor Dimas: " é Rodovia dos Inconfidentes e Avenida Pedro Aleixo porque deu-se o nome porque corta a cidade, o distrito de Cachoeira do Campo, eles colocaram nome de Avenida Pedro Aleixo aqui, na realidade é Rodovia dos Inconfidentes." (alguém falou fora do microfone) Doutor Dimas: "BR três cinco meia de qualquer maneira." Vereador Flávio Andrade: "Gente, nós temos inscritos o Kuruzu, Iraci, Geraldo e o Beto. Enquanto o Kuruzu estiver falando a gente aceita ainda inscrições para propostas e aí vamos terminar a audiência pública pra gente poder encaminhar as questões aqui colocadas. Kuruzu por gentileza." Kuruzu: (inaudível) que horas que é?." Vereador Flávio Andrade:"Vamos tentar articular isso depois, pode ser? (inaudível) vamos tentar na hora que terminar aqui a gente combina. Enquanto a Iraci estiver falando, quem quiser se inscrever falar frente a proposta, se inscreva, a gente termina as falas aqui e encerramos a audiência pública, por favor Iraci." Iraci:"Boa noite a todos. A respeito do que ele falou ali, a Guarda Municipal ele tem muitas obrigações por fora, e não poderia está disponível para proteger as crianças, então a única coisa que eu queria deixar no ar é essa pergunta, o que é mais importante? Um Guarda Municipal numa Praça multando um pai que para numa farmácia pra comprar um remédio pra seu filho ou numa padaria para comprar um pão, ou uma vida dele dentro de um caixão na BR? Só isso!" Carlos Mendes: " O Iraci, eu não falei que a Guarda Municipal não está para proteger crianças, eu citei que nós temos inúmeros colégios para fazer esse tipo de proteção. Então nós temos de ficar aqui, nós temos de ficar na travessia da Escola da Barra, nós temos que ficar na travessia ali do bairro São Cristóvão, porque hoje as crianças estudam na FEBEM, por causa do risco da escola eles atravessam a pista, nós temos risco eminente lá no Antônio Pereira, então, eu estou frisando unicamente nesses detalhes. Agora, quando existe multa no trânsito, a multa é justamente para educar o motorista, que é uma forma de mexer no bolso pra ele aprender, para não atropelar, pra não matar. É tanto, que nós não buscamos só multas, é só naqueles reincidentes nós temos feito efetivamente como fizemos ontem, com a participação de escola de Cachoeira do Campo, um trabalho de conscientização e o que nós fizemos em toda as escolas, visitando todas elas, levando a trânsitolandia, começando com as crianças e adolescentes para que nós não tenhamos esse problema que estão surgindo agora." Vereador Flávio Andrade: " Obrigado. Então nós temos agora inscritos, Geraldo, Beto e a Cleuza, o Marcos da Mesa quer falar também, dar alguma informação?." Marco Antônio Medírcio: "Eu quando venho nessas audiências públicas, evito falar e ouvir mais e anotar, porque eu faço parte de uma equipe mais técnica e geralmente as coisas que eu falo vem com uma frieza que não condiz com uma audiência pública como essa. Mas eu estou vendo alguns comentários com respeito a Guarda Municipal, a respeito de priorizar a implantação de um semáforo em Ouro Preto, ao invés de fazer na Rodovia, mas tem uma questão que é delicada, é a questão da competência. Nós temos a Rodovia de competência do DNIT, e temos uma parte que é de competência do Estado, só que ela corta um perímetro urbano. Um policial rodoviário federal, o chefe dele tá lá em Brasília. Então esse calor que tem na reunião não afeta a ele, afeta a nós que somos da cidade, mas nós temos que parar um pouco também e pensar no seguinte, esse Guarda Municipal, ele pode simplesmente fazer o que nós queremos? Teve um evento aqui em Cachoeira do Campo no final da semana passada, eu acho importante falar isso para as pessoas saberem a dimensão do problema. O Guarda Municipal ele tem a competência de assegurar os bens públicos municipais apenas, mas quando ele tá num evento em que acontece uma confusão e não tem um Policial Militar é que tem a competência legal de tomar providências, ele acaba interferindo pra tentar resolver a questão. Na semana passada um Guarda fez isso, foi agredido, foi chamado a Polícia Militar para apoiá-lo e a Polícia Militar acabou dando ordem de prisão para o Guarda Municipal falando que ele não tinha competência para fazer o que ele fez. Então o Carlos falou aqui uma questão, que eu acho importante destacar para as pessoas perceberem isso. A gente tá fazendo isso de intrusão, porque nós realmente sabemos onde dói. Quando a questão acontece com algum munícipe, dói em quem é do Município, mas não se pode exigir mais do que a Guarda pode fazer. Eu acho que, ela vai continuar fazendo sim, enquanto o DNIT for omisso, enquanto o DER for omisso, e se eles vierem aqui pra punir a Guarda Municipal, aí nós temos o nosso corpo técnico jurídico pra tentar defendê-los e para tentar dar esse respaldo, mas a população tem que se mobilizar e apoiar a Guarda, e não tentar exigir mais do que ela pode fazer. Me desculpem de novo, eu não costumo falar em audiência pública, porque eu sempre tenho um discurso mais técnico, mais frio, que não atendi aos anseios das pessoas, mas eu acho que é importante destacar isso. Nós estamos juntos, mas precisamos que vocês compreendam as nossas limitações. Vereador Flávio Andrade: "Obrigado Marco. Então estão inscritos o Geraldo, o Beto e a Cleuza. Geraldo então com a palavra por três minutos, por favor Geraldo." Geraldo: "Boa noite à Mesa, boa noite representantes, meu nome é Geraldo, muitas pessoas aqui me conhecem, eu sou um dos representantes do bairro Metalúrgico, e gostaria de saber também a respeito do, em relação a segurança, se a partir de amanhã, se por exemplo, ele puder está disponibilizando coletes ou placas sinalizadoras, eu tenho a certeza que muitas pessoas aqui, vão poder ajudar. Já que a Guarda tem o seu limite delimitado, então nós podemos, pessoas comunitárias, possam está nos ajudando de uma certa forma. Não vamos deixar para depois de amanhã, porque o acidente ele não está avisando não, pode acontecer a qualquer momento. Então eu gostaria de saber dele, se a partir de amanhã ele pode está mobilizando placas de emergência, porque saindo daqui hoje, se nós vamos aguardar resposta de autoridade para alguma coisa e o tempo está passando, e o acidente não está esperando, não está avisando, eu gostaria de sabe dele e nós estamos aqui para trabalhar em conjunto, em comunidade, nós precisamos que Cachoeira cresça junto. Não é as críticas, as críticas é construtivas, nós precisamos crescer a cada momento, a cada instante. Aí eu gostaria de saber dele, aproveitando essa oportunidade, porque nós estamos aí é para ajudar, somar, obrigado." Vereador Flávio Andrade: "Obrigado a você Geraldo. Peço ao Diretor que informe se isso é possível." Carlos Mendes: "Nós gostaríamos de responder o seguinte, em hipótese nenhuma nós podemos interferir na Rodovia dos Inconfidentes com placa de nenhum tipo. É de competência do DNIT. Nós seremos processados, a Prefeitura processada, se interferirmos, é o que o Marco acabou de falar. Nós estamos mexendo lá, porque nós estamos enxergando a dificuldade de nossas crianças, de nossos idosos e da comunidade em geral. Estamos fazendo no linguajar popular, no peito, porque não é permitido que façamos isso. E quanto, fornecer colete para as pessoas para fazer esse tipo de trabalho, nós não temos competência para tal, no momento em que nós não podemos fazer. Então esses Guardas Municipais que ficam na BR fazendo esse trabalho, eles podem ser detidos a qualquer momento, porque não é de competência. Nós fizemos apenas frisando aqui que nós estamos vendo. Eu acho que o caminho tem que ser esse, eu acho que o Doutor Dimas, a Câmara Municipal, tem que nos ajudar para acelerar a entrada de novos Guardas, para que nós possamos efetivamente atender Cachoeira do Campo. É tanto é que eu coloquei já uma viatura da Guarda e três Guardas, mas como eu frisei, mas não é todo dia que eles podem ficar. Tem dia que eu tenho oito Guardas pra trabalhar, porque além desses poucos números que eu tenho, eu tenho o trabalho interno, eu tenho o trabalho de, tenho as pessoas em férias, tenho as pessoas doentes, eu tenho Guarda que sai pela manhã para recolher tanto em Mariana, Itabirito e Ouro Preto leite materno para levar para o hospital, então nós temos algumas outras funções pertinente que a gente tem que executar. Eu queria muito fazer esse trabalho que você está pedindo, mas eu não estou aqui para engambelar, não estou aqui para mentir. Vamos dizer a verdade conforme você disse, dar as mãos e procurar uma solução cabível para que nós possamos, pelo menos, no mínimo, preservar a vida." Vereador Flávio Andrade: " Geraldo, eu acho que sua ideia foi boa, mas eu acho como o Carlos falou, a Lei determina o que a Prefeitura pode fazer, o que que o Estado pode ou deve fazer. Vai ter que ter uma intromissão da Prefeitura nessa estrada. Eu acho que nós devemos guardar para os quebra-molas, ao invés de ser com placa só, vamos guardar essa briga para por quebra-molas que a Prefeitura põe sem esperar o DNIT acho que seria aí o nosso grito maior e acho que tentar ver entre nós aqui, um prazo que poderia estabelecer para esperar o DNIT, se fizer, a gente pede a Prefeitura que faça isso. Eu acho sua ideia boa, mas infelizmente pode dar problema para Prefeitura e a Guarda Municipal se acatar a sugestão. Beto é o próximo inscrito, é o penúltimo." Beto: " Bom, primeiro é o seguinte, já tem uma pauta aqui que foi estabelecida na manifestação lá, algumas coisas cabe à Prefeitura, não é isso? Construção de pista de caminhada passarela (inaudível) da saúde. Eu gostaria de por essa pauta para que encaminhe aos responsáveis pelos setores e que se determina um plano de trabalho com prazo, está certo, para ser cumprido. Isso já foi encaminhado, a gente gostaria de pegar o plano de trabalho com prazo. Com relação a manifestação de sábado, gostaria que essa manifestação fosse feita no sábado e no sábado seguinte já fosse colocado os obstáculos. A Prefeitura pré-dispos a fazer pode ser assim? Começaria aqui em Cachoeira e pegaria todo o circuito que precisa de obstáculo. Não é só Cachoeira, nós estamos comentando aqui de Cachoeira, do Trevo lá de Saramenha, nós estamos comentando aqui de outros trechos que são perigosos também. Então começaria nesse aqui que tem a questão da escola e nisso eu gostaria de pedir uma colaboração do pessoal da Ourotran lá, pelo menos nessa situação emergencial, até que se faça obstáculo que pelo menos um Guarda fosse nos horários de travessia fazer a travessia das crianças lá, para evitar um problema. Isso até que se tenha o efetivo que tá precisando lá, que precisa de fazer. Pediu trinta e três e tem dezessete, tem que abrir novo concurso para ter os trinta e três, pelo o que eu entendi, parece que você precisa de trinta e três, então tem que se abrir novo concurso aí, tá certo. Então pode ser assim? Essa pauta está aqui com você, pode pegar." Vereador Flávio Andrade: "Tá anotado." Beto: "E que se estabeleça um plano, plano de trabalho. E eu sugeriria que, a gente fez manifestações e de prazo em prazo, e de tempo em tempo, não cumpriu meta, faz a manifestação, para de novo, e que seja assim até que se resolva, inclusive as passarelas, e todas as questões que estão sendo colocadas aí. Tá certo, então é cumprir toda pauta de reivindicação por prazo, estabelecer prazo, não cumpriu, para de novo, é assim que tem que ser feito. E prazo negociado com a sociedade. Se não o cara pode por um prazo de um ano ou dois anos e aí? Não podemos esperar esse tempo todo. Outra coisa, retorno imediato eu já falei aqui, então pode ser no próximo sábado, passa mais esse sábado e no próximo sábado a gente mete um obstáculo lá? Pode ser? Vereador Flávio Andrade: "Ta anotado aqui." Beto: "Podemos discutir isso? Porque aí já começa a resolver o problema. E outra coisa, a gente precisa do estudo técnico da malha rodoviária, porque tá aumentando o número de, tem previsão aqui de investimento para Ouro Preto, em Santo Antônio do Leite, investimento siderúrgico de alto porte, isso, saiu aí que a MMX com o pessoal Chinês, Ouro Preto não está estruturado para isso, inclusive vai afetar a malha rodoviária, porque caminhões vão transportar minério aí com força, inclusive, nós corremos o risco de ficar igual Cachoeira do Campo, sem água e sem nada. Então a cidade tem que talvez se mobilizar pra ter uma audiência pública com relação a esse assunto também. Vamos tentar promover uma audiência pública nesse respeito aí mais pra frente. Então, para ajudar lá o companheiro da Ourotran, essa parte da coleta de leite não poderia passar lá para a Secretaria de Saúde para se disponibilizar uma pessoa? é coisa de estudar! É só estudar, porque saúde, tem a Secretaria de Saúde que poderia está fazendo esse apoio, aí sobraria disponibilidade pra você. É uma sugestão que tem que ser discutida. Então é isso aí, primordialmente que cumpra isso aqui, faça um estudo técnico, porque a Novelis está com um problema de caminhões tombados, nem contemplados foram nos estudos feitos aqui, poderia ter colocado na discussão isso aí, pra ver se a gente faz algum estudo ali, porque, ali que eu me lembro foram seis caminhões que foram tombados, aquela região ali, inclusive, recentemente o de asfalto aí. O Cabo Campos morreu naquela rodovia, o José Raimundo morreu no trevo que eu estou falando aqui, teve os casos de Cachoeira do Campo que morreu várias pessoas aqui, fora os que já passaram e a gente não recorda aqui de imediato. Então é isso aí que eu gostaria e seriedade nas coisas, sábado fazemos e se possível se sábado já pudéssemos apresentar a proposta de trabalho com as ações previstas nos prazos aí seria o ideal. É isso aí." Vereador Flávio Andrade: "Obrigado Beto, a última inscrita é a Cleuza." Cleuza: "Bom gente, é só reforçar a decisão que nós tivemos na última manifestação no dia vinte e um, que foi que a gente continuaria manifestando, porque a dois anos e meio nós fizemos a manifestação, nos enganaram, nós paramos e acreditamos nas promessas e ficou por isso mesmo. Então nós decidimos na última manifestação que enquanto não se tiver obras, enquanto a gente não ver o resultado, nós não vamos parar de manifestar. Porque não adianta só a gente ficar indignado dentro de nossas casas, indignados com os vizinhos, então a gente tem que mostrar a nossa força. E nós do Alto do Beleza, a gente é exemplo de que a união do povo faz a força, com certeza. Se o povo soubesse a força que tem quando se une, muitas coisas a gente vai conseguir. Então, sábado às dez horas, a gente pedi a ajuda da irmã Gisele que já tem colaborado tanto com a gente, para está incentivando os pais para está participando também, a gente estava conversando lá na escola Padre Afonso também e convido Cachoeira para está participando com a gente no sábado às dez horas da manhã." Vereador Flávio Andrade: " Obrigado Cleuza. O Carlos pediu a palavra para fazer um esclarecimento." Carlos Mendes: " Nós mostramos aqui a nossa preocupação com a Rodovia Federal, mas eu quero deixar bem claro pra todo mundo que nós estamos preocupados com as Estaduais. A Federal por exemplo no trevo da Jacuba, aquela modificação ali foi feita pela Ourotran. Nós fizemos mais ou menos no peito, estamos mantendo e reduzimos ali o acidente, sensivelmente. Quanto a Rodovia Estadual, a comunidade ali de Saramenha e aquele lamentável acidente que aconteceu ali na chegada de Ouro Preto, nós, ontem, por determinação, por convite do Doutor Dimas, o Diretor do DER veio pra cá para Ouro Preto ontem, nós discutimos e ficou agendado para quarta-feira, com o Vereador Flávio Andrade, agendou, nós vamos discutir com ele e tentar buscar uma solução para que resolvemos a área Estadual, tanto a entrada de Ouro Preto quanto a saída para Mariana, quanto ali a Estrada Real, nós estaremos na quarta-feira não é Flávio, já confirmado com o Diretor, estaremos discutindo lá. Não falando de segurança, mas também preocupado com o que nós podemos proporcionar a comunidade de Cachoeira do Campo, e como a Gerdau é na região de Miguel Burnier e está abrindo muito campo de serviço, seguindo determinação do Doutor Dimas, e para que nós possamos gerar emprego em Cachoeira, no dia quatro, nós estaremos inaugurando a linha de ônibus de Cachoeira do Campo e Miguel Burnier para que nós possamos pelo menos, levar o trabalhador e trazê-lo." Vereador Flávio Andrade: "Nossas inscrições acabaram, mas o Muarei pediu a palavra, ex Policial Rodoviário Federal, nós não podemos...(alguém falou fora do microfone) Vereador Flávio Andrade: "Carlos, alguma notícia sobre isso Carlos?" Carlos Mendes: "O que o DNIT alega é que não pode fazer a faixa de pedestre em Rodovia, porque segundo entendimento do DNIT, existem aqueles que param na faixa, nós temos exemplos até mesmo dentro da cidade, e aqueles que cortam, como a própria irmã citou, cortando pela direita. Então é temeroso que uma faixa de pedestre porque, dá uma segurança aparente, mas nós não acreditamos que seja. Nós poderíamos fazer interferência sim, de dez em dez metros, ao longo de duzentos metros, de faixas brancas, chamando a atenção, aqueles que foram colocados no meio do asfalto, aqueles pregões, aqueles tachões para evitarmos que ultrapasse. Mas o gente, a irmã tem toda razão dos vinte anos de briga dela, mas nós temos de brigar, fazer, viu Doutor Dimas, procurarmos fazer a travessia de pedestre, e para que todos durmam com uma preocupação, pra que ninguém, nenhum de nós, esmorecemos, eu queria que vocês na hora de dormir, pensassem no Alphaville, onde tem aquele haras maravilhoso, a direita de quem vai daqui pra lá, o DNIT fez ali um belo passeio, com travessia, com toda segurança, e pra nós com quase dezoito mil habitantes nada. Então nós temos de citar aquilo como exemplo, porque que ali pode e pra nós nada. Será que é o recurso financeiro que vai fazê-lo? Então eu agradeço a vocês todos, eu coloco, tanto a Guarda Municipal quanto o Departamento de Trânsito a disposição de vocês, eu estou pronto a qualquer momento que vocês me convidarem para participar de alguma reunião, e podem contar, nós iremos não só participar de reuniões, como iremos trabalhar para que nós possamos no mínimo, oferecer mais segurança no trânsito e melhor qualidade de vida, muito obrigado." Vereador Flávio Andrade: "Gente, os encaminhamentos então aprovados, primeiro, A Prefeitura pedir ao DNIT o projeto dos trevos, para que eles venham apresentar a comunidade. Um ofício da Prefeitura à Polícia Militar de Minas Gerais, solicitando a proteção das crianças no horário de saída de aula. Encaminhar essa pauta, o que o Beto sugeriu, a Prefeitura pedindo plano de trabalho com os prazos, que possa ser resolvido o que a ela compete, aos outros também, Prefeitura e outros, a outra sugestão, lembrando a manifestação sábado às dez horas e que se estabeleça os prazos para que o DNIT responda, e se não o fizer, que a Prefeitura implante os quebra-molas no outro sábado, seria a partir de dez dias, a partir daqui. E a outra coisa, que eu acho que foi falado e que eu acho que seria importante, que a gente peça ao DNIT o estudo técnico desse trecho. Engenharia de Trânsito hoje é uma ciência, não é achometro, a gente pode achar que pode por uma coisa ali, mas tem engenheiros pra isso. Então eu sugiro que a gente solicite ao DNIT, já que a duplicação não sai, que a gente possa, enquanto não sai a duplicação, o que pode ser feito mesmo, pra poder melhorar a segurança. É um sinal luminoso, é uma faixa de pedestre, o que poderia ser feito para que melhorasse a segurança ali. Mais alguma ideia ou era essas que foram apresentadas? Certinho! Gente nós não temos como falei antes, às vezes as coisas vão mais devagar do jeito que a gente queria que elas fossem. O importante é nós não estarmos parados, demos mais um passo hoje, acredito que com essas sete propostas encaminhadas aqui, vamos conseguir avançar mais, e o que não podemos deixar é de estar mobilizados para cobrar isso da Prefeitura, da Ourotran, da Câmara, do DNIT e quem quer que seja, certo! Eu queria então agradecer a presença de todos, tivemos mais de cinquenta pessoas reunidos, agradecer a presença, por mais esse momento de cidadania que nós praticamos." Não havendo mais nada a tratar, a audiência pública foi encerrada pelo Presidente e, para constar, Marcelo Sérgio de Oliveira Rocha, Agente Legislativo I desta Casa, lavrou esta ata em vinte e sete de junho de dois mil e doze.