ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O PROJETO DE LEI QUE VISA O FECHAMENTO, AOS DOMINGOS, DE RUAS DA CIDADE

Aos seis dias do mês de maio de dois mil e treze deu-se início a Audiência Pública sobre o fechamento aos domingos de ruas da cidade. Vereador Francisco de Assis: "Boa noite, então é uma satisfação muito grande estar aqui, agradecer as pessoas que vieram, a gente percebe a casa cheia, isso é um sinal de que é um tema que mexe com as pessoas e merece uma discussão bem democrática e faço planos que saiamos daqui com boas resoluções. As resoluções em prol de Ouro Preto, da cultura, da arte, da geração de renda, da valorização da Cultura e do Turismo que é um dos nossos objetivos, eu gostaria de chamar para compor conosco aqui o Vereador Allysson Gugu, o senhor Raimundo Saraiva - Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ouro Preto - a quem de pronto eu já agradeço o interesse, a cessão a essa importante Casa, para esse importante tema também, a Sônia Maria da ABIH, Sônia Viana, é porque está errado aqui Sônia, eu fiquei não é possível que o nome dela é assim eu nunca soube, Sônia Viana - Presidente da ABIH -, queria chamar o Arnaldo Pimenta - representante da Coordenação do Acadias, Associação Comunitária do Antônio Dias - e sinto aqui a presença do nosso Carlos Alberto, também membro dessa executiva que está correndo atrás dos interesses do bairro, Tenente Geovane Mendes representando o Comandante do Quinquagésimo Segundo Batalhão da Polícia Militar, Major Adriano, Comandante Alexandre Nunes de Oliveira, Comandante da Guarda Municipal de Ouro Preto, Selmar Ataíde Júnior Diretor de Promoção e Extensão Cultural da Faop - Fundação de Arte de Ouro Preto, gostaria de citar aqui algumas pessoas, perdão se por equívoco deixar de citar alguma, é com grande satisfação que nós recebemos aqui os alunos e o Professor Hugo Araújo do Curso de Agente de Formações Turísticas, o Pronatec Copa, parceria com o Senac que nos deu a honra de prestigiar essa audiência hoje, muito obrigado. Levanta a mão os alunos da Pronatec, já começaram na prática o curso, citar a Maria Cecilia Trópia representando a Associação Lareira de Nazaré, obrigado pela presença e os grupos de artesãos aqui presentes, de Guias de Turismo, moradores e cidadãos, vamos logo ao assunto. O nosso assunto dessa noite é discutirmos o Projeto de Lei da nossa autoria que trata sobre o fechamento as domingos das Ruas São José, Getúlio Vargas alternando com a Praça Antônio Dias, Rua Aleijadinho, Bernardo de Vasconcelos, para sediarem projetos culturais e de exposição de artesanatos. Antes eu queria combinar com as pessoas da mesa, eu vou fazer uma explanação de cinco minutos, passo a palavra a todos, que também queira falar sobre o tema e em seguida nós abrimos para o público, eu sugiro que durante as nossas falas as pessoas procurem a Beth, que está ali com o cartãozinho na mão para que façam as inscrições e a gente vai respondendo e fazendo esse bate bola democrático aqui e ao final da exposição dos membros da mesa a gente coloca também como prazo final para as pessoas que querem se manifestar pode ser? Obrigado. Primeiramente novamente boa noite e quando nós pensamos em apresentar esse Projeto, ele partiu de um sentimento coletivo, que nós percebemos na cidade, de pessoas que estiveram envolvidas num primeiro momento, meio que laboratorial a época, dessa iniciativa de se buscar, trazer para a rua São José, com o intitulado como 'Arte na rua'. Um projeto que pudesse congregar o artesanato, a música, o teatro e com isso também um espaço de lazer para a família ouropretana, assim como para os nossos turistas. Projeto que começou muito bem, mas houve alguns questionamentos do entorno, eu me lembro da época do saudoso e querido padre Simões mesmo, que questionava o acesso ao Museu de Arte Sacra do Pilar pela Rua da escadinha, acesso que hoje não existe mais inclusive e de outros moradores. E foi um projeto que veio, as vezes, meio que truncado mas aconteceu, houveram algumas reedições, não exatamente com o mesmo nome, mas a gente percebia esse interesse das pessoas apropriarem esses espaços, ter esses espaços mais humanizados, fazer desses espaços, um espaço também de lazer sem necessariamente a presença do veículo, do automóvel. E da mesma forma os moradores do Antônio Dias iniciaram um projeto que culminou inclusive no Projeto Antônio Dias de Cultura onde eles começaram também a utilizar das ruas e me lembro que criando nesse processo laboratorial no Festival de Inverno. E isso passou a ser também um clamor do bairro Antônio Dias, bairro que passou nos últimos anos por um sério e requintado investimento, do ponto de vista do atrativo turístico. A gente sabe que abriu-se uma série de cafés, de pousadas, restaurantes, o bairro começou a respirar algo que até então era pensado somente do lado mocotó, vamos dizer assim, da eterna rivalidade jacubas e mocotós. Então o que eu queria mais deixar claro, é que esse projeto é um projeto que ele está totalmente em aberto, a não ser o tema mor, que é o fechamento das ruas, mas elas podem ser pensadas quais ruas serão fechadas. A ideia é trabalhar nessa alternância quinzenal para que se contemple tanto do lado de lá quanto do lado do Antônio Dias e se prevê no projeto uma comissão curadora, comissão organizadora seria composta por membro do Poder Executivo, da Associação Comercial, de Artistas, do Conselho Municipal de Cultura, do Conselho Municipal de Turismo e seria essa comissão que iria traçar na verdade o direcionamento desses trabalhos, há vícios de iniciativas em qualquer Lei que possa gerar gastos para a Municipalidade, para o Executivo. Então o projeto na verdade, ele não prevê investimento do Município, mas sugere que o Município invista de uma graça diversificada de atrações. Que traga os seus artistas para a rua de mais diversos segmentos e também é uma intenção assim como aconteceu nos últimos anos e que essas parcerias sejam feitas a partir da Sociedade Civil organizada e Poder Público. Um ponto também importante é que se tratava, a princípio, é bom deixar claro aqui, da rua São José e rua Getúlio Vargas e do lado do Antônio Dias, a rua Bernardo de Vasconcelos, rua do Aleijadinho e Praça do Antônio Dias. Então isso é um escopo, que nós podemos essa noite discutir muito sobre isso, o horário seria de nove às vinte e uma horas ou seja, doze horas dessas ruas fechadas. Então eu passo a palavra para o Vereador Alysson Gugu e em seguida eu vou passar para os membros aqui e depois a gente abre o bate papo". Vereador Alysson Pedrosa Maia: "Boa noite a todos e a todas, nessa mesa, a importância eu queria começar conversar com vocês dando um depoimento. No ano de dois mil e oito, eu sou artesão, estou Vereador neste Município, é de conhecimento de todos, sou também artesão e participei, brevemente viu gente, no ano de dois mil e oito, salvo engano, de uma exposição que permaneceu na rua São José. Várias participantes estão aqui, a Justina, a dona Maria José, as meninas estão com vergonha aqui, estão levantando a mão. Pois é, isso mostra o quanto é importante resgatar principalmente porque o artesanato, a musicalidade, a cultura, nossa diversidade de cultura, porque Ouro Preto hoje, não é verdade? Ouro Preto é um Museu aberto e nós temos os nossos jovens principalmente reclamando todos os dias que Ouro Preto não tem o que fazer, não tem nada para fazer em Ouro Preto, nós temos um costume muito ruim, gostoso numa parte da vida da gente, ruim para o nosso futuro e que tem se tornado de grande preocupação que é o consumo de bebida alcoólica, principalmente, de outras substâncias ilícitas e quando se fala que não tem nada o que fazer em Ouro Preto nós temos muito o que fazer em Ouro Preto, não é verdade? Então essa proposição do fechamento dessas ruas, que o nosso Vereador, nobre Vereador Chiquinho vem trazendo para vocês, para nós na Câmara, para o Executivo, se torna também uma ferramenta para que a gente mostre para os nossos jovens, à nossa população ouropretana que Ouro Preto tem sim o que fazer e muito o que fazer aqui. Nós podemos resgatar não só os jovens mas aquelas pessoas que estão hoje dentro de suas casas caindo, as vezes, em depressão e elas com os artesanatos, com o fato de saírem de casa, de prepararem durante sua semana seus materiais, de resgatar também essa turma que pode passar por diversos problemas. Então é o que nós queremos aqui hoje, é que venha vocês, a Sociedade Organizada, os representantes dos artesãos, as associações comunitárias, a nossa guarda municipal, a levantar um tema que é tão fácil, tão simples de resolver. Eu fico muito sentido, muito chateado que o nosso Secretário de Turismo não está presente, isto está ligado diretamente a ele, não é verdade Vereador? Então, é um tema de talvez pouca perspectividade mas é de muita importância, então é muito triste quando a gente percebe que todos vocês numa segunda-feira estão todos aqui presentes, preocupados com o que pode acontecer com a nossa cidade, se envolvido com os problemas e o Executivo não comparece. Mas em fim, eu gostaria de deixar para vocês aqui é que me fez muito bem participar como artesão e eu já envolvido na política percebi o quanto isso é importante para vocês que participaram comigo, para mim foi muito importante, para a nossa juventude e para a nossa cidade que respira todos os dias a cultura, a história, é só isto neste momento". Vereador Francisco de Assis: "Passo a palavra ao Arnaldo Pimenta representante da Acadias, Associação de Moradores do Antônio Dias". Arnaldo Pimenta: "Boa noite a todos, cumprimento a Mesa, é uma honra estar numa reunião com os nossos Vereadores, temos vários representatividade aqui, temos o Siame, a Efigênia Carabina, temos várias pessoas e o que Antônio Dias vem pedir aqui é a compreensão de todos, que hoje nós temos a Faop que está no Bairro Antônio Dias, representado pelo Selmar que nos ajuda muito ali. Então com a ajuda da Faop está muito mais tranquilo se trabalhar pelo Antônio Dias, como é praticamente todo mundo de Antônio Dias, um ou outro que eu acho que pode ser que não queira, nós temos hotéis, nós temos o nosso pessoal de pintura, nós temos o pessoal de bordado que é o pedido de Antônio Dias que seja dividido se possível com Antônio Dias a Rua São José. Esse é o pedido da população, não é a primeira vez que é feito isso lá, quem pode falar melhor sobre isso é o Selmar que tem essa ajuda que dar para a gente. Quero agradecê-lo junto com todos os outros participantes da festa que nós fizemos de Santa Cruz que terminou ontem, foi um sucesso, sem brigas, a PM representando muito bem, a Guarda Municipal no seu trabalho, então eu só tenho que agradecer, qualquer outra dúvida que precisarem é só perguntarem para nós, obrigado". Vereador Francisco de Assis: "Passo a palavra ao Raimundo Saraiva, representante da Associação Comercial e Empresarial de Ouro Preto". Raimundo Saraiva: "Boa noite a todos, eu pensei de começar aqui agradecendo a presença do pessoal de Jacuba, de Mocotó, mas ele se adiantou aqui e falou isso. Boa noite a mesa, boa noite Chiquinho, quero agradecer aqui pela honra de apresentar esse projeto aqui, essa discussão na Associação Comercial. Eu queria dizer que quando eu recebi o minuto do projeto imediatamente eu levei isso para uma reunião de Diretoria e todos aprovaram, todos os presentes, a gente tinha praticamente setenta por cento da nossa Diretoria. Além na qualidade de Presidente da Associação Comercial aprovo o projeto e, aprovo não, sou a favor do projeto e quero dizer também que boa parte dos Diretores da Associação Comercial também aprovam. Eu queria falar um pouquinho da experiência que nós estivemos aqui num evento similar nesse mesmo molde em dois mil e dez, que já foi referido aqui através do Gugu, do Vereador Gugu que estava expondo também nessa época e naquela época eu era coordenador. Nós tivemos a parceria do Convention Bureau, da Associação Comercial e da Prefeitura, a Prefeitura na verdade entrou com o nome só, a gente não teve apoio financeiro e nem de logística também, isso foi dada pela Associação Comercial. Todos vocês, não sei se todos conhecem, estavam aqui naquela época em dois mil e dez foi, nós começamos em maio e fizemos quatro eventos seguidos, coordenados pela Associação Comercial. Na época a gente pensou de se fazer uma enquete aqui na portaria de Assistência Social, colocamos uma urna e colocamos papel e caneta para que as pessoas pudessem sugerir, opinar, criticar e tal, para a nossa surpresa a gente teve praticamente noventa por cento de aprovação, todos ficaram muito satisfeitos inclusive muitos turistas. A gente conseguiu fazer com que os turistas não fossem embora logo no domingo de manhã e como já comentei sobre esse projeto em todos os momentos, alguém já tinha comentado que seria contrário a ele porque fecharia a rua, teria o problema de passar uma ambulância, um carro de bombeiro, etc e tal. Essa questão certamente, se for aprovado o projeto, vai ser discutido em comissão e quanto a isso acho que ninguém precisa se preocupar porque como a gente fez no passado, a gente deixou a possibilidade diante de uma necessidade dessa forma, uma ambulância, um carro da polícia pudesse passar sem ter esses grandes problemas. O que não dá para acontecer é um evento desse tipo com rua fechada, é impossível porque é o momento que as pessoas estão descontraídas, saem andando com os filhos, ficam batendo papo, encontrando as pessoas e uma outra coisa que também se não dá para fazer com a rua aberta, eu falei ao contrário? Não dá para fazer com a rua aberta justamente, não dá para fazer o evento com rua aberta, exatamente, eu errei, desculpem. A gente tem que pensar também que Ouro Preto não tem shopping, não tem área de lazer, não tem cinema, é pouco frequentado, a gente vai em Belo Horizonte e vê muita gente de Ouro Preto aos domingos indo para Belo Horizonte para assistir filmes, jantar nos restaurantes, fazer compras também. Enquanto Presidente da Associação Comercial, eu sou sempre favorável que faça, realize a exposição na Rua São José e também lá no Antônio Dias. Eu acho que é só, então eu queria, eu achei que viessem todos os quinze Vereadores e eu ia pedir, fazer um apelo em nome da Associação Comercial para que os Vereadores refletissem sobre essa questão do lazer aos domingos aqui, e pedir o apoio para votarem no Projeto, já que não apareceram depois quem tiver amizade com os outros colegas que façam esse apelo então. Obrigado, depois se tiver alguma pergunta a gente continua respondendo". Vereador Francisco de Assis: "Aproveitando o ensejo eu gostaria inclusive de justificar a ausência, 'Ao Presidente da Câmara, Vereador Leonardo Edson Barbosa, venho por meio dessa agradecer o gentil convite para participar da Audiência Pública sobre o fechamento aos domingos de determinadas ruas do Município para assediarem os projetos culturais e exposição de artesanato, o evento ao qual infelizmente não poderei comparecer devido a extensa agenda de compromisso assumido frente a gestão da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania. Parabenizo em caso esta Casa Legislativa a importante iniciativa, esperamos estarmos juntos numa próxima oportunidade'. Maria Regina Braga justificando a ausência encaminhada ao Presidente Leonardo Edson Barbosa e a Vereadora Solange Estevam justifica a sua ausência na Audiência Pública desta data por compromisso agendado anteriormente inadiável e o Vereador Wander também que estaria, está com o sogro enfermo em Belo Horizonte e por isso não está aqui hoje. Passo a palavra à Sônia Viana - Presidente da ABIH". Sônia Viana: "Boa noite a todos, é muito bacana ver tanta gente aqui reunida, se todas as Leis e Projetos de uma cidade fossem acontecer dessa maneira, eu acho que as coisas correriam de uma outra forma. Eu vou ser breve para dizer que nós, dos hotéis, somos numa cidade, o único estabelecimento que trabalha cem por cento atendendo ao turista. Então só tenho um recado para vocês, turista gosta de um lugar, que é bem recebido, é quando a cidade é feliz. Então saindo de uma reunião dessa, eu tenho certeza que vai ter legitimidade, o Projeto para alguns é muito bom e para outros tem ressalva, mas vai ter legitimidade e toda vez que a população reúne dessa forma para avaliar tudo isso eu acho que, aí sim nós podemos ter uma cidade feliz, estar satisfeito e poder receber bem os turistas". Vereador Francisco de Assis: "Eu gostaria só de lembrá-los para as pessoas que quiserem se inscrever que até a última fala vou dar uma deixa que a última fala vai ser do Tenente Mendes, na hora que eu anunciar Tenente Mendes vai acabar, passo a palavra ao Selmar Ataídes representando a Fundação de Arte de Ouro Preto". Celmar Ataídes: ''Boa noite gente, bom, eu estou representando a nossa Presidente Ana Pacheco em virtude de agenda, ela pediu que eu viesse aqui falar um pouquinho da experiência que nós estamos exercitando lá no Antônio Dias, foi um trabalho que a gente começou ano passado, em maio do ano passado com a perspectiva de envolver a comunidade no contexto desenvolvimento local. A Faop tem um núcleo de arte no Antônio Dias com vários cursos que são ofertados para a comunidade, para artistas e a gente começou desenvolver esse trabalho de levar a Faop para a rua e fazer isso junto com a própria comunidade. Ano passado em maio a gente fez uma reunião com algumas lideranças do bairro, obviamente no primeiro momento a gente não consegui alcançar a todos que a gente desejasse mas já foi um primeiro passo que a gente conseguiu de forma colaborativa cunhar um projeto que é 'Antônio Dias de Cultura', cujo objetivo ele está bastante calcado no desenvolvimento local, com o valor naquilo que o bairro tem de melhor. Então quem já pôde vivenciar o 'Antônio Dias de Cultura', ele vem nesse viés da valorização da cultura local como foi o resultado que o Arnaldo apontou aqui na festa de Santa Cruz quando ouvindo a comunidade a gente teve o relato de descaracterização da festa nos últimos anos. O último relato da festa inclusive com tentativa de homicídio que ocorreu, tudo isso aponta um descaminho que o bairro vem sofrendo, ou vinha sofrendo. E a gente acredita que a transformação social ela tem o papel importantíssimo que é a arte nesse lugar e a arte principalmente numa cidade como Ouro Preto que é uma cidade Patrimônio Mundial, além da sua estrutura arquitetônica e tem o valor das pessoas, desse povo que nela habita. E isso no Antônio Dias é muito latente, ali a gente tem o bloco mais antigo do Brasil que é o Zé Pereira ainda em plena atividade, a Escola de Samba, nós temos as meninas da 'Arte da Terra', que estão aqui representadas no fundo, que estiveram com a gente na festa do Santa Cruz, enfim, outros tantos grupos que estão ali desejosos por conseguir aflorar o seu trabalho, se fazer perceber nessa cidade, não só para a própria população mas também para todos os turistas que aqui vem. Então é um conjunto de fatores que faz com que esse bairro do Antônio Dias seja um bairro potencial mesmo, e esse potencial que a gente deseja que ele chegue e ele só vai chegar se a gente mesmo se mover para tal. Eu acho que é nesse sentido que o 'Antônio Dias de Cultura' se posiciona, a Faop ela entra, como uma Instituição Pública da Comunidade que tem uma infraestrutura completa do Governo do Estado, por conseguinte é do Poder Executivo. Ela tem capacidade de execução, ela não vai fazer isso sozinha, então nesse sentido a gente tem chamado todos os parceiros, as representatividades do bairro, as lideranças, as entidades, todo mundo que compõe o bairro Antônio Dias para a gente começar a dar esse passo de dentro para fora. Não adianta a gente querer colocar a conta na Prefeitura ou em qualquer outro ente sendo que a gente mesmo não esteja se movendo. E quando a gente começou a desenvolver esse trabalho de articulação a gente percebeu o desejo que o bairro tem em se fazer as coisas acontecerem e cada vez que a gente executa o 'Antônio Dias de Cultura' a gente percebe o engajamento das pessoas, não só com a predisposição de fazer as coisas acontecerem como também de se apropriar do espaço público. Foi muito belo mesmo, viu Arnaldo, quando você fala num sucesso, um sucesso porque você vê as famílias felizes, as crianças na rua brincando, eu acho que é onde está todo o nosso esforço, ele é traduzido nesses pequenos gestos essa apropriação que antes estava sendo afastada. Então a gente enquanto Poder Público, a gente da Esfera Executiva do Estado, a Faop entende que o desenvolvimento pela arte, ele é essencial numa cidade que tem isso como vocação, a gente iniciou esse trabalho no Antônio Dias e ele é um trabalho colaborativo, os louros não são só da Faop, os louros é de toda a da comunidade que está engajada, a exemplo do que aconteceu na Festa de Santa Cruz com o envolvimento do Siame com a barraquinha, do Congado do Reinado Rosário e Santa Efigênia que tinha uma barraquinha vendendo caldos, quem teve a oportunidade de experimentar os caldos. A Escola de Samba Esim que também vem com uma dificuldade de que as coisas aconteçam e a gente está fazendo um trabalho com eles desde o carnaval desse ano, abrindo um espaço para que eles se sintam representados e consigam desenvolver os seus trabalhos. Todo esse movimento de desejo para que as coisas aconteçam é o que a gente vem fomentando e criando condições para tal e essa proposta de Lei que é apresentada aqui ela vem justamente para chancelar essas iniciativas. Quando a gente tem um decreto e que estabelece aqui um trecho da cidade vai ser fechado a gente precisa aplicar diante disso várias questões que são pertinentes, por exemplo o desenvolvimento local a partir da cultura e eu até sugiro aos Vereadores aqui Gugu e Chiquinho que no artigo terceiro aqui, sobre as comissões a gente gostaria de ter representatividade da Faop nessa cadeira uma vez que a gente entende que o desenvolvimento é estratégico e que a gente tem infraestrutura e fôlego para cooperar e também surgiram a inserção do Conselho Municipal de Políticas Culturais, porque a gente está falando de turismo mas a gente está falando de cultura também, não! Ah verdade! Desculpem! Então já está feito, muito bem, então chancelando esse trabalho eu também sugiro que a gente pense no contexto Antônio Dias que é o bairro que a gente vem desenvolvendo o trabalho mais acentuadamente, a gente sugere os trechos a serem fechados no Antônio Dias possam ser revesados dentro dele mesmo, porque o bairro é muito potente, a gente tem a Rua do Aleijadinho que é superpotente, a gente tem a Bernardo Vasconcelos que é onde está o maior conjunto de ateliês e artesãos que tem suas portas abertas, o próprio Largo do Marília é um espaço superpotente que vai também alcançar o Zé Pereira e assim sucessivamente até que a gente possa alcançar quem sabe alcançar o Padre Faia, tão logo que possível. Então a Faop se coloca à disposição para esse desenvolvimento, a partir de metodologias que possam ser implementadas com base nas experiências de formação educativa, porque não adianta pensar em lazer sem que a gente pense também o que a cultura representa para esse povo e como as novas gerações estão preocupadas ou não na manutenção dessas tradições. Então a gente coloca a Faop à disposição no desenvolvimento desse trabalho para que a gente tenha êxito, pode inclusive na medida do possível, na medida que a equipe, ou a comissão ou a comunidade do Rosário e do Centro estejam organizados, a gente pode desenvolver um trabalho de forma conjunta, mas acentuando essa parceria com o Bairro Antônio Dias que até estou aqui com uma lembrança importante que já vem desses desdobramentos que são gerados a partir das micro redes que a gente vai ativando no bairro. O Bairro do Antônio Dias é um bairro de muitas micro redes, por exemplo, a Festa de Santa Cruz quando a gente desenvolve um trabalho a gente vai se desenvolver com as senhoras, com as famílias, a gente entra em processos culturais do bairro em que essas pessoas se colocam de forma proativa para o desenvolvimento do trabalho, assim como aconteceu conosco na festa junina do ano passado em que ativou uma micro rede muito importante que foram as repúblicas, que a gente tem muitas críticas a se fazer em relação a elas em virtudes de algumas posturas, mas ao mesmo tempo, nós precisamos aproximar o diálogo e eles se colocaram muito à disposição em desenvolver esse trabalho de forma conjunta que foi o que eles fizeram o ano passado, eles já se colocaram à disposição novamente. Da mesma forma Saraiva um grande parceiro em todas as ações que a gente desenvolveu representando junto com a Sônia, os hotéis, os restaurantes, o comércio local, a própria comunidade, Eduardo não falta uma, não é Eduardo? Um grande registrador de todas as iniciativas e com isso a gente vem percebendo outras questões, por exemplo, para poder organizar a Festa de Santa Cruz, o chafariz, eu não sei se vocês passam sempre por Antônio Dias, mas o chafariz estava tomado de matos, com a mobilização de toda a comunidade o Arnaldo encaminhou um ofício para a Prefeitura e está lá o chafariz limpo. Com isso a gente vem trazendo outras questões do nosso cotidiano para que a gente possa aprimorar essas políticas públicas que estão impostas aqui. Então esses desdobramentos que eu estava me referindo eu trago um exemplo aqui que é o projeto do nosso bairro brilhante que é uma iniciativa da Vilma e que a gente também aproximou a Faop nessa parceria que objetiva valorizar aquilo que o bairro tem de melhor e também sugerir ações educativas para a comunidade. Um exemplo clássico que foi uma iniciativa da comunidade que foi o 'Empório dos Meninos', junto com o 'Consola's', o Marcelo também de remoção do lixo, depósito do lixo que fica atrás do Santuário da Igreja Nossa Senhora da Conceição, foi iniciativa própria eles construíram os recipientes de coletas de lixo e deslocaram para um ambiente mais adequado, essas iniciativas que são nossas elas estão sendo valorizadas". Vereador Francisco de Assis: "Com exceção só abre um parêntese, com exceção da dona da casa, que consentiu também que é uma coisa dificílima alguém consentir uma lixeira próxima a sua casa, então ela consentiu, então é só para mostrar a união do bairro". Celmar Ataídes: "Bom, na verdade estou fazendo essas provocações aqui, eu trago a fala da Presidente Ana Pacheco em deixar a Faop que esse ano completa quarenta e cinco anos à disposição da comunidade, porque a gente entende que a Faop é patrimônio de todos, obrigado". Vereador Francisco de Assis: "Eu queria registrar aqui a presença da Leila, do Siame que está aqui conosco, o Milton Pimentel do Solar o Rosário que está aqui também. O Gugu já falou, as meninas da 'Arte da Terra', que estão ali, os veículos de comunicação, o Portal Ouro Preto, Eduardo que está aqui, a Rádio Província, TV Inconfidentes e a Cláudia da Auto Escola Santos também que nos agrada com a sua presença, passo a palavra para, só um minuto, Vereador Gugu se retificar". Vereador Alysson Pedrosa Maia: "Não quero ser injusto, então retificando o senhor Pedro Gomes, está aqui representando o Senhor Jarbas Avelar, Secretário Municipal de Turismo, Indústria e Comércio da Prefeitura Municipal de Ouro Preto, sinta-se à vontade para fazer parte dessa mesa". Vereador Francisco de Assis: "Passo a palavra ao Comandante Nunes da Guarda, da nossa querida Guarda Municipal". Comandante Nunes: "Primeiramente boa noite a todos, é uma satisfação muito grande quando a gente percebe que vários segmentos se engajam para um ganho nessa dimensão, já foi muito bem mencionado aqui pelos demais, ao qual cumprimento o Chiquinho e os demais componentes da mesa, mas aqui a gente já falou vários pontos que principalmente para a gente que está envolvido nessa questão de serviços, na verdade a gente é uma ferramenta meios, assim como a Polícia Militar. Mas a gente cita a grande importância da participação da Guarda Municipal nessa questão do construir história a partir do momento que um Projeto de Lei se tornar Lei e a gente efetivamente começar a colher os frutos disso aí, dessa Lei, a gente pode contar que tem um dedo de história de cada um dos participantes aqui, de todas as pessoas que se engajaram na construção da história de Ouro Preto, então a gente percebe a importância dessa construção desse momento de construção. Então a gente fica muito satisfeito em saber que a gente também é lembrado para ajudar nessas construções, viu Chiquinho. É com grande satisfação que a gente traz a contribuição completamente aplausível que foi dito aqui pelo Gugu em dois mil e oito dois mil e dez a gente participou efetivamente do fechamento aqui na Rua São José para evento dessa natureza, no Antônio Dias agora com bastante envolvimento, a gente sabe que a gente também tem a nossa deficiência mas a gente tem procurado aproximar mais até depois de uma reunião que participei na Faop, que a gente percebe que realmente não é uma pessoa ou duas pessoas que tem interesses isolados, a gente realmente percebe o envolvimento, o engajamento, lá tinha a Consola, tinha as pessoas do ABIH, tinha representantes da Associação de Moradores. Então gente se sente também obrigado a participar desse momento de construção, não tão menos importante quanto a São José, tem também a região do Antônio Dias que vem crescendo muito, vem colhendo excelentes frutos da região, com muita satisfação vem recebendo bastante críticas, porque para nós também é muito angustiante quando a gente não consegue dar uma resposta à altura, quando as vezes se está naquele último gás mas você já não tem mais pessoas para mandar para lá, você já não consegue mais mandar uma viatura para lá porque acidente de trânsito aconteceu na entrada da cidade. Então realmente para gente também é muito angustiante quando a gente falha em alguma coisa, 'a gente combinou de mandar dez guardas para Antônio Dias mas só deu para mandar três, dois', porque realmente não está muito na vontade da gente em fazer, se dependesse da vontade poderia ter certeza que a gente manteria até o efetivo todo lá para que evento dessa natureza pudesse acontecer na maior tranquilidade. Mas em relação ao Projeto de Lei, o que a representante da ABIH citou, acho que para gente é muito importante, para a Guarda Municipal, para a Polícia Militar, Bombeiros, Samu, todas os prestadores de serviço, que é questão da legitimidade. Aqui a gente consegue visualizar que está adquirindo legitimidade porque é muito complicado que a gente vem tentando fazer essas colocações para as pessoas que solicitam serviços da Guarda Municipal, é porque na verdade a gente fica no meio do fogo cruzado, quando a gente fala da meia dúzia que não tem interesses que se feche a Rua São José, que se feche a Rua Antônio Dias, e quando a gente fala assim uma meia dúzia de desinteressado não sabe por qual motivo que tem o desinteresse visto o ganho, a gente pega ali na ponta mesmo do fogo algumas questões do tipo 'vocês estão seciando o meu direito de ir e vir'. Então são coisas dessa natureza, então quando se traz à tona uma Audiência Pública onde está se dando legitimidade a uma coisa que está se propondo, então participa os prós e participa também os contras. Então aqui é o momento da gente adquirir legitimidade, sendo legítimo e de interesse do povo, como já está muito claro que é de interesse do povo, não nos resta outras alternativas senão dar total apoio. É uma coisa que a gente vê muita coerência, realmente isso é uma das reclamações recordes em Ouro Preto é que não se tem entretenimento principalmente à noite para o turista que vem, as únicas opções geralmente encerra as suas atividades na parte da tarde, que é o Museu da Inconfidência, visitação as Igrejas. E não se vê entretenimento principalmente a céu aberto para contemplar toda a beleza que Ouro Preto oferece, as belezas naturais de seu conjunto arquitetônico e geralmente a gente fica muito, a gente mesmo que é nativo, fica ludibriado com tamanha beleza e no momento da gente apreciar a beleza os turistas estão se recolhendo aos hotéis. Então iniciativas como essa a gente percebe que além de movimentar a cidade, a gente está lidando ali com diversos segmentos, as pessoas que irão expor artesanato, a movimentação econômica do Município com certeza cresce. Então assim, o que foi citado aqui da legitimidade, tendo legitimidade, principalmente no que tange ao nosso apoio é incondicional, a questão do interesse comum também é primordial, já ficou evidente isso aqui para gente. A gente só provoca algumas situações em específico do Bairro Antônio Dias, quando a gente coloca essa situação que pode discutir quais serão os trechos a serem fechados. Só porque ali existe uma coisa diferente da Rua São José, que aqui não passa o transporte coletivo e lá inclusive nesse final de semana, foi até uma briga num bom sentido que a gente traçou com a Turin é que iriam ficar sem o serviço de transporte coletivo, só que como foi uma situação muito pontual, a gente tipo que obrigou a Turin a fazer o trajeto para conseguir atender a população não só do Antônio Dias mas como Santa Cruz que também passa naquela região. Porque lógico o empresário também tem que zelar pelo seu bem, pelo seu bem material, então eles alegaram que quando o ônibus faz aquela curva ali na Bárbara Heliodora, ele força muito o chassi principalmente se ele estiver carregado. Então assim eu como não sou mecânico, eu não consigo aferir se existe esse problema, é lógico que a gente age no bom senso e lembrando sempre da questão de segurança. Ele apresentou para nós um boletim de ocorrência que foi registrado há um tempo atrás, o ônibus tentou fazer a curva ali não conseguiu veio a colidir com residência de alguém e teve ainda bem que foi só o dano material do ônibus, só para colocar essa questão do trajeto do ônibus principalmente quando ele entra ali na Praça do Marília e sai ali próximo a Pousada Ouro Preto. Então ficaria essa ressalva, se puder a gente discutir, caso ficar definido que aquilo ali também vai ser um trecho que precisa ser fechado, que a gente possa chamar também, viu Vereador, se puder constar o Conselho de Trânsito e Transporte porque se a gente for fazer uma alteração na rota do coletivo, seria interessante a gente ter a contribuição também do Conselho de Transporte porque existe um decreto que regulamenta a rota de todos os coletivos em Ouro Preto. Se visualizar que aquela área é de interesse, seria interessante levar principalmente a discussão do Conselho de Trânsito e Transporte. Eu gostaria de agradecer, colocar à disposição e também para responder as perguntas". Vereador Francisco de Assis: "O senhor falou em Conselho de Trânsito e Transporte, chegou o Presidente dele, eu queria chamar para compor a mesa aqui, o Secretário de Governo, o Wanderlei Rossi Kuruzu. Passo a palavra, e com isso quem quiser escrever durante a fala do Kuruzu, também em seguida do Tenente Mendes, sinta-se à vontade, passo a palavra ao Tenente Mendes". Tenente Mendes: "Boa noite a todos, agradecer o convite que nos foi feito, o Comando do nosso Batalhão me incumbiu de vir aqui representando a Polícia Militar. Eu também serei breve nas minhas palavras, até mesmo porque os demais da mesa que já expuseram muito bem o assunto em debate aqui. É uma ideia interessante para o fomento, para o desenvolvimento das atividades culturais e comerciais do Município, uma iniciativa que é muito interessante, ideia muito interessante, o único ponto até que nós, até em conversa no Batalhão, o único ponto que nós estávamos com um pouco de receio foi até um ponto abordado pelo nosso Presidente da Associação Comercial de Ouro Preto, que era a questão do acesso dos veículos de escorrimento público a essas vias que estão que se pleiteiam, que sejam fechadas para essas atividades culturais. Não sei qual é o entendimento dos demais Órgãos de escorrimento público, o Samu, o Corpo de Bombeiros, se eles entendem nesse sentido. O nosso receio, nosso Polícia Militar, enquanto responsáveis pela parte pelo policiamento ostensivo, pela restauração da ordem pública, sendo no caso de uma ocorrência de maior gravidade nesses locais como seria feita essa pressurização do fechamento, como seria feito fechamento e no caso de um fato de maior gravidade como que, no caso esses órgão, no caso especificamente da Polícia Militar, como teria acesso para poder no caso de uma viatura ou efetivo maior. O único ponto que a gente tem um receio maior, mas como o Senhor disse, que vai ter uma estrutura que permite o veículo passar, se precisar de uma emergência. Então eu acho que é um ponto que é, que tem como chegar num consenso digamos assim, basicamente na parte nossa especificamente nessa parte de segurança pública, na parte de policiamento ostensivo, era o único receio que nós tínhamos com relação a esse Projeto. E no mais os demais pontos eu acho que não teria empecilho, são mais dessa questão mesmo de acesso no caso de maior gravidade, obrigado pela fala". Raimundo Saraiva: "Só para colocar aqui a questão do acesso, é só para a gente lembrar que durante o carnaval a gente fica com a cidade fechada, com multidão de trinta a quarenta mil pessoas e esses acessos são feitos também pela Polícia, quando precisa da Polícia, do Corpo de Bombeiros, etc e tal. Então esse evento assim em relação ao carnaval não significa zero, zero, zero nada, quase". Tenente Mendes: ''Até só complementando aqui, não sei se me permite seria interessante até como eu disse aqui é um entendimento da Polícia Militar nesse sentido, não sei se aos demais, os Bombeiros, o Samu teria algum entendimento dessa forma, não sei de repente seria interessante consultar esses Órgãos também". Vereador Francisco de Assis: "Secretário, quer fazer uso? Passo a palavra ao Secretário de Governo, Wanderlei Kuruzu". Wanderlei Kuruzu: "Boa noite a todos aqui da mesa, os demais presentes, desculpem pelo atraso. Eu estava numa reunião agora, com os Grupos de Terceira Idade ou Melhor Idade como preferem que sejam chamados, exatamente conversando sobre a representação deles no Conselho Municipal de Transporte e Trânsito e estava marcado agora para seis horas, dezoito horas, então peço desculpas a todas e a todos pelo atraso. Cumprimentar o Vereador pela iniciativa, o Projeto de Lei do Vereador Chiquinho de Assis, e ao mesmo tempo Chiquinho, já fazer uma observação que, salve engano, quando levado a Justiça, nós podemos depois esclarecer melhor sobre isso, os Projetos de Lei que versam sobre questão de trânsito, eles seriam ou teriam que ser de iniciativa do Poder Executivo. Não sei se vocês já falaram sobre isso aqui, da parte do Prefeito José Leandro, ele tem total simpatia pela proposta, pela ideia de diminuir ao máximo o número de veículos, o número de carros no centro da cidade. Ele está imbuído no espírito inclusive de fazer obras para que possam melhorar o trânsito que é precário cada dia mais, especialmente pelo aumento número de veículos na nossa cidade. Há uma obrigação legal, não sei se os senhores e as senhoras sabem, de se fazer o Plano de Mobilidade Urbana, existe uma Lei Nacional, uma Lei Federal de número doze mil, quinhentos e oitenta e sete, de três de janeiro de dois mil e doze, ela é recente. É uma Lei de um ano, é uma Lei nova, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana e o Município tem até, salve engano, se os Municípios que não tenham elaborado Planos de Mobilidade Urbana na data de promulgação desta Lei, terão o prazo máximo de três anos, de sua vigência, para elaborá-lo. Findo o prazo ficam impedidos de receber Recursos Orçamentários Federais destinados a mobilidade urbana até que atendam as exigências desta Lei. Então é uma Lei Federal que, vai mais ou menos nesse sentido ou melhor, que diz respeito ao assunto tratado aqui nessa Audiência, a questão da mobilidade urbana. Então o Prefeito tem interesse de, quanto antes, contratar os especialistas necessários para elaboração do Plano de Mobilidade urbana aqui em Ouro Preto. Então Vereador Chiquinho nós vamos ter que conversar nessa questão sobre isso, nessa questão da iniciativa do Projeto de Lei, pode até fazer um acordo, as vezes se faz um acordo, o Vereador entra com o Projeto lá que teria que ser com iniciativa do Prefeito e o Prefeito sanciona, costuma se dizer Processo Autorizativo. O Vereador faz um Processo Autorizativo, que autoriza o Prefeito e coisa e tal. Se não der polêmica, se ninguém for para Justiça, tudo bem. Mas quando vai, se tiver uma pendência na Justiça corre se o risco de ser da Lei ser considerada inconstitucional. Então apenas isto, eu acho que é o que eu tenho para colaborar nesse primeiro momento e parabenizar mais uma vez pela iniciativa". Vereador Francisco de Assis: "Obrigado Secretário, destaco aqui o Duca Amorim, Jornal Voz Ativa também presente. Então, eu vou pontuar algumas questões que foram colocadas pelos colegas aqui e em seguida eu passo aos inscritos. Primeiramente, agradecer o empenho da Associação Comercial, Saraiva, a gente fica muito feliz de ver o acolhimento da proposta, até porque a iniciativa de vocês e a coordenação desta Casa foram na verdade os grandes incentivadores desta proposição, foi tao bem acolhida pela sociedade ouropretana. Dizer, mais uma vez, ao Tenente Mendes e ao Comandante Nunes que a intenção é muito parecida com o que foi desenvolvido da última vez, ou seja, todas as estruturas na verdade são estruturas móveis, não há necessidade de construção de palanques no meio da via, apenas mesas e cadeiras e os materiais expositivos com ali os instrumentos que irão abrigá-los. Ou seja, em caso de emergência, é possível evacuar essas mesas, essas cadeiras, exceto que haja esse passamento. Mais uma vez eu acho que é de extrema boa vinda, a discussão com as Instituições que representam a segurança pública nesse sentido de discutir com o Bombeiro sim, sentarmos com o Samu, não vejo nenhum problema nisso. Com relação, Nunes, ao trânsito da Bárbara Heliodora a priori o Projeto, ele versa sobre três ruas inclusive há algumas sugestões, o professor Jorge Adílio até comentou comigo ali, de haver possibilidades da gente de repente, o Selmar também colocou esse ponto, de haver revesamento das ruas, ou seja, quando se usa Bernardo Guimarães, Bernardo Vasconcelos desculpa, não necessariamente iria afetar o tráfego dos ônibus. Mas isso estaria a cargo de uma comissão, agradeço seu comentário do ponto de vista da legitimidade, que a gente acredita que mais do que judicialmente, a gente percebe que está nos braços popular, no anseio da população e aí até abrindo diálogo já com a Secretaria de Governo, o Secretário Wanderlei Kuruzu, quando houve essa proposta foi sobretudo baseada também em modelos de Leis que já vem acontecendo em Poços de Caldas, em São Paulo, Embu das Artes, cidades que destinam os finais de semanas das suas ruas para os expositores, para a arte, para a cultura. Mas eu fico muito feliz em ter essa abertura de diálogos até porque nós não queremos apresentar nenhuma ação que leve a vício de iniciativas e que posteriormente possa ser, ter uma ação direta de constitucionalidade vetando essa ação. Acolho de pronto a proposição do Selmar, acho que não somente a Fundação de Arte, até não citei, Selmar, porque a fundação compõe os dois Conselhos, por isso que, mas acho que fica um papel. Então fica acatada a gente inserindo a Faop dentro da composição desse Conselho, dessa comissão organizadora, assim como a Guarda Municipal também a gente insere para que possa ser um grande representante do Conselho de Trânsito e Transporte que é quem de fato está lidando diretamente com essa questão. Temos inscritos, vamos fazer por dois em dois, a gente vai marcar dois minutos para a formulação, pode ser? Combinando com a mesa ali, a Secretaria. O Geraldo Zuzu e a Efigênia Santos, a gente pede que usem esse microfone aqui". Geraldo Zuzu: "A hora conta com apresentação? Não, primeiro a apresentação, depois as colocações. Sou o Geraldo Zuzu, eu também vou poder dizer que estou a quase quarenta anos defendendo, tanto o turismo quanto a cultura, como patrimônio Histórico da Região dos Inconfidentes. Eu fui Presidente do Sindicato de Guia de Turismo de Mariana, fui membro do Conselho Nacional de Guia de Turismo, sou atual Diretor de Relações Públicas da Associação dos Artistas de Mariana, assim como Assessor de Comunicação da Associação dos Artistas de Mariana. O que eu gostaria de colocar para vocês que há quarenta anos, milito nesta área e nesses quarenta anos eu pude ter um compreendimento e esse compreendimento ele começa dos dezesseis anos mais ou menos, quando eu inicio na área de turismo em Mariana e atualmente eu estou morando em Ouro Preto, há um ano e quatro meses. Por isso eu estou me legitimando a estar aqui nessa audiência e fora isso, esse patrimônio é do Estado, esse patrimônio é do Brasil, esse patrimônio é da humanidade. Então por isso que eu me coloco e venho aqui tentar dar a minha contribuição de tudo aquilo que aprendi durante os meus quarenta anos na área de turismo. Eu acho que o que está acontecendo no Turismo, na Cultura e no Patrimônio chama-se compreendimento e esse compreendimento de gestão ele passa pela própria Administração, uma Administração que não compreende a educação no turismo, uma administração que não compreende turismo em meio ambiente para o ecoturismo, um turismo que não compreende, por exemplo, em obras e assim vai sucessivamente. O que está acontecendo é o seguinte, nós estamos trabalhando de uma maneira em geral de uma forma muito isolada, é preciso que a gente compreenda todos os setores que direto ou indiretamente tem a ver com o turismo, com a cultura e com o patrimônio. Estou fazendo uma observação aqui, como observador aqui na plateia, eu percebo certos cuidados que a mesa as vezes o seguinte, vem tomando para poder não entrar em choque com determinados setores porque, as vezes, as coisas dependem de determinados setores. Se nós tivéssemos um compreendimento de fato com certeza esses setores que direto ou indiretamente tem haver com o turismo, com a cultura, com o patrimônio automaticamente ele estaria inserido, por exemplo, eu percebi o Comando da Guarda Municipal falando, eu estou aqui para dar o meu apoio, o que eu diria? Você não está aqui para dar o seu apoio, você está aqui para poder se compreender dentro da proposta política, dentro da proposta da cultura e do patrimônio, eu estava aqui observando o companheiro aqui falando, outro Vereador colocando, não está aqui o representante da Secretaria de Turismo, é fundamental que ele esteja presente em todas as reuniões que está sendo discutido tanto o turismo, como cultura e como patrimônio, por quê? Porque eu compreendo que da Secretaria de Turismo cabe dar perfil e equilíbrio a um conjunto de proposta e promover essas discussões, muito obrigado". Vereador Francisco de Assis: ''Eu queria citar a presença do Vereador José Geraldo Muniz, o Zé do Binga, convidá-lo para sentar conosco aqui, passo a palavra para a senhora Efigênia dos Santos". Efigênia dos Santos: "Boa noite a todos, eu represento a maioria dos moradores de Ouro Preto que são os negros que ajudaram a construir essa cidade, foram os negros que deixaram um pouco do sangue deles derramado em cada pedra dessa cidade. Então o Movimento Negro Cultural Restaurador Jair Afonso Inácio de Ouro Preto, que inclusive o colega aqui disse que está fazendo quarenta e cinco anos esse ano da Faop, da Fundação de Arte, e o Jair Afonso Inácio foi o mentor da criação dessa, ele simplesmente como negro e as vezes muitas pessoas não levavam a sério, ele morreu falando sete idiomas, ele mostrou que o homem não se faz por um diploma, o diploma não faz o homem, o homem faz o diploma, a inteligência do homem, as vezes, é acima de muitos estudantes, de muitas pessoas que as vezes se acham dono da verdade, dono da vida, eu respeito os estudantes e sou estudante também. Eu voltei depois de sessenta anos para a escola, estou no terceiro ano, fazendo o terceiro ano técnico e gemologia no IFET, hoje Instituto Federal e meu sonho era estudar de novinha, não consegui e depois de certa idade eu consegui voltar para a escola de novo e estou sentindo a mulher mais feliz do mundo de estar no terceiro ano de gemologia, fazendo joias. E Ouro Preto é uma cidade que o turista chega aqui as vezes e não acha nem lazer, nem distração, tem que ficar fechado dentro do hotel, então por isso muitos turistas vem a Ouro Preto e quando é a tarde vai embora para Belo Horizonte e final de semana com todo respeito que tenho ao trânsito de Ouro Preto, mas os finais de semana na Rua São José e na Rua Antônio Dias pode ser fechado o trânsito sim, com exceções de algumas pessoas que precisam do trânsito, mas a gente pode andar a pé como a gente andava não é, Leila? A gente andava antigamente a pé por essa cidade, era gostoso de andar a pé. E o artesão, o artista de Ouro Preto ele tem muito para mostrar dentro de Ouro Preto e a gente não é valorizado, as vezes o trabalho de um artesão idoso é tão bonito como de uma pessoa que tem quinze anos. Vocês vão ali no Antônio Dias na antiga casa onde morou Dom Veloso e olha lá o trabalho dessas pessoas bonitas que estão lá trabalhando e vendendo suas obras, é muito gostoso de fazer isso. Quando eu, Efigênia dos Santos Gomes, que sou chamada de Carabina por aí a fora, quando eu gravei meu primeiro CD eu achei muito bonito os estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto foram para o Teatro Municipal e encheram o Teatro e eu estou vendendo meu CD até hoje, porque? Porque ele fala de Ouro Preto, ele fala das nossas culturas, fala da nossa arte e da nossa história que o homem sem história ele não é homem, se a gente não tiver história a gente não vive, dona Efigênia Estela, dona Alcir Januse nos ensinou a respeitar essa cidade. Então eu gostaria de agradecer ao Chiquinho de Assis, ao Gugu, a todas as pessoas que estão aqui compondo essa mesa e dizer para vocês, no final de semana crianças de Ouro Preto, os jovens de Ouro Preto não tem nada para fazer não, os jovens vão para o boteco e bebe cachaça, saem fazendo confusão porque não tem nada para fazer, mas se tiver lazer e esporte o jovem vai viver muito mais como eu vivo, eu tive lazer e esporte. Nós tínhamos o Zé Pereira dos meninos, aqui do Rosário, a gente tinha várias coisas dentro de Ouro Preto, então hoje a gente está tendo a triste sorte de dizer assim, lá tinha, lá linha, lá tinha, porque está acabando tudo. Então, por favor, eu acho que o trânsito final de semana não é tao importante não, durante a semana se fechar a rua no horário de pico eu fico triste, mas no final de semana não. Eu acho que o final de semana é para a gente ter lazer e esporte, a gente passa nessa Rua São José aqui no domingo é morta, não vê ninguém, não encontra ninguém, não tem nada então, por favor, eu como Presidente do Movimento Negro Cultural Restaurador Jair Afonso Inácio, estou aqui falando como Presidente do Movimento Negro, eu acho que Ouro Preto está precisando de reativar as coisas que existiam aqui e também continuar um trabalho feito com carinho, com respeito aos nossos artesãos, a nossa cultura. Esse mês de maio é o mês da seresta, o Chiquinho de Assis criou o dia da seresta, eu pediria ao Kuruzu, aos Secretários que aqui tiverem que peçam ao doutor José Leandro Filho que sancione essa Lei porque a serenata faz parte da nossa vida". Vereador Francisco de Assis: "Obrigado dona Efigênia". Efigênia dos Santos: ''E essas palmas eu devolvo a todos os ouropretanos nativos e adotivos que amam essa cidade". Vereador Francisco de Assis: ''Como não houve perguntas alguém quer comentar? Passo a palavra à Berenice Otero". Berenice Otero: "Boa noite, bom, eu não sou ouropretana, eu sou por adoção mas amo tanto quanto ou quase, eu só queria falar duas coisas, eu tenho alguma experiência com este tipo de proposta que o Chiquinho está fazendo aqui, eu morei em Brasília antes de morar aqui. Lá em Brasília há muitos anos já tem o Eixo Sul que é uma avenida extremamente importante que liga a parte que vem do Aeroporto com o Centro do Plano Piloto é bloqueado no fim de semana, ou seja no domingo para que as pessoas passeiem, as crianças andam de bicicleta e tem todo o tipo de atividade ao longo do domingo desde manhã cedo até as seis da tarde. E é uma imensa Avenida que deve ter umas oito vias alguma coisa assim, eu não sou especialista em trânsito mas ela é imensamente larga e bastante importante, fica bloqueada aos domingos e feriados também. E conheço outras cidades, morei fora do Brasil e conheço outras cidades onde se tem esse tipo de experiência ou temporária, como é o caso da proposta aqui, ou permanente que na Europa tem muita cidade que tem áreas que é áreas de transeunte e não passa carro nenhum. Então isso é uma experiência que vem acontecendo pelo mundo a fora e que eu acho que é extremamente positiva, nesse caso aqui eu tenho uma maravilhosa lembrança, agora fiquei sabendo que dois mil e dez, que aqui na Rua São José as pessoas dançando na rua, lembra? Em dois mil e dez eu não lembro nem o mês que foi, mas foi muito bonito e foi um negócio assim, deu uma vida a essa rua que realmente no domingo ela fica meio tristinha, então eu acho que seria interessante. Talvez o horário Chiquinho talvez pudesse terminar um pouco antes, lá em Brasília é até as seis da tarde, embora se fala nos turistas tem que fazer alguma coisa a noite é bom. E a outra coisa que eu queria falar é o seguinte, eu gostaria de ter tido cópia do projeto, antes de ter falado aí eu queria ter lido, depois eu lerei e depois eu falarei mas já que o doutor Kuruzu chegou agora mais tarde e falou sobre a questão de ato legal eu só acho o seguinte, esse projeto aqui eu não li mas pelo que eu sei ele não trata de mobilidade, ele trata de cultura, a consequência dele atinge a questão de mobilidade. Então acho que nesse sentido talvez não haja óbice, que a Câmara de Vereadores tome iniciativa, eu como Consultora Legislativa aposentada estou as ordens para ajudá-los, certo? Muito obrigada e parabéns e sucesso, eu adorei esta mesa, porque todos estão representados e isso me deixa muito orgulhosa, muito obrigada e sucesso. Eu acho vão em frente porque realmente tem todo sentido, talvez alternando lá com Antônio Dias, talvez Antônio Dias possa ser nos sábados porque eu acho que eles precisam mais no sábado e a Rua São José, mais no domingo". Vereador Francisco de Assis: "Muito bom, a Berenice ela não quis se apresentar não mas ela é Consultora Legislativa, trabalhou muitos anos no senado então tem uma base de experiência e pode nos ajudar. Aí é uma breve na minuta, na verdade já houve transformações mas a gente vai trocando bolinhas até algumas questões gramaticais aí, passo a palavra para o Milton Pimentel". Milton Pimentel: "Boa noite a todos, desculpem eu vou me apresentar, eu creio que muitas pessoas aqui não me conhecem, eu já fui Gerente Comercial aqui do Hotel Solar do Rosário durante cinco anos atrás, onde eu recebi um convite para ser Diretor Comercial de uma operadora de turismo para divulgar o Brasil lá fora na Europa, onde eu fiquei quase cinco anos e o Solar do Rosário, novamente, me fez um convite para voltar e assumir a gerência comercial com o refrão de captar eventos e captar o mercado internacional para a cidade. Em relação ao projeto eu quero parabenizar a mesa, o projeto, eu acho que todo projeto cultural sempre é bem-vindo, isso é muito feito na Europa como a nossa companheira falou. Eu também não sou ouropretano mas tenho Ouro Preto no coração, fiquei aqui cinco anos e volto agora para morar em Ouro Preto. E uma única coisa que me preocupa, é claro como hoteleiro, mas também em relação aos comerciantes do Largo do Rosário, é que quando um turista vem para a cidade principalmente hoje que todo mundo é na área da informática e já com laptop, palmtop na mão, ele vem já direcionado com o GPS, como é um evento de uma grandeza como carnaval que representa zero vírgula zero em relação ao fechamento da rua, o turista ele já vem preparado para esse fechamento, esse bloqueio da cidade. Talvez ele busque informações antes de chegar à cidade, mas quando ele chega numa cidade, que aparentemente ele chegou pelo GPS, entrou pela Rua São José com o seu carro, se é estrangeiro mais ainda que as vezes ele não fala a língua, ele entra passa pela Rua São José, mas quando é domingo pela manhã que ele vai para Mina da Passagem ou outro lugar e quando ele volta e vê tudo bloqueado, eu penso e deixo aqui uma ressalva que, eu acho que há uma necessidade de preparar o material informativo, como ele chegar novamente ao Largo do Rosário no caso que é o nosso caso, só para ele ter um direcionamento ou ter um material informativo na mão ou até deixar o material no Solar de Maria como no Solar do Rosário, como no restaurante Acaso, como ele voltar para este destino, só quero deixar essa ressalva que eu penso e que talvez vocês até já pensaram nisso, mas é só uma ressalva a essa observação, muito obrigado, boa noite". Raimundo Saraiva: "Milton, obrigado pelas suas colocações mas realmente foi, desculpeo Chiquinho mas acho que, foi uma falha de não ter passado a minuta para vocês lerem antes. Mas aqui indica que tem que ser formada uma comissão para tratar dessas questões todas, em relação ao trânsito, essa questão da polícia, de em fim, tudo que for levantado em relação as necessidades, para que o evento aconteça sem ter nenhum tipo de transtorno. Então inclusive essa sugestão sua quando ocorreu o evento aqui em dois mil e dez, no primeiro a gente não tinha pensado sobre isso e foi logo no primeiro dia, foi questionado porque o pessoal que saiam da Praça e tal não conseguiam chegar no Rosário e houve esse questionamento, inclusive a Rigueira entrou em conto conosco pedindo que no evento seguinte fosse feito esse comunicado para todos os hotéis, restaurantes e para a população como um todo, do horário de abertura e o horário de fechamento. Vereador Francisco de Assis: "Muito boas colocações, eu mesmo sou um desses que ando antenado sempre procurando informação digitais e a gente percebe a dificuldade mesmo de estar principalmente no que se refere ao rodízio de ruas, como que a gente consegue essa informação rápida e precisa. Mas aí que é uma das ideias do Conselho Municipal de Turismo, de estar compondo a comissão organizadora e haver previamente essa possibilidade, não somente agora com a Guarda Municipal compondo a comissão também, não somente do ponto de vista de folhetaria a gente trabalhar isso, mas também nos meios digitais e também com placas indicativas na cidade, como por exemplo na Rodoviária, uma placa indicativa mostrando que o acesso ao Pilar se fará pelas ruas da Cruz das Almas, Henrique Adeodato, a gente ter essas informações. Mas eu acho que questões como essa só vem a colaborar trazer o grau de reflexão que com toda certeza e está aqui o Vereador Alysson Gugu e o Vereador Zé do Binga também que nós levaremos para reunião de comissões onde o projeto sofrerá as emendas, inclusive na quarta-feira eu estarei presente no Conselho Municipal de Turismo que se reúne dia oito e nós também levaremos esse tema e acataremos essas sugestões, embora há uma ansiedade porque a gente sabe que a estiagem tradicional eu estava até comentando isso hoje porque minha avó dizia, 'se chove no Rio passou um dia chove em Ouro Preto', e no Rio está chovendo e parece que fechou e a gente trabalhava com maio até meados de setembro como a época de estiagem na cidade, que é a época que a gente acredita que esse projeto mais vai ter executabilidade mas, muito obrigado. Claro, super plausível, o professor Jorge Adílio Pena. Jorge Adílio: "Boa noite a todos, gostaria de parabenizar ao Chiquinho de Assis pela iniciativa, a mesa, eu quero me a ter mais especificamente ao projeto em si e dizer o seguinte, acredito que uma iniciativa dessa natureza ela é boa para todos, mas ela como qualquer outra iniciativa traz seus transtornos, que é o transtorno do ir e vir das pessoas, isso precisa ser mantido. Então uma das questões que eu já colocaria, eu coloquei isso para o Chiquinho antes que na proposta inicial fala em fechamento, por exemplo, da Rua Getúlio Vargas, se um evento está ocorrendo da Casa dos Contos até o Largo da Alegria, é possível acessar a Rua Getúlio Vargas no sentido contrário como ocorreu quando a rua estava interditada aqui. Então é possível se pensar nesse acesso por lá, ou até mesmo numa alternativa de ocorrer esse evento em um outro trecho da rua que aliás, é uma outra rua apesar de ter o mesmo segmento é a Getúlio Vargas, assim como no Antônio Dias eu não vejo a necessidade de fechar a Rua do Aleijadinho se ela não for utilizada e mesmo o Largo de Marília. Então isso precisa ser pensado para que a gente cause um menor impacto, evidentemente as pessoas que moram nesses locais e que tem acesso, ou mesmo um comércio que fica afetado, distante do local onde ocorre isso precisa ser pensado, porque a proposta é boa, é boa para todo mundo. Eu sou daqueles que não acho que Ouro Preto não tem nada para fazer não, acho que tem muita coisa para fazer, as pessoas que as vezes não procuram, eu que sou meio piolho em tudo que é atividade, a gente sabe que aqui tem muita coisa ocorrendo e as pessoas que as vezes não procuram saber e não participam. Evidentemente isso não resolve a questão do lazer na cidade, o lazer não é só no Centro Histórico, lazer é em toda periferia e outros projetos precisam ser pensado em termo de lazer para Ouro Preto como um todo. Mas que eu acho que resolve, ajuda muito a questão de economia, da renda, ajuda muito a questão de manter o turista num período que normalmente ele não ficam na cidade. Então o período de um domingo a tarde eu acho que é uma boa ideia, e principalmente o Chiquinho lembrou, e eu observo muito a questão do tempo, felizmente e infelizmente, felizmente porque a gente tem com certeza maio a setembro um período que quase não chove em Ouro Preto, fazer evento em Ouro Preto em praça pública no réveillon é suicídio, é chuva sempre na certa. Então nesse período é um período muito seco, infelizmente muito seco, a gente observa inclusive o problema das queimadas, mas é uma época muito boa para a gente fazer esses eventos. E outras questões precisam ser colocadas quando a Efigênia colocou da seresta, é uma cidade que o Magalhães Pinto quando foi proibida a seresta aqui ele veio, o Juscelino também fez questão de vir fazer seresta, então a seresta em Ouro Preto é o que precisa ser revigorado para que o turista também, é uma outra atividade é um outro atrativo importante para o turismo, é só isso". Vereador Francisco de Assis: "José Luiz Lobato". José Luiz Lobato: "Boa noite a todos, boa noite a mesa, parabéns aos autores da lei, eu só gostaria de fazer algumas observações é o seguinte, conforme a Berenice falou e o Milton também a questão do trânsito, a minha pergunta seria o seguinte: todas as questões serão analisadas após a aprovação da Lei? É a primeira pergunta. Será que é necessário mesmo uma Lei para normatizar os eventos da cidade? Essa normatização através de Lei não iria engessar demais a circulação na cidade? Eu também acho o seguinte, nós temos um lugar maravilhoso que é o Horto Botânico, aqui atrás que está sendo mal aproveitado. Eu sugeririam antes de fechar as ruas, viu Chiquinho, inclusive a sua Lei fechando as ruas, ela vem um pouquinho atrasada aqui, antes de destruir a rua se ela viesse num momento antes de destruir a rua, talvez não precisasse destruir a rua, porque nos fizemos a propositura de fechar a rua antes da destruição dela eles não quiseram. Bom o que eu estou perguntando é o seguinte: não seria mais viável levar esses eventos lá para baixo onde você tem toaletes, você tem um anfiteatro, você tem um passeio maravilhoso lá em baixo com muita árvores, não tem perigo nenhum carro entrar, não há necessidade de ninguém entrar correndo com uma ambulância porque não é caminho para lugar nenhum. Então eu vejo que, eu no meu ponto de vista começaria por lá entendeu? Se você transferisse esses eventos todos lá para baixo seria até uma oportunidade para você continuar, porque lá está abandonado, então você tiraria o abandono de lá. Eu andei lendo o Projeto de Lei e eu fico meio assustado porque se alguma coisa dar errado vai ter que ser cumprido dessa maneira porque é Lei, entende? Então vai ter que montar todo um esquema para fazer qualquer modificação, por isso que eu fiz essa pergunta, se tudo vai ser resolvido depois da Lei aprovada ou se nós vamos conversar antes de aprovarmos a Lei? Porque eu acho que é muito importante a comunidade ser ouvida antes de aprovar a Lei, porque isso aqui gente só vai mexer aqui com outra Lei está certo? Então acho que muito temeroso você fazer uma Lei assim sem analisar tudo e sem exaurir as outras opções é só isso, muito obrigado, boa noite". Vereador
Francisco de Assis: "Vou responder. Zé, primeiramente o nosso encontro aqui tem esse objetivo e não existe Lei alguma aprovada, a gente está com uma minuta de Lei e uma proposta aberta à emendas de todos os Vereadores, a gente está se propondo de fazer uma audiência pública e posteriormente inclusive sentar com o Conselho de Turismo e de Cultura se houver convocação da reunião do Conselho, porque não sei se ele está em atividade. Na verdade, eu atrasei com a Lei porque o meu mandato atrasou, eu sou Vereador dois mil e treze. Então eu entrei com ela em dois mil e treze, mas entendo sua luta, sou admirador do senhor e sei da sua batalha pelo Centro Histórico e acho que é uma iniciativa de somar com isso. Na verdade e eu vou te falar, não como Vereador, mas como artista, nossa intenção é sobretudo que a Rua São José, a rua da arte, que a arte na rua seja mais um atrativo para compor com Vale dos Contos, com o Horto, nossa intenção não é competir, mas compor, até porque o Vale hoje eu não sei os números atuais, acredito que o Kuruzu também não vai ter, está mais afeita a pasta de planejamento, mas são números muito alto de gestão eu não sei como é que está a questão com a Vale inclusive eu apresentei um requerimento solicitando Informações desse Município, para a gente saber se a Vale, se valeu apenas ser chamado de Vale dos Contos, mudar esse nome para Vale dos Contos está de fato acontecendo atualmente. Mas acho que são questões muito cabíveis, que você colocou até como morador da rua, mas assim, como representante também da comunidade, principalmente da comunidade Cultural e do Turismo, eu levei a uma minuta um anseio da comunidade, haja visto, a presença e a participação da comunidade nesse tema. Mas estamos abertos e assim será claro um grande colaborador e a ideia principalmente que após a Lei exista um decreto do Prefeito regulamentando a Lei, no decreto ele vai dar, com todas as certezas, essas amarras possíveis que podem ficar. Eu queria só lembrar uma coisa, quando você fala da questão do engessar, que é uma coisa que também me preocupa, mas eu me lembro um dia, na Conferência Nacional de Cultura quando agente discutia a PEC cento e cinquenta, Selmar, que direciona recursos para a Cultura, dois por cento a nível federal, um e meio a nível estadual, um por cento a nível municipal, e perguntaram para o autor da proposta que era o Deputado José Fernando Aparecido, se aquilo não estaria engessando a Cultura? E a resposta dele foi muito, eu acho que muito, espirituosa que eu queria trazer para esse tema, porque aquilo que a gente percebe que está quebrado, dilacerado, fragilizado, as vezes, precisa de engessar mesmo para dar liga, para dar cura, para se de ficar de fato bem estruturado, e é esta intenção que a gente quer, acho que a comunidade agora com muito aberto ao diálogo de todos e você pode ter certeza que você será um grande cooperador, que eu vou te procurar pedindo até orientações que como disse admiro sua luta. É acho que, Marcelino subiu, está inscrito, alguém quer comentar? Desculpem, perdão, pode ser depois dele então?". Marcelino Ramos: ''Bom eu sou Marcelino mas ninguém vai saber, eu sou o Xibil mesmo, estou aqui representando a Estandarte Companhia de Teatro e também um movimento que a gente está sendo uma nova cena ouro-pretana, que é um movimento que a gente começou agora com a união de grupos de teatros de Ouro Preto. Também sou ouro-pretano de coração, estou aqui há treze anos, sou mineiro, ouropretano de coração e na verdade o que a gente vem falar é o seguinte, Ouro Preto inteira ela é um grande cenário, um cenário que inspira, que impulsiona a criação artística, nós acreditamos que projetos como esse vem colaborar com o fazer artístico na cidade, isso a gente falando em artes plásticas, arte cênicas, músicas, todas as artes elas se convergem muito bem nessa cidade. A gente apoia o projeto, entende que é importante essa abertura que está acontecendo aqui, abertura para discutir a Lei antes, a gente está fazendo isso aqui, está discutindo a Lei, está fazendo uma audiência para discutir, tem que levar para o Conselho de Turismo, de Cultura mesmo. E queria parabenizar o Chiquinho pela iniciativa e dizer que pode contar com o apoio da Estandarte, no que for possível a gente está colaborando com o projeto e o que a gente queria perguntar, a solução que a gente queria fazer é como que se darão esses eventos artísticos, tendo em vista a não presença aqui da Secretaria de Cultura que é uma pena, como que dará isso? Como que isso vai acontecer? Existe uma proposta ou uma perspectiva de financiamento? Pode ser um projeto via fundo de Cultura? De onde que vem todas essas coisas? Obrigado". Vereador Francisco de Assis: "Marcelino Ramos, o Xibil, é claro que a Estandarte, Companhia de Estandarte que ele fala é uma Companhia de Teatro da cidade, tem várias outras, tem não vou citar nomes que eu vou esquecer de alguma e vai ficar feio, assim como vários grupos culturais. Como eu disse no início a gente não pode gerar um vício de iniciativa, não é Secretário? A gente criar projetos que geram gastos para o Município. Então justamente a ideia da comissão organizadora pensar essas ações, não somente dos músicos, atores, artistas plásticos e performance geral da cidade, assim como também dos eventos da grade tradicional do Município, por exemplo, nada impede que o Cineop possa trazer atividades para rua, que já está voltada para essa questão. Assim como o Jazz se houver, que eu não sei como é que está, o Festival de Inverno sempre houve essa parceria e outros, Fórum das Letras que está mudando para fim de maio esse ano e todos esses outros eventos. E também conclamar que esse projeto é uma forma que já vinha acontecendo e o Selmar deixou bem claro nas palavras dele, da experiência do 'Antônio Dias de Cultura' e também o Saraiva, na fala dele que é o que a gente já percebe a não omissão do poder empresarial, do setor empresarial do Município que sempre tem sido parceiro e a gente sabe que o empresário que empreender culturalmente, próximo ao seu estabelecimento num evento desse ele, terá o retorno também desejado. Então a ideia é que essa comissão organizadora saiba fazer essa ponte entre o Setor Privado e o Poder Público culminando com toda certeza na geração de renda, não somente dos expositores de artesanatos quanto os grupos culturais múltiplos da cidade". Marcelino: "Eu queria dar uma contribuição também que é pensar nos instrumentos legais que estão sendo constituídos para fomentar espaços como esse. Eu entendo o engessamento que o Chiquinho fala e também penso que nessa fase de profissionalização do setor cultural que nós estamos vivenciando, que ela é tardia no País tão diverso como o nosso. Mas nós estamos vivenciando essa profissionalização, se basear em Leis que nos fortaleça é muito importante, por isso parabenizo o Chiquinho e também o Alysson pelo apoio que estão dando nesse movimento, identificar que a gente tem conselhos, o ano passado a gente conseguiu, não é Chiquinho? O Chiquinho era Secretário e ocupava a cadeira do Conselho Municipal de Cultura que era um conselho consultivo e nós conseguimos construir a mudança da Lei para Conselho Municipal de Políticas Culturais. Ele passou a ser um conselho deliberativo, isso significa que pautas como essa depois que o Conselho for retomados, os trabalhos de dois mil e treze que ainda não foram, depois que o Conselho for reativado, essas pautas precisam ser debatidas dentro do Conselho para que o Conselho possa também chancelar a necessidade do poder público, destinar ações concretas para que essas atividades possam acontecer e ali se debater questões de valorização da cultura e assim por diante. Acho que a gente precisa realmente fortalecer esses espaços deliberativos, o Conselho Municipal de Políticas Culturais finalizou o ano fragilizado, sem a representativa da iniciativa civil, que é muito triste a gente pensar que cadeiras da Sociedade Civil estavam vazias, como é que a gente vai pensar em desenvolvimento se a própria Sociedade Civil não se ocupa dos espaços que ela tem de direito? Então já fica até um apelo para na hora que a gente for retomar os trabalhos, porque a Faop tem cadeiras e eu geralmente sou indicado pela Presidente para estar nesse lugar, que a gente consiga recuperar mesmo, ali tem questões importantíssimas para a gente debater, o ano passado nos conseguimos instituir o Fundo Municipal de Cultura. Existia a ideia de colocar o orçamento para o ano, não foi possível devido ao ano eleitoral, mas para esse ano agora com o Secretário de Governo presente aqui a gente já começar a pensar nisso, recursos dentro do fundo que possa ter editais específicos para fomentar iniciativas como essas, a gente pensar em Política Pública e não política de assistencialismo, entrar numa era contemporânea atualizada de fomento a cultura". Vereador Francisco de Assis: "Vou ser democrático Zuzu, é que o Geraldo pediu para fazer um aparte aqui eu consulto ao nosso público aqui, tudo bem? Geraldo Zuzu: "Eu gostaria de reforçar mais uma vez que veja bem, nós temos um Patrimônio Histórico invejável, nós temos uma cultura invejável, assim como nós temos um turismo para ser desenvolvido e que precisa ser desenvolvido. Agora o que tem que entender as pessoas, é que o que a gente vende dentro uma proposta turística é cultura, então é preciso que valorize essa cultura. Engessamento foi por trezentos anos ao meu poético, engessamento foi por trezentos anos o meio literário, o meio plástico e assim vai sucessivamente, todas as formas de comunicação nós vivemos o engessamento durante o período de trezentos anos. É impossível depois de uma conquista democrática que alguém ainda vire e fale, eu vou engessar uma rua, não é engessar uma rua, eu acho que Ouro Preto precisa ser ocupada e o ideal seria que fechasse esse trânsito todo de Ouro Preto, em respeito a esse legado que os nossos antepassados deixaram. É isso que eu gostaria de colocar e gostaria mais uma vez que eu não fiz de inicialmente, eu sou residente da Rua Dom Silvério, estou aqui a um ano e quatro meses, parabenizo o Gugu, o Chiquinho de Assis, por essa iniciativa. Ainda bem que ainda existem pessoas com esse tipo de iniciativa e acredito que a saída para o nosso País, a saída para poder salvar esses jovens que estão morrendo com quinze anos, com dezessete anos, ainda é através da cultura e da educação". Vereador Francisco de Assis: ''Obrigado Zuzu, eu queria trazer o conhecimento da mesa, três propostas na verdade duas propostas, uma reflexão, uma proposta e uma pergunta que nos chegaram. A reflexão acho que comunga com essa questão, que todo mundo vislumbra de Ouro Preto, que é do Daniel D'Olivier compositor que estava aqui e foi embora me parece, que deixou que se é possível um clássico tocar nas ruas de Paris, por quê não em Ouro Preto? Se nas ruas de Paris ocupar, por quê não Ouro Preto, mas ele foi embora mas está considerado aqui. O Carlos A. Belhagamba está aqui, da Campo Arte, não é isso? Ele traz como sugestão que usemos o estacionamento em frente ao colégio Dom Pedro, que é uma questão a se refletir também, se quiser comentar a proposta". Carlos Belhagamba: "Boa noite a todos, boa noite a mesa, é muito boa essa iniciativa do Poder Público aqui estar presente e querer ajudar as pessoas que trabalham com a arte. A minha proposta seria essa, usar esse espaço porque Ouro Preto tem muitos espaços, mas eles ficam meio isolados, o artesão ele precisa, porque eu sou um artesão, ele precisa ter o acesso ao turista, assim direto. Então eu acho que aquele estacionamento, ele estaria sendo melhor usado do que se parassem só carros ali e também o turista. Ele tem que ter um acesso fácil não só o artesão mas os artistas, o que está junto conosco aqui, a Faop e tudo mais e também facilitaria nessa questão de mobilidade de trânsitos. Eu acho que é isso aí que eu pensei sabe, eu sei que o projeto é visando fechar as ruas, acho que isso é possível é só ter vontade mesmo de fazer, mas eu acho que ali o espaço está perto do turista e o artesão e o artista está perto do turista, é só isso obrigado". Vereador Francisco de Assis: "Eu acho assim Carlos, na verdade quando nós, que Ouro Preto está vivendo na verdade uma carência enorme. Outro dia estava conversando com o professor Jorge da necessidade de encontrarmos novas áreas de estacionamentos para a cidade, até o Governo tem um projeto de um estacionamento na região de Jacuba, lá próximo ao Trevo e que se trabalhe com os transfers, trazendo esse público turístico para a cidade. E hoje diante disso tudo, embora há uma desorganização, a questão dos flanelinhas que a gente tem chegar lá ainda, a gente vai pegando o espelho de Belo Horizontes e vão trazendo. Mas o Largo do Dom Pedro a Orlando Trópia, ele tem uma importância muito grande com relação que uma das maiores áreas de estacionamento que a gente tem no centro da cidade e que não diretamente influencia com outros afazeres, não tem o monumento ali para visitação etc. Então é uma questão a ser refletida sim, mas a priori, a gente entende aqui por tentar conjugar essa questão da produtividade, da exposição dos produtos juntos com esse charme barroco que essa rua traz para nós, tanto aqui no centro quanto no Antônio Dias. Mas muito bem-vinda a sua proposta, queria lembrar a todos que a Audiência está sendo gravada, então a gente tem o documento do que está sendo feito aqui hoje e vou, chegou mais uma pergunta, claro deixo, tem uma mais polêmica que é do Marcelo Sam que deixei por último, até porque ela é uma pergunta que já me fiz, viu Marcelo? Eu atuei junto com o Saraiva enquanto Instituição que dava aula aqui na rua, o Léo, o Daniel, na época desse primeiro momento da arte na rua e a gente via, e depois como curador que na época que eu era do festival de inverno, da área de música, os domingos foram aqui. Mas eu via a dificuldade que era para fazer com que as pessoas chegassem até a Getúlio Vargas, isso nós tentamos, eu lembro do Juca Vilaschi que tentou fazer uma exposição de fotografias no varal de fotografias e tentou, tentou o máximo que conseguiu foi no Largo de Rosário fazer uma coisa que tivesse mais públicos. Mas então por isso que eu vou ler que é polêmico e eu sinceramente já investiguei mas consigo a resposta, o Jorge trouxe uma proposta interessante hoje, acho que tem que ser discutida. 'Em evento passado as exposições não chegavam até o final da Rua Getúlio Vargas, teremos garantias que agora as exposições chegarão? Pois não chegando o comércio da área seria prejudicado haja vista que não haverá trânsito de automóveis, Marcelo Sam do restaurante Raná'. Então alguém quer começar responder? Celmar: "Na verdade eu não vou responder, eu vou é provocar porque a gente se colocar no lugar da pergunta em se haverá garantia ou não? Necessariamente, parte da condição que eu me coloco como protagonista do desenvolvimento da construção dessa agenda, na medida do possível que eu me coloco como protagonista do processo com uma rede que está sendo construída, a gente vai conseguindo casar essa possibilidade de desenvolvimento ao longo de um eixo tão estratégico como é esse daqui. Como fazer com que as pessoas sintam fluxo desde o início da ponte até no Largo do Rosário ininterrupto que ele sinta desejo de ir até o final, esse pensamento daquilo que é vocação do espaço, ele precisa ser pensado de forma conjunta. Porque se eu vou atribuir essa responsabilidade ao outro, eu já estou me isentando do sucesso da atividade, o que se propõe a Lei aqui é o fechamento, aquilo que vai ser posto ele precisa ser feito por todos, não somente pela Prefeitura, não somente pela Faop, não somente por alguma entidade, tem que ser por todos, é o que eu penso. Essa ideia de ser recorrente é onde que você vai fidelizar o público, você faz uma vez fraco, faz duas, fraco, quando o sujeito entender que se ele sair aqui da Ponte do Contos ir até o Rosário ele vai ser surpreendido durante todo o percurso ele vai até o final, se ele foi uma vez, duas, aí o sujeito que está lá na ponta desanimou ele não vai até o final. Ele tem o encantamento do patrimônio que isso já é uma coisa formidável, quando ele chega no final de tarde no Rosário aquela luz é indescritível, o que mais ele vai se deparar? O que o comércio, os artesãos, os artistas tem a oferecer para seu público? Um recital do Solar do Rosário na frente do restaurante. Enfim, possibilidades diversas para que possa ser desenvolvidas, exemplos que ocorreu esses dias, que foi o 'Achados do Largo' que foi uma iniciativa da Caixa de luz, o Danilo, um tanto de pessoas que se mobilizaram para fazer, fizeram um, se fizer várias vezes cola, certeza que cola. Outro exemplo, Buenos Aires tem a Feira Santelmo, o percurso é longo e você percorre todo o trecho sendo surpreendido por novidades e por enfim, artistas expondo, é um músico se apresentando, é uma beleza aquilo". Vereador Francisco de Assis: "O caminito é outro". Raimundo Saraiva: "Bom, eu queria só pegar aqui a colocação do Carlos que fez a sugestão de que esse evento acontecesse lá em frente ao Dom Pedro, na Praça. Também a colocação do Selmar e pegando também ao exemplo que nós tivemos em dois mil e dez e também a colocação que o Chiquinho fez aqui, que não pode ser criado um projeto que demande dinheiro de recursos da Prefeitura. Então se for fazer nesses moldes, a gente precisa do apoio dos empresários, aí nessa situação quer dizer ali no Largo, que qual empresário da Rua São José que colocaria dinheiro talvez para um evento que acontecesse lá em cima? Então só para finalizar aqui isso eu peço ao lado do São José que quando a gente fez o primeiro evento ele foi até o Largo da Alegria e na semana seguinte que a gente foi procurado pelo pessoal do Rosário e a gente inseriu-os também nesse corredor. Tiveram algumas atividades, eu felizmente não cheguei a ir lá infelizmente, então foram dois finais de semana que aconteceu. Então é preciso que haja a parceria com os comerciantes e tudo, então quando coloca aqui no Vale dos Contos e do Largo tem que ser uma verba diferenciada porque os empresários não iam contribuir para um evento que vai dar retorno. Porque no fundo, no fundo todo mundo vai querer um retorno, tanto os expositores, os pintores, os cantores, inclusive foi bacana porque a gente conseguiu dinheiro para contratar músico, o pessoal da arte cênica também, porque ninguém quis vir de graça. Então os contadores de história todos eles tinham seu ganho também, então por isso que acho interessante que seja aqui, ao longo desse trecho e lá no Antônio Dias também. O Selmar sabe disso, que o empresariado lá participa contribuindo com dinheiro e tem o seu retorno também". Vereador Francisco de Assis: "O Marcelo Sam vai também usar o nosso microfone". Marcelo Sam: "Boa noite a todos, estou muito feliz de estar aqui porque coincidentemente há pouco mais de um mês atrás, nós montamos lá no restaurante eu e o Léo que é meu sócio, um projeto voltado para essa área cultural exatamente. Porque a gente percebe que quando a cidade tem os eventos, que a cidade está cheia, o Largo do Rosário é muito pouco frequentado e dentro desse projeto que eu tinha montado e depois eu ia sair em busca de parceiros para desenvolver isso e até respondendo ao nosso amigo, o que fazer para que as pessoas fossem até lá? Eu, por exemplo, tenho condições e já tinha entrado em contato, de trazer uma orquestra para tocar no Largo do Rosário, poderia haver o fechamento da rua e culminando o final como apresentação, por exemplo, de uma orquestra. Eu já tinha entrado em contato, por exemplo, que é a nossa área é cozinha japonesa com a Associação Japonesa de Belo Horizonte em trazer para cá apresentações de taikôs, que são tambores japoneses, dança japonesa. Eu tenho um contato com a orquestra lá em Belo Horizonte, o custo seria mínimo, o Raná está de portas abertas para abraçar esse projeto, até um patrocínio para arcar com alguma coisa, em parceria com os outros comerciantes da região. Eu acho que se tivesse alguma coisa, algum movimento no Largo do Rosário ali, um palco, alguma coisa, as pessoas iriam até, é isso que eu peço e a ideia é essa, entendeu? Só para fechar". Vereador Francisco de Assis: "Professor Jorge. Berenice, estou me lembrando". Celmar: ''Chiquinho, já está cheio de pessoas querendo compromisso com o Rosário". Professor Jorge Adílio: "Pois é quando eu falei". Vereador Francisco de Assis: "Já levantou um do Antônio Dias que vai vir aqui também". Professor Jorge Adílio: "Quando eu falei que as dificuldades são a questão de ir e vir, se isso for resolvido parece eu particularmente acho que devia estender tudo, mas evidentemente quando eu falei se há uma dificuldade daquelas pessoas que moram por ali, tem que ter o seu comércio por aí, você pode acessar no sentido contrário, mas evidentemente o outro problema é quem fica a jusante, é quem fica pós a rua, nesse caso por exemplo o comércio que fica do lado de lá que é um outro local que desenvolveu muito que é a questão do Rosário, então se isso pode se estender até lá que ótimo! Porque evidentemente se você fecha a Rua São José nesse sentido você fecha também a Getúlio Vargas, não fecha no outro sentido e pode vir no outro sentido, espero que o projeto possa crescer e que a gente possa pegar esse corredor todo, acredito que lá no Antônio Dias nós não temos esse problema não, dá para resolver". Vereador Francisco de Assis: "Antes, a Berenice". Berenice Otero: "Não é para abusar não, eu vou só rapidinho porque teoricamente eu não deveria falar duas vezes a mesma pessoa, mas há pouco eu não estava preparada, eu achei que eu ia falar no final, então eu estava um pouco abobada. Tem esse aspecto que eu acho importante, que são as pessoas que moram nesses lugares, isso é uma preocupação que eu tenho o tempo todo porque eu moro longe do centro, num lugar super tranquilo e eu entendo as pessoas que moram aqui e tem que ter carnaval, por mais bonito que seja a páscoa, etc e tal, é uma coisa que perturba a vida das pessoas, isso tem que ser considerado o tempo todo. Agora eu acho que esse moço disse a palavra-chave do que nós estamos fazendo aqui, ocupar esta cidade e quando se fala em ocupar também tem que pensar uma coisa, aqui está o exemplo de todas as Instituições que podem fazer tudo para que isso dê certo. Mas o lado de cá é que tem que fazer a maior parte, porque eu acho que hoje em dia a gente está tendo muita tendência achar assim o Poder Público, não sei o que, que a Prefeitura não sei o que, que o Governo Federal não se das quantas, quando na verdade a gente está na época do terceiro setor. Nós estamos na era do terceiro setor ou seja, as iniciativas da Sociedade Civil, as iniciativas da população, das pessoas, eu estou aqui a quatro anos eu estou louca para fazer alguma coisa nessa cidade, tudo que eu quero é fazer. Eu espero que a gente faça agora e eu acho toda essa união é absolutamente fantástica e toda essa gente que está aqui é fantástico, mas a gente tem que ocupar essa cidade, porque eu morei, desculpem eu vou ter que falar, eu morei em Porto Alegre, eu nasci em Pelotas que uma cidade muito cultural, eu morei em Porto Alegre que é uma cidade muito cultural, de uma forma. Eu morei no Rio que é uma cidade muito cultural de outra forma, eu morei em Paris que é uma cidade cultural de outra forma ainda e eu morei em Brasília que tem outra experiência cultural. Mas todos esses lugares é aquilo que estava se dizendo, Santelmo em Buenos Aires começaram pequenininho, o Marche Au Pilsen em Paris também começou pequenininho, hoje virou quase uma cidade, entende? O mercado das pulgas, é uma loucura. E tudo isso começa assim, mas tem que começar com isso que está acontecendo aqui agora, todos nós aqui fazendo alguma coisa, não é o Chiquinho que vai fazer, ou o Kuruzu que vai resolver, ou o Saraiva que não sei quem ou a Sônia. Nós todos temos que agir, temos que ocupar essa cidade, porque eu também trabalhei na área de turismo, viu querido? Eu sou concursada do Departamento de Turismo do Distrito Federal e fico triste de ver essa cidade tão mal aproveitada turisticamente falando. Culturalmente ela é extremamente rica sob qualquer ponto de vista, mas turisticamente falando ela é extremamente pobre, até porque tinha um erro inicial, na minha opinião, administrativo de juntar turismo e cultura numa só Secretaria que é impossível funcionar numa cidade como Ouro Preto. Em Porto Alegre pode até funcionar porque lá não tem muito turismo mesmo, tem cultura mas não tem turismo, aqui não, turismo tem que ser uma secretaria, cultura tem que ser outra, embora elas funcionem em coordenadas mas é muito trabalho, ninguém dá conta de tratar das duas coisas, numa só secretaria e nem um secretário não é Chiquinho"? Vereador Francisco de Assis: "Eu que o diga." Berenice: "A gente tem que agora olhar muito esse lado turístico porque eu que sou, tenho experiência de turista também eu digo, Ouro Preto é uma cidade maravilhosa, eu sou a primeira a dizer isso até porque eu venho aqui desde criança. Agora nenhum turista volta em Ouro Preto e isto é alguma coisa que todos nós temos que refletir, não só o Poder Público, os hoteleiros, os pousadeiros, os restaurantecos, por que o turista não volta? Quando a gente ama um lugar como todo mundo diz, porque eu ando por aí, eu encontro em restaurantes e tal e tal, tem gente que fala francês, que fala espanhol, todo mundo adora mas não voltam, as pessoas não voltam uma segunda vez, as pessoas voltam ao Rio, as pessoas voltam à Paris, as pessoas voltam em mil lugares, em Ouro Preto o turista não volta e eu digo isso, não digo alegre, eu digo triste porque eu acho que nós temos problemas e precisamos resolver também na área de turismo, vamos ao que o pai Ouro Preto, respeitando os moradores sobretudo, certo?". Vereador Francisco de Assis: "Muito bem Berenice! Mílton". Mílton Pimentel: "Desculpe em tomar o tempo de mais um minuto, há oito anos atrás eu fui convidado para participar na cidade de Diamantina num projeto que chama Vesperata, não sei se várias pessoas já estiveram lá, eu achei lindo, maravilhoso. Quando eu saí daquele lugar, eu não via outro lugar a não ser a Rua São José, o Largo do Rosário para se fazer uma vesperata e aquilo ficou na minha cabeça um bom tempo. E ao voltar para cá, eu ainda falei com a minha esposa que ainda está em Portugal, eu falei para ela ' olha, se Deus quiser, queremos ver se a gente consegue fazer uma vesperata'. Eu não sei se podemos dizer esse nome, isso é plágio mas quando eu ouvi o rapaz, desculpe eu não gravei o nome, o Marcelo falar de uma orquestra musical e quando eu vejo o Daniel deixar aí a mensagem dele, que Ouro Preto é também um ambiente clássico, que pode sim tocar uma música clássica e quando eu vejo o nosso amigo aqui falar de Cultura e falar de Educação. Eu voltei agora ao Brasil e vejo que a única saída para o nosso Brasil realmente melhorar é investindo na Cultura e na Educação e também a Europa está desesperada hoje porque acabaram com as fábricas, acabaram com a mão de obra braçal e o único apoio que elas estão principalmente Portugal, Espanha e Grécia nesse momento é o turismo. O turismo está sendo a saída da salvação porque gera inúmeros empregos, você sabe melhor do que eu, desde o guia até o táxi, restaurante, artesanato e não é? É uma cadeia, acho que nós temos tudo, o queijo e a faca na mão, basta justamente acontecer o que está acontecendo aqui, que é excitar a provocação para essas ideias surgirem. E se Deus quiser pode contar conosco para a gente estar ativando o Largo do Rosário também, de repente estar cedendo a nossas sacadas às apresentações e outras coisas mais. E quando se fala quando está conosco vai dizer, 'mais dinheiro, dinheiro e dinheiro', e as vezes o empresário que está do outro lado fica assim, 'nossa, só vem pedir dinheiro'. E as vezes uma ideia como essa que não custa nada para nós ceder um espaço e tal, vale mais que as vezes qualquer valorização financeira que as vezes não significa nada. Boa noite para vocês". Vereador Francisco de Assis: "Muito bom Mílton, até contar uma curiosidade do Mílton aqui, eu nem conhecia ele pessoalmente, eu conheci hoje, quando a São Francisco ganhou prêmio de uma das setes maravilhas de origem portuguesa no mundo, o troféu ficou em Portugal e o responsável pelo envio do troféu que hoje está na Paróquia foi o Milton, então eu gostaria de pedir uma salva de palmas para ele. Muito bem, o Marcelino pediu a palavra, o Xibil". Marcelino: "Bom, é só por causa de uma colocação que foi feita, é o seguinte, artista come, bebe, artista paga aluguel, tipo assim, quando se fala num projeto como esse Saraiva, você fala nele, num investimento dele, o empresariado quando ele fala, ele fala esperando retorno. Então não tem condição do artista apresentar de graça mesmo, agora a gente apresentou em dois mil e dez a vinte, trinta por cento do valor real que a gente cobra. Agora infelizmente de graça é muito complicado num projeto como esse e eu sou um cara que sou a favor do voluntariado, eu faço de graça em escolas, eu faço de graça em creche, Mas agora quando se pensa num projeto como esse é preciso de se pensar em projeto, que é um projeto também quando o empresariado também pensa nele em geração de renda, infelizmente assim, falo seriamente mesmo, eu como artista não é um lugar que a gente vai entrar voluntariado não, a gente até entra cedendo trabalho, a gente entra com vinte por cento, trinta por cento do preço real que a gente cobra, é uma ajuda também, um espetáculo que você venderia por mil, três mil reais você vai lá fazer por duzentos, trezentos, você entra com um preço bem abaixo, essa é a contribuição que a gente pode dar, obrigado". Vereador Francisco de Assis: "Está dizendo a mesma coisa, tem mais uma pergunta e é polêmica também, do Darlan de Freitas que está ali no final, qual a possibilidade da inserção da lei da Rua Conde Bobadela, aos sábados? Como é feito algum tempo atrás, visto que é a ocupação dela já existe nas noites. Então Darlan, eu recebi uma quantidade de mensagem no Facebook com a Rua Direita não faz ideia. Mas eu acho assim, passei esse recado ao Secretário Kuruzu, acho que uma questão da Rua Direita em alguns momentos ela já foi fechada o trânsito de veículos a noite, acho que é um caminho e um desenho para se pensar futuramente. Acho que tem esse projeto baseado num momento que já foi desenhado, nós vimos que teve sucesso aqui no Antônio Dias, eu sei de algumas, nós sabemos de algumas questões de sucesso também na Rua Direita, como o vinte e quatro de junho que o Gê faz, o São João de Guignard sempre acontece com muita tranquilidade e acho que a gente tem que achar esse modelo para a Rua Direita. Te confesso que ainda não achei e estou solícito para pensar junto, que eu vejo é que a temeridade do trânsito aberto quando a rua está extremamente ocupada, que é devida a nossa carência de espaços. Hoje a Rua Direita, não posso xingar os jovens de hoje, porque foi a minha rua de diversão também, a gente tem também oportunizar outros locais, até hoje estive nesse local faço mea culpa inteiro, não faço mea culpa não e são tantos as atribuições. E como a Berenice falou essa questão das pastas juntas porque é difícil de pensar soluções, se alguém quiser comentar. Eu vou combinar o seguinte, a dona Efigênia pediu para trazer uma palavra final, o Geraldo, você também e aí eu se alguém mais quiser se manifestar". Celmar: "Acho que essa colocação que o Xibil traz é muito importante quando a gente está falando de economia, quando a gente está falando de sustentabilidade e desenvolvimento porque pensar o desenvolvimento da rede hoteleira, do setor de serviços como restaurantes alimentícios, também pensar no fortalecimento dos artistas que estão presentes aqui em Ouro Preto a duras penas, a gente sabe o tanto difícil é viver de artes e esse reconhecimento ele precisa partir de quem está à frente das iniciativas, de valorizar, respeitar os cachês, respeitar essa profissionalização dos artistas que estão aqui presentes". Vereador Francisco de Assis: "Só para fazer justiça, muito bem senhor Mílton, eu vou passar para a Flávia primeiro que ainda não falou e dona Efigênia, o Geraldo e a gente". Flávia : "Boa noite, vim colocar aqui na mesa a questão do Antônio Dias de Cultura, o comércio, a população do Antônio Dias, sempre fico muito feliz quando acontece os eventos, mas a questão com o fechamento da igreja diminuiu muito, o turista não chega no Antônio Dias se não tiver um evento ou se a gente não tiver buscando e vai ser muito importante para todos não é só o comércio é tudo, para os guias, para a comunidade, para os artesãos, a questão dos turistas chegar mesmo lá que é realmente parou, o Antônio Dias está muito calmo sim, precisamos de uma força de todos". Vereador Francisco de Assis: "Flávia, esse foi um dos motivos inclusive, não só a mobilização do bairro, mas que a gente defende com todo vigor essa questão do Antônio Dias também incluso nessa proposta de alternância, porque a gente percebe o vácuo que gerou o fechamento das atividades do Museu do Aleijadinho, dentro do Santuário da Conceição. Hoje o que se existe de referência do Museu está na Igreja São Francisco de Assis e a gente percebe, acho que todo ouro-pretano quão de investimento houve naquela região, surgiram vários negócios ali, gerando emprego, gerando renda e as pessoas precisam do retorno. Acho que a cidade tem que abraçar isso, tem pessoas eu acho que mais exageradas, prevê que o tempo vai ficar fechado seis anos, sete anos, mas eu não posso falar que não porque Santa Efigênia que era para ser outro dia demorou, está fechada até hoje, a gente sabe que tem o empenho do Poder Público Municipal, em citar a igreja dentro da proposta do PAC, em buscar o recurso mas a gente sabe também que no ano político o PAC vira uma grande promessa e é difícil as vezes buscar o dinheiro porque as ferramentas burocráticas com Caixa Econômica, as medições também são complicadas, nós fazemos votos quão antes que estejam recuperadas mas esse é o empenho. Eu passo para o Geraldo, desculpem antes o representante da Associação vai falar". Arnaldo Pimenta: "Flávia, é seu nome, não é? Flávia é uma grande preocupação da Associação do Bairro de Antônio Dias o que está acontecendo com o turismo, há quinze dias atrás mais ou menos chamamos a comunidade, chamamos os empresários, teremos marcado uma outra reunião e já tenho uma comissão pra ver o que a gente pode resolver com o turismo ali, no Antônio Dias". Celmar: ''Eu também quero fazer um comentário em relação a isso, porque num contexto de desenvolvimento cultural da cidade de Ouro Preto, o Antônio Dias tem uma equivalência fundamental e como é contraditório a gente perceber isso, identificar que noventa por cento do turismo que ia para o bairro era em virtude da igreja e do museu. Tem alguma coisa errada porque bairro é muito rico e o percurso dele não é pequeno, não se encerra só na igreja, ele vai até o Padre Faria, ele é muito extenso e com referência culturais muito importantes para que o turista possa ir atrás, acho que estamos vendendo mal essa cidade". Vereador Francisco de Assis: "Então vai Geraldo". Geraldo Zuzu: "Eu não sei se vocês perceberam na minha fala anteriormente, eu falei muito de compreendimento e quando eu falo de compreendimento eu falo dos setores que direto ou indiretamente tem a ver com essas questões. Você está falando por exemplo do Antônio Dias, eu diria que Antônio Dias dos Emboabas, dos Paulistas, você vê a importância do Antônio Dias, Antônio Dias da mineração, porque a mineração do Antônio Dias ela vai pegar não só do Antônio Dias como vai pegar Taquaral, Morro da Queimada, Morro Santo Antônio em Mariana, Mata Cavalo, quer dizer esse polo foi o maior polo de mineração, aqui no século dezoito, no início da Colonização do Estado. Outra coisa que eu gostaria de colocar é o seguinte, é com relação a questão da educação que o rapaz lembrou, eu bati muito nessa questão. Eu acho que saída época da Educação, a saída é pela Cultura, outra coisa, não há uma outra ocupação de fato de Ouro Preto na área de turismo, tanto é que existe um tratamento diferenciado entre cidade e interior. Vocês vão pegar o interior de Ouro Preto praticamente muitos dos distritos todo ele acabado quando poderia está somando dentro da proposta de Ouro Preto para o desenvolvimento econômico, o tratamento diferenciado dentro da própria cidade, quer dizer, a cidade não compreende o eixo Antônio Dias como proposta turística, como base da formação moral de Ouro Preto, agora por que tudo isso está acontecendo? Isso está acontecendo porque veja bem, você pega as Universidades hoje formando técnicos, você pega as universidades hoje formando doutorado em turismo, você pega as universidades hoje formando toda uma estrutura de gestores para poder gerir o turismo. Agora essa pessoa que está gerindo o turismo que tem que ter essa compreensão dos setores que direto ou indiretamente tem realmente a ver com o turismo, volto a falar a iniciativa do Chiquinho, pela experiência que ele teve na Secretaria de Turismo e pelo que me consta o Chiquinho ele pontuou turismo de Ouro Preto de uma certa forma bem, tanto é que hoje está colocando isso aqui, é preciso que se amplie isso. E o novo Secretário de Turismo viu Kuruzu. O senhor Jarbas eu acho que é o seguinte, ele tem que ter uma compreensão maior para poder sentar com os setores para poder discutir, eu acho que não temos que ter medo dos setores que direto ou indiretamente tem a ver realmente com o turismo cultura e patrimônio, assim nós vamos desenvolver realmente um desenvolvimento econômico capaz de gerar dinheiro para poder pagar os compositores de Ouro Preto, que em determinado momento são obrigados a vender a mãe porque até então não tem sustentáculo". Vereador Francisco de Assis: "Dona Efigênia". Efigênia: "Eu gostaria só de fazer duas colocações aqui, a primeira eu gostaria de prestar uma homenagem a família Trópia, através da Cecília Trópia que está ali. Eu acho que a família Trópia a vida inteira morou na Rua São José, a mãe da Cecília Trópia era enamorada dessa rua e eu acho que a Rua São José, o Antônio Dias tem sim um potencial muito grande, Ouro Preto tem um potencial muito grande, sabe por que o turista não volta aqui mais? Primeiro, o turista chega aqui ele quer ver coisas típicas da cidade, ele não quer ver coisa que lá fora ele vê aos montes não, na terra dele ele ver aos montes, ele vem aqui ver as nossas igrejas, os nossos monumentos mas ele quer ver coisas típicas. Quantas vezes eu mais o senhor Oswaldo, o senhor Damião, o senhor Luiz saímos por aí fazendo serenata de graça, porque nós não cobramos não, muito raramente o senhor Oswaldo as vezes recebe um trocadinho para poder concertar o violão dele. Quantas vezes que a gente sai por aí fazendo serenata e quantas vezes a gente ver o turista batendo palma e dizendo, é isso que nós queremos ver, é isso que nós queremos ouvir. Infelizmente vem aqui uma cantora lá de fora ganha as vezes trinta mil reais para fazer o show no dia oito de julho e o nosso artista de Ouro Preto que tem potencial e que pode mostrar um trabalho é desvalorizado, infelizmente é a realidade, estou falando mentira Chiquinho? É desvalorizado, outro dia eu ouvi alguém falando que o projeto que o Chiquinho tem aqui dos Candongueiros ganha dinheiro, pera aí! O projeto que Chiquinho criou de Candongueiros é maravilhoso, todo carnaval eu faço questão de subir ali no palanque no último dia e cantar com o Chiquinho, já te cobrei alguma coisa Chiquinho? Hora nenhuma, eu cobro sim o prazer de estar ali cantando com os ouro-pretanos e ouro-pretanos merecem respeitos, eu tenho todo respeito por todas as sociedades de Ouro Preto, mas infelizmente quando alguém diz que o turista some de Ouro Preto, primeiro, o turista quer chegar num restaurante e quer ser bem tratado, o turista quer chegar no comércio e quer ser bem tratado e tem lugares aqui que infelizmente até a gente que é de Ouro Preto quando entra num lugar que não é bem tratado, infelizmente é a realidade. Eu tenho dois filhos que moram na Bahia, eles moram em Camaçari e tem um que mora lá tem vinte e cinco anos, eu chego em Camaçari, eu chego em Salvador eu sou muito bem tratada. Então, respeito tem que ser mútuo, o diálogo tem que ser mútuo, nós não temos nada contra ninguém que vem de fora mas eu acho que aqui em Ouro Preto tem pessoas tratam o turista muito mal e por isso as vezes o turista não voltam aqui mais, mas isso aí é minoria e a gente vai acabar com isso. E parabéns mais uma vez para o Chiquinho por essa iniciativa e espero que nós possamos realmente mostrar o nosso trabalho em Ouro Preto". Vereador Francisco de Assis: "É isso aí dona Efigênia! Essa turma do Pronatec vai tratar todo mundo direitinho. A Marlene Mendes que é artesã". Marlene Mendes: "Boa noite para todos, meu nome já foi falado, Marlene Mendes, eu sou ouropretana e atualmente estou morando em Mariana, porque eu costumo dizer que me puseram para fora de Ouro Preto, meio que para fora porque com o advento do barranco que caiu lá em cima, perto da Rodoviária a minha casa onde morava foi dada condenada, então a Prefeitura me indenizou com vinte e oito mil e eu consegui comprar um imóvel só em Mariana, há um ano e pouco estou morando em Mariana mas eu continuo sendo ouropretana sabe gente. Mas sou marianense também, há vinte anos eu sobrevivo a dura pesas do meu artesanato, eu tenho um ressentimento muito grande porque a gente é tratada pior que marginal. Lá em Mariana por exemplo está acontecendo um fato lá que quem conhece Mariana o terminal turístico ali está infestado de usuário de crack, o pessoal fica vendendo crack ali durante o dia, bebendo cachaça, o pessoal caído lá desmaiado e pode, igual eu falo. Agora a gente vai para o jardim bota uma banquinha de artesanato, vem um fiscal te tirar cara. Eles não te dão a menor possibilidade, outro dia eu joguei as minhas contas tudo na cara do fiscal lá, eu falei com ele 'me fale onde que vou tirar dinheiro para pagar isso aí cara'. Eu vivo do meu artesanato, ah não sei o seu pedido foi indeferido, não sei o que. Lá na Rua Padre Rolim a mesma coisa, quando fizeram o meu acordo para me tirar de lá eu fiz questão que a Prefeitura constasse no acordo que eu posso continuar expondo o meu artesanato lá, porque quando eles foram me tirar de lá que eu morava lá eu falei para eles isso, eu falei 'gente eu vou sair daqui mas eu vendo o meu artesanato aqui também, tudo bem vocês vão arrumar uma casa para mim morar lá para o Morro Santana afora e eu vou vender o meu artesanato onde?'. Eu fiz questão que constasse no meu acordo que eu posso vender o meu artesanato na Rua Padre Rolim, porque se não fosse isso, eu ia estar sem lugar para vender o meu artesanato, porque esses dias foi a mulher lá do Horto Botânico da Vale lá me tirar de lá. Se eu não tivesse com o papel que fala que eu posso trabalhar, ela tinha me tirado de lá sem direito de ir para lugar nenhum. Em Mariana eu não estou podendo expor, na Rua Padre Rolim eu não posso, eu vou expor onde? Igual o senhor estava falando de Horto Botânico não sei o que. Igual eu falo, tem pessoas que acham assim, se puser uma feira de artesanato lá no Pico Itacolomy nego vai subir lá de rapel para comprar artesanato, não vai, você está entendendo? É aquela coisa que o Mílton Nascimento fala, o artista tem que ir onde o povo está, se o povo passa aqui na Rua São José, não adianta, a gente estar expondo o artesanato lá no Horto dos Contos não. Então a gente tem que está onde as pessoas estão, nós somos as artesãs da Rodoviária, a gente sofre as duras penas, essas meninas se vocês quiserem ver lá no domingo de manhã é tudo carregando tábua, carregando sacolas, carregando não sei o que. Eu fico até brincando com elas falando assim, essa mamata vai acabar gente, a gente sofre muito e muito mesmo para trabalhar, as vezes o pessoal pensa que está na rua vendendo o negócio, é que você não tem o que fazer. O Gilmar, aquele pretinho que vende doce ali na Praça todo mundo conhece ele, ele tem seis filhos cara para tratar, estão tudo na idade de adolescente, ele estava vendendo doce lá em Mariana esses dias o fiscal foi pegar a coisa dele de doce e ele quase que agrediu o cara com a faca, o cara está desesperado. Não se olha o lado da pessoa que está trabalhando, simplesmente chega e fala, você tem que sair daí, você não pode trabalhar. Isso revolta a gente, porque você as vezes não vê igual eu lá em Mariana, eu falei com o fiscal 'porque vocês não vão perturbar traficante de crack, os usuários lá de crack, aquilo que é feio para a cidade'. No terminal turístico chega um turista lá para pedir uma informação e está um bêbado esticado na porta deitado lá, se tiver uma banquinha com brinquinhos de artesanato ali é mais feio do que um bêbado caído? Isso que eu pergunto para todo mundo mais ninguém tem a resposta par me dar. O que a gente está vendo aqui que eu vi desde o começo aqui, é que a maioria das pessoas que estão aqui tem interesse que esse evento aconteça pelo que a gente viu aqui, agora uma pergunta que eu quero fazer para vocês os senhores da mesa assim, qual a possibilidade de não acontecer? Quem pode botar a água no nosso chopp? Seria a minha pergunta no caso, obrigado". Vereador Francisco de Assis: "Muito bom o desabafo da Marlene aí, o projeto prevê depende também da produção de renda. Marlene, a gente está fazendo essa consulta aqui na Audiência, vamos sentar com o Conselho de Turismo e vamos partir para as adaptações a minuta do projeto, as emendas, emendas é quando você quer colocar um trecho, tirar uma coisa, colocar uma coisinha e passar pela comissão de Vereadores, a Comissão de Constituição e Justiça, ela vai primeiro dizer se o projeto é constitucional ou se não é constitucional. Tem um advogado que vai fazer essas amarras, em seguida ele vai para o Plenário e cabe a cada um procurar o Vereador que conhece, pedir para apoiar o projeto. O Vereador Gugu está aqui, já manifestou no início da, a gente não entrou primeiro em discussão mas quando leu na pauta o Vereador já se manifestou favorável, o Vereador José do Binga também, o Vereador Wander, outros Vereadores. O Vereador Dentinho na época cogitou fazer na praça da Ufop, mas a gente pontuou com ele, a diferença da Rua São José com a Rua da Praça da Ufop em termo de estrutura de iluminação, de banheiro etc, ele concordou. Acho que é fazer essa sensibilização com eles que vá voltar transformando em Lei, a partir do momento o Projeto em Lei ele é encaminhado para a Secretaria de Governo, está aqui o Kuruzu, ele que é como propriedade claro, vai checar essas questões constitucionais e trouxe a palavra já hoje que o Prefeito pensa nessa questão já de ofertar esses espaços, trabalhar a mobilidade, a redução tráfego de veículos fecha o caminho e está bom Marlene, não acredito que vai ter água no chopp não até porque nós, essa união que vai fazer a força e o Governo está aqui, os Vereadores estão, a sociedade organizada, acho que isso é um exemplo ímpar. Eu queria passar para os companheiros fazer a considerações finais e só dizer o cabeçalho de dois Projetos de Lei e um é de Poços de Caldas e que ele reestrutura a "Expor arte de rua", é um projeto muito parecido com esse mas organizando essa expor na rua e de São Paulo, um projeto até de cinco Vereadores que dispõe sobre o funcionamento de ruas de artes, artesanatos e feiras de artes, é de uma forma mais ampla ele até classifica a questão dos objetos, reunem grupos, o grupo de artes plásticas, os subgrupos com desenhos, com gravuras, com cerâmica, até passar para o Vereador Gugu que é da área e gosta para ele dar uma estudada. Então passo a palavra para o Selmar para as considerações finais". Celmar: "A gente só reafirma o papel da Faop, enquanto fomentadora desses movimentos todos, até porque a Faop tem na sua missão valorizar a arte em todas as suas dimensões e incentivar a preservação do Patrimônio Cultural. Acho que essa é a diretriz principal e essa proposta que está posta aqui nós já estamos experenciando na prática com Antônio Dias de Cultura, que é essa consolidação de uma rede colaborativa solidária para o desenvolvimento daquela comunidade. Acho que é uma resposta de dentro para fora e estamos à disposição para dialogar com a comunidade do Rosário, para nós podermos trocar, a Faop também tem um núcleo não com a vocação do núcleo de arte no Antônio Dias, ela tem uma vocação mais voltada para a questão do Patrimônio com o curso de conservação e restauro mas que também é um espaço da Instituição que a gente coloca à disposição. Até de repente essa vocação como patrimônio e restauro possa ser uma oferta para o corredor cultural aqui do Rosário, são possibilidades que a gente pode construir, então a gente coloca a Fundação de Arte em Ouro Preto nesse papel de desenvolvimento local com base na arte e na cultura, beleza". Vereador Francisco de Assis: ''Passo a palavra ao Tenente Mendes, obrigado Tenente pela presença, a Sônia Viana". Sonia Viana: "Pelo balanço geral aqui como diz a Marlene, acredito que a maioria esteja a favor mesmo do projeto, é evidente que vai ser montado as comissões, ainda vamos ter mais análises, mas pelo que deu para ver todo mundo está apoiando e o projeto vai ser bem frutífero para a cidade". Vereador Francisco de Assis: "Passo a palavra ao Comandante Nunes". Comandante Nunes: "Pois bem Chiquinho, na oportunidade só mesmo agradecer a todos os presentes, à Câmara em especial pelo convite. Mais uma vez reforçando a importância do engajamento da Guarda Municipal em todos os setores de desenvolvimento econômico, social, de mobilidade. Só mesmo agradecer por ter lembrado da nossa instituição enquanto participante e enquanto colaborador e coloco a Guarda em disposição mais uma vez, em prol de projetos desse nível". Vereador Francisco de Assis: "Passo a palavra ao Arnaldo Pimenta". Arnaldo Pimenta: "Eu quero agradecer a todos da presença aqui e venho pedir o apoio da Prefeitura, junto com o apoio da Câmara dos Vereadores que apoiem esse projeto e que aconteça o mais rápido possível e conto com todos aqui, junto a comunidade do Antônio Dias principalmente a dona Berenice e o Geraldo Zuzu não sei onde moram, você falou que é Rua Dom Silvério, é Antônio Dias, não é? E a senhora? Eu agradeço a todos e a Acadias, que é Associação do Antônio Dias está aberta a porta para todos, obrigado". Vereador Francisco de Assis: ''Passo a palavra ao Secretário de Governo, o Vanderlei Rossi Kuruzu". Kuruzu: "Mais uma vez parabenizar pela iniciativa, a Câmara Municipal, reafirmar a preocupação do Prefeito José Leandro com a questão da mobilidade urbana, dizer que ele nos tem pedido que dialoguemos, a exaustão, todas as questões que forem de interesse da comunidade de participar das discussões, dos debates que a gente não esteja só presente mas que a gente também estimule essa participação da comunidade, nos debates das questões da cidade e nesse plano nessa questão da mobilidade urbana, eu vi aqui, só acrescentar uma coisa, todos nós, quase todos nós sempre falamos 'puxa vida, o centro da cidade, precisamos fechar e tirar esses carros e tal e tal'. Isso é uma parte da gente que deseja isso ou uma parte da cidade deseja isso, mas tem a outra parte que precisa como já foi dito aqui, a gente tem três, costumo visualizar Ouro Preto assim, se tem três regiões grandes, essa aqui do Rosário, Cabeça, São Cristóvão, Nossa Senhora de Lourdes, o lado do Alto da Cruz, Morro Santana, os Morros, Santa Cruz, Piedade, Padre Faria, Taquaral etc e o lado da Bauxita, essas três regiões e nós só temos três caminhos para passar de um lugar desse para outro, você passa em frente a Escola de Minas, ou você passa aqui pela Rua São José ou você passa pelo Pilar, esse é um problema para nossa cidade. Daí o Prefeito está muito entusiasmado coma ideia de melhorar o acesso ou fazer um novo acesso, uma via daquela região lá da chamaria do Alto da Cruz, a Rodovia do Contorno porque as pessoas que, muita gente que, sai dali e vai para Saramenha, Bauxita, Universidade, você sai por lá não precisa ir no centro, isso não é invenção de agora não isso é uma ideia já antiga, como essa do túnel também, que é uma coisa que o professor Calais, lá da década de sessenta, o professor Jadir não me deixa mentir sozinho. Aqui também uma possibilidade de abertura de uma rua passando também lá pela Nossa Senhora de Lourdes que sairia das Cabeças e viria até a Estação, essa comunidade de cá para poder ir para Saramenha, Bauxita, Universidade, Alcan, também antiga essa ideia, já falava nisso exatamente. São algumas coisas pensadas, além da construção da Prefeitura num lugar centralizado, que a gente também entende que ajudaria a diminuir o trânsito no centro da cidade, tendo em vista que as Secretarias são quase todas uma distante da outra. Você tem um corre para lá e para cá de carros enormes, além do gasto. Com isso o Prefeito pretende construir essa sede da Prefeitura ao longo dessa chamada Rodovia do Contorno, Rodrigo Melo Franco de Andrade. São algumas medidas que está se pensando para ser melhor estudadas, nos dias de hoje porque são ideias conforme já foi dita aqui de quarenta a trinta anos atrás, que precisam ser estudadas a luzes das demandas dos dias atuais, parabéns a todos, boa noite". Vereador Francisco de Assis: "Passo a palavra ao Raimundo Saraiva, nosso Presidente que nos recebe". Raimundo Saraiva: "Bom, eu queria agradecer a presença de todos aqui na Casa do Empresário, inclusive convidá-los para participarem, para estar mais presente aqui em nossa comunidade. Nós temos muitos serviços aqui, aproveitar aqui a deixa, também dizer aqui para o autor do projeto que eu e a toda a diretoria da Associação Comercial, nós ficamos muito felizes por ter sido lembrado nesse momento de construção e da minuta do projeto. E que nós estamos à disposição para colaborar sempre e espero que esse projeto seja aprovado, o Secretário não esqueça de levar, você participou de toda reunião viu como que é a adesão aqui e não esqueça de falar com ele que a gente espera que tenha também o apoio do Poder Público Municipal. Espero também que fazer aquele convite que o Chiquinho já tinha pedido para fazer vocês, todos vocês tem contato com algum Vereador, que vocês que estão interessados, façam esse pedido a cada um deles para que lêem o projeto com cuidado e que também apoiem vocês nessa decisão". Kuruzu: "Como foi dito pelo nosso Presidente aqui da Audiência, esse é um assunto que a gente vai conversar sobre ele ainda, para conversar mais. Porque aquilo que foi observado pelo José Luiz tem pertinência, é uma Lei. Não necessariamente é preciso fazer Leis para poder fazer coisas, como essa, acontecerem. Acho que ao longo da caminhada a gente vai aperfeiçoando, o mais importante é acontecer, se é sob formas de Lei, se é sob forma de iniciativa da própria Prefeitura acho que o pontapé já foi dado pelo Chiquinho e acho que isso é praticamente assim, possivelmente irreversível se não houver uma reação disso que pode acontecer de uma hora para outra, moradores de uma determinada rua desce e fala, 'não, nós não queremos isso'. E por isso quando eu falei no início a minha preocupação da questão da legalidade, da origem, chamado vício de origem do projeto porque as vezes sé uma coisa que agrada noventa por cento da cidade mas uma pessoa se a coisa for entre aspas mal feito, se tiver problemas dessa natureza uma pessoa vai lá na justiça e derruba no caso a Lei. Mas fico muito tranquilo porque é um começo de conversa, não é Vereador? Tenho certeza que a gente vai chegar, mas só não poderia deixar de dizer isso aqui, sob depois de ser chamado de omisso, não ter trazido essa questão a reflexão". Vereador Francisco de Assis: "Passo a palavra ao colega de bloco na Câmara, o Vereador Allysson Gugu". Vereador Allysson Pedrosa Maia: "Bom, eu queria dizer que o autor desse Projeto de Lei é o Vereador Chiquinho, porque algumas pessoas parecem ficar na dúvida se a autoria era de nossa parceria, não é Vereador? Mas não é não, é do Chiquinho, eu quero aproveitar e parabenizá-lo mais uma vez e dizer a vocês que enquanto cidadão é minha obrigação também apoiar qualquer bom projeto, qualquer boa ideia. Enquanto Vereador eu não me furtaria disso, ele tem o apoio, nossas discussões nas Reuniões de Comissão veio provocar essa Audiência Pública, onde eu prestei atenção em cada fala, de cada um de cada uma e pude logicamente prematuramente tirar uma conclusão de que não entrava em um para que isso não aconteça, não é verdade? Não há problema nenhum, peguei aqui o Geraldo Zuzu, te peguei não Geraldo, a sua fala desculpe. Que falou de Educação, Cultura, Lazer, Patrimônio e logicamente sempre inserindo o ser humano, que é o principal ator disso tudo, não é verdade? A Berenice quando citou ocupar, eu pegando todas essas informações, essas palavras e falar da ocupação eu ia até usar a palavra provocar, mas não vou utilizá-la não porque eu queria provocar o Secretário de Governo, qual tive a honra de trabalhar junto com ele no ano de dois mil e sete, enquanto Vereador o Kuruzu, troquei vou pegar carona no que ele disse. Eu gostaria de estimular, viu Secretário, que isso se estendesse e aí o Pedro, que está aqui representando a Secretaria de Turismo, que isso fosse extensivo as nossas áreas de lazer, logicamente não nesses moldes, mas que fosse extensivo as nossas áreas de lazer, as nossas praças, elas sim também devem ser ocupadas com esse tipo de evento, com culturas, com músicas, com artesanatos e para finalizar alguém disse por aí que todos nós somos artistas, não é verdade? Eu digo alguém porque eu não me lembro quem falou isso não, mas tem sempre alguém dizendo, quem faz um fuxico em casa, quem se aventura em pintar sua casa,não é verdade? Eu quero agradecer a todos e a todas e tenho certeza que o Secretário levará isto com muito carinho, como ele já disse aqui e isso vai fazer parte de nosso calendário, futuramente de festas, muito obrigado, uma boa noite a todos". Vereador Francisco de Assis: "Então eu gostaria de agradecer a todos, o Vereador Allysson, presente; o Vereador José do Binga, esteve aqui; o Arnaldo e o Carlos da Acadias; o Tenente Evandro Mendes, o nosso abraço ao Major Adriano; o Comandante Nunes da Guarda; o Selmar Ataídes, mandar o nosso abraço para a Ana também, obrigado pela presença; a Sônia Viana da IBH; o Raimundo Saraiva, nosso anfitrião; Secretário de Governo, o Kuruzu. Agradecer a imprensa que esteve presente, que colaborou também divulgando, a TV Inconfidentes, a TV Ufop, os veículos de comunicação e internet, todos divulgaram. Agradecer a todos que estão presentes, muito agradecimento ao professor Hugo, acho que isso mesmo trazendo os meninos para a lida já. E a gente é aquele que põe a coisa para andar e fazer a coisa andar escutando a opinião pública é o caminho de vocês, com essa questão principalmente da questão turística, tomara que o roteiro da rua das artes faça parte das informações turísticas que em breve vocês vão estar dispondo. Gostaria de finalizar, só dizendo que não viemos para cá em nenhum momento, buscando no sentido de politizar essa Audiência, não nos cabe fazer um papel de situação, onde tudo que o Governo faz é virtude, onde oposição que tudo que o Governo faz é defeito. Por isso a gente quer estender a mão nesse sentido, agradecer o Secretário de Governo, a presença do Pedro, representando a Secretaria e dizer que a intenção sobretudo de trazer esse projeto, enquanto Projeto de Lei, para que a gente comece a trabalhar com Política Pública de Estado e não Política de Governo porque os governos passam. A gente quer criar um projeto democraticamente em acordo com a comunidade para que ele fique beneficiando a nossa população, cidadãos ouro-pretanos, turistas que aqui vierem, independente de quem estar no Governo. Por isso ele vai ao plenário respeitando as divisões políticas da Casa e buscando através de uma mobilização popular e cidadã que a vontade do povo seja manifesta. Gostaria uma salva de palmas a equipe da Câmara que veio bravamente para cá, trazer toda essa infraestrutura que não é fácil, é mais tranquilo ficar lá ou a gente fazer essa Audiência na Câmara, então houve muito trabalho, obrigado a todos. E desejar que mais encontros democráticos como esse aconteçam, que esse é o grande intuito da gente ser ente público, é dialogar com o público e colher as melhores informações e quando oportunas transformá-las em Lei. Podemos tirar sim, a gente, o projeto está suspenso, Selmar coloca possibilidade de tirar um grupo de trabalho, o projeto está suspenso a pedido do autor nas discussões para que viesse para Audiência Pública e quarta tem a reunião do Conselho de Turismo, eu queria convidar". Celmar: "Eu queria sugerir uma coisa também aos Vereadores, para encaminhamento, que nós vamos fazer uma pesquisa de opinião, acerca da iniciativa da festa de Santa Cruz. Então a gente mapeia estrategicamente dentro da região e também diretamente envolvidos, sabendo o que as pessoas acharam, como foi o desempenho de trabalho e a gente pode inserir nessa pesquisa de opinião que a gente vai colocar pessoas nossas em campo, já uma pergunta sobre o que elas acham dessa iniciativa. A gente deve fazer isso breve e eu disponibilizo essas informações para a Câmara de Vereadores também, caso vocês acham pertinentes". Vereador Francisco de Assis: "A gente aguarda posicionamento também da consulta no Conselho de Turismo e eu queria tomar a liberdade, você que é Presidente ainda? A Presidente está aqui então ela pode convidar, de convidar os interessados a participar da reunião porque eu acho que ali também é um fórum democrático, quarta as dezessete, dá tempo de assistir o jogo do galo, as vinte e duas, então não compromete. Tem uma pauta já, nós vamos tentar e contudo os assuntos são muito pertinentes lá então as pessoas podem frequentar, queria agradecer a todos e viva Ouro Preto! Obrigado". Para constar, Gracineide Aparecida Moutinho, Agente Legislativo I, lavrou esta ata em vinte de maio de dois mil e quatorze.

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