ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE PRESTAÇÃO DE CONTAS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS REALIZADA NO DIA SEIS DE ABRIL DE 2010.

 

Aos seis dias do mês de abril de dois mil e dez, deu-se início à Audiência Pública sob a Presidência do Vereador Flávio Andrade: "Lembrando, essa audiência pública é prevista em Lei Municipal que estabelece que a cada seis meses os Secretários Municipais de áreas fins do Governo, vem à Câmara Municipal prestar contas do seu trabalho naquele semestre. Bem-vindo o Secretário Municipal de Obras e Serviços Urbanos, Júlio Corrêa, a equipe dele presente, o senhor tem vinte minutos para poder fazer a sua apresentação, prorrogados para mais dez, depois abriremos pra mais perguntas e considerações dos Vereadores e dá comunidade presente, solicito o serviço de secretaria que marque o tempo." Com a palavra o Secretário Júlio Correia: " Bom, boa noite Vereador Flávio que hoje preside a Câmara, Vereador Luís, Vereadora Regina, obrigado por ter ficado, queria fazer uma queixa. A gente prepara uma prestação de contas, imagina que vai ter pessoas interessadas, curiosas e que vem aqui para questionar, com razão, exigir, pedir, agradecer de vez enquanto também é bom, e a gente encontra o plenário com poucas pessoas, com muitos amigos que é o mais importante, mas tirando isso vamos lá. Bom nossa prestação de contas é do segundo semestre de dois mil e nove, e como eu disse da outra vez que eu estive aqui, tudo depende do nosso orçamento. A gente com um orçamento mais limitado, a gente fica com um pouco menos condições de trabalhar, então de cara vamos falar de orçamento aqui. Bom, nosso quadro de funcionários continua com os cento e trinta e um efetivos que isso nos custa por mês cento e trinta mil reais, temos efetivos e pensionistas que não estão em nossa Secretaria, estão emprestados ou estão ausentes, porque são afastados, são pensionistas que estão afastados, trinta e um mil reais que é o gasto que Secretaria tem com eles por mês, trinta e três comissionados, que nos custa cinquenta e três mil reais, quatro estagiários, na verdade a gente tá querendo aumentar esse número, mas naquele período tinha quatro estagiários, hum mil e duzentos reais que a gente gasta com eles. A folha de pagamento total, duzentos e dezessete mil e trinta e três reais, lembrando que o território, se lembrarmos o tamanho, a extensão do território e que diferentes de algumas cidades, nós não temos uma subsecretaria, uma subprefeitura, pelo menos não temos funcionando como deveria funcionar, é muito pequena a nossa equipe para uma cidade com tamanho extensão territorial. Nós temos em torno de setenta mil habitantes, não é um número tão grande assim, porém, espalhado para um número muito grande. Mensal, agora já anual, a nossa operacionalização, gasto com pessoal, durante um ano, dá três milhões, trezentos e sessenta e dois, com transporte quinhentos e sete mil, e outros. Outros a gente chama de CREA, xérox, consultoria, tudo aquilo pequeno que rola dentro de uma secretaria, dentro de uma instituição, nós gastamos em torno de duzentos e vinte e dois reais por ano. Bom gente, dentro da Verba que nós tínhamos ano passado finalmente até dezembro, a gente dividiu em algumas, ela já é dividida em algumas pastas. Então para construção de rede pluvial, no ano passado tinha setecentos e quatro mil reais, para construção de logradouros, seiscentos e onze, alguém deve de está pensando assim, o que você vai falar esse negócio todo? Porque é interessante saber que setecentos e quatro mil reais em rede pluvial não dá para fazer nada. É muito pouco, nós precisamos de milhões ali pra resolver o problema de drenagem dessa cidade. Construção de infraestrutura urbana, duzentos e dezesseis mil reais, manutenção de rede pluvial noventa e sete, conservação de logradouros públicos novecentos e setenta, manutenção de praças e jardins, eu falo isso até com uma certa vergonha, dez mil reais, pra fazer manutenção de praças e jardins na cidade como um todo. Esse ano a gente tá lutando para que mude um pouco esse histórico. Limpa urbana, o que a gente gasta com limpeza urbana hoje são cinco milhões setecentos e setenta e cinco mil reais anual. A propósito, nós recebemos um convite da cidade de Ouro Branco pra falar de como nós resolvemos ou estamos resolvendo o problema de lixo da cidade, porque eles não estão conseguindo resolver e querem um pouco de orientação." Vereadora Regina Braga: " aí é total né! KTM mais..." Secretário Júlio Correia: "É total. Material de consumo, tá certo, aquilo subdivide em material de consumo geral, noventa e um mil reais independente do que se gasta com KTM, transporte quatrocentos e oitenta e quatro mil e terceirização da limpeza, então o que eu gasto com a KTM é cinco milhões e duzentos mil reais, excetuando pequenas outras empresas que nós contratamos de manutenção, mas que são pequenos os valores, que estão incluídos. Locação de máquinas duzentos e noventa e quatro mil e outros serviços como Topografia por exemplo, quatrocentos e trinta e cinco, esse para operação do aterro sanitário, tá ok? Então uma pergunta que sempre faz não é Flávio? Quanto se gasta e tal, esse é o valor. Eletrificação municipal, até dezembro do ano passado, tinha uns quatrocentos e vinte sete mil reais. Rede de energia urbana duzentos e quarenta e seis, e rede de energia rural cento e oitenta. Alguma dúvida com relação entre urbana e rural? Eu acho que não! Estradas municipais, bom, dentro de estradas municipais inclui construção de pontes, bueiros, estradas, gastamos ano passado cento e sessenta e um mil reais com isso. Manutenção de estradas, hum mil seiscentos e cinquenta e cinco mil, locação de máquinas, o que que é manutenção de estradas, entra locação de máquinas novecentos e sete mil, transporte que é setecentos e quatro, material de consumo quarenta e quatro mil reais, para tentar manter as estradas em dia; lembrando que hoje nós temos, dois mil e quinhentos quilômetros de estrada de terra. Hoje você me fala em dois mil e quinhentos quilômetros de estrada de terra, ele está se referindo as estradas principais, porque mapeados hoje nós temos mais de quatro mil quilômetros de estrada de terra. Então, a possibilidade nesse momento de uma barreira ter caído com essa chuva e um determinado trecho de estrada não tiver passagem, não tiver condição de uso, é natural, nós temos quatro mil quilômetros, chuva esparsa, é possibilidade que tenha algum ponto nesse momento que precisa ser trabalhado. Existem vários pontos que precisam ser trabalhados hoje, nós estamos falando de até dezembro do ano passado, mas eu sei da situação das estradas hoje, nós estamos correndo pra resolver. Desporto e Lazer, esporte, hum milhão e sessenta e cinco, com esse valor no ano passado, nós reservamos para construção de quadras, campo de futebol e complexo de Água Limpa, oitocentos e quarenta e um mil reais, o que nós sabemos que o complexo da Água Limpa vai ser um pouco mais caro do que isso, nós temos dois milhões redondo de convênio, mais o restante a ser suplementado pela Prefeitura Municipal de Ouro Preto. Manutenção de quadras nós gastamos duzentos e vinte três mil reais, bom, aqui tem um quadro resumo, que eu acabei falar eu não vou repetir, mas o que é interessante a gente notar, que o que foi orçado, o que foi realmente reservado e empenhado, há uma diferença que é aquele saldo ali, a última linha fala que é hum milhão seiscentos e vinte e nove, isso pra mim não é nada bom, isso significa que este ano, eu já começo com hum milhão seiscentos e vinte nove mil reais a menos no meu orçamento, que eu vou ter que reempenhar aquelas obras que não foram conclusas lá trás. Bom, aí eu vou entrar rapidamente nos departamentos, departamento de edificações, são residências, casas em geral. Nós concluímos no ano passado e inauguramos algumas escolas, como a Rennê Gianetti, duzentos e oitenta e quatro mil reais, Simão Lacerda na Bauxita duzentos e trinta e cinco mil reais, Hélio Homem de Faria duzentos e cinquenta e três mil reais, Creche Naná Sete Câmaras também no Padre Faria, duzentos e trinta mil reais. Construção do sistema de abastecimento de água de parque natural, essa ainda não foi inaugurada, ainda não está terminada, ela tá nos finalmente, cento e quarenta e quatro mil, abastecimento de água no Parque Natural das Andorinhas, nivelamento e convecção instalação de corrimão no Parque das Andorinhas, cento e vinte mil reais. Na verdade naquele contorno entre Morro Santana e Morro São Sebastião, aquele asfalto lá em cima foi feito foi no corrimão. Reforma e ampliação na Escola Municipal Doutor Alves de Brito, setecentos e trinta e oito mil reais em Rodrigo Silva. Santa Rita, a primeira etapa da construção da unidade escola creche, trezentos e cinquenta e três mil reais, essa é uma obra gigantesca. Construção do protótipo para peças artesanais e pedra sabão na comunidade de Mata dos Palmitos em Santa Rita, vai ser uma fábrica de pedra sabão, de artefatos de pedra sabão, está sendo conclusa agora, começou no ano passado e concluído agora. Santa Rita ainda, construção de unidade de processamento de cana-de-açúcar na localidade de Moreira, os agricultores, produtores de cana-de-açúcar, com a cooperativa vai ter a oportunidade de manufaturar, de fazer uma benfeitoria da cana-de-açúcar transformando em açúcar, açúcar mascavo, açúcar diferenciado e vai ser vendido como artesanato quase. Reforma, ampliação e adequação do prédio do complexo regional em Cachoeira do Campo, essa é uma obra muito grande, hum milhão cento e noventa e um mil reais, ela depende de recurso da Secretaria de Saúde, recurso que ela está pleiteando, a medida que os recursos estão chegando na Secretaria de Obras, nós estamos concluindo. Ali você vê no final o CEO, Centro de Atendimento Odontológico, que está praticamente concluído. Pra que depois entramos no prédio principal e fazemos a reforma do prédio, no prédio que existia antes. Reforma da capela de Maciel, trinta e seis mil reais, lá em Miguel Burnier, posto de saúde na localidade de Mota, isso na edificações. Departamento de infraestrutura, que é a parte de calçamento, drenagem. Reforma do campo de futebol, construção de quadra poliesportiva, conjunto de vestiário no Morro São Sebastião, trezentos e sessenta e quatro mil reais, essa obra vai precisar de passar por algumas obras complementares, assim que a gente fizer essas obras complementares, assim que a gente achar alguém que possa assumir dali pra frente a conservação, a utilização do espaço, a gente vai fazer uma inauguração, mas a princípio precisa ser feito algumas obras complementares e a gente gastou até hoje, trezentos e sessenta e quatro mil reais. Execução de obras de reforma e drenagem pluvial na quadra de esportes na rua Milton Campos em Saramenha. Essa quadra, a Associação de Bairros conseguiu em noventa e dois essa quadra no regime de comodato com a doação feita pela Novelis, Alcan na época e nós recuperamos agora o piso, alambrado, gastamos cento e vinte um mil reais na revitalização da quadra e a gente pretende ainda neste mandato, fazer ali, iluminação, uma arquibancada pequena, dois degraus de arquibancada e vestiário. É interessante essa quadra porque ela tem facilidade de acesso, ela é compatível com todos os esportes de modalidade, ela tem área de escape, ela é uma área que pode muito bem ser utilizada aí pelo pessoal do esporte, pela Secretaria de Esporte, talvez para planejamento futuro, muito usada, logo acima do ginásio, meu filho não sai dali. Rua Esmeralda Jardim Itacolomi, execução de rede de drenagem pluvial e pavimentação duzentos e trinta e dois mil reais. A nossa proposta para essa região além do Jardim Itacolomi, tem as ruas paralelas a ela, Diamante e Esmeralda e não me lembro da outra, elas são paralelas, Rubi eu acho. Essas são as nossas propostas futuras, hoje conclusa tem a rua Esmeralda. Obra de urbanização que garante abertura do túnel situado à Rodovia Rodrigo Melo Franco de Andrade, nós tivemos dificuldades porque teve muitas desapropriações, teve uma conversa com o pessoal do DNIT, então a medida do possível e do orçamento também nós já vamos tentando resolver essa questão. Fizemos em dois mil e nove, cento e quarenta e seis mil reais, execução de drenagem, pavimentação, obra de urbanização que garante a abertura do túnel situado sobre à Rodovia Rodrigo Melo Franco de Andrade, duzentos e vinte e sete mil reais. Do lado direito de quem vai para Mariana, foi desapropriado algumas casas, foi feito uma terraplanagem e abertura de fato do túnel, quer dizer nessa ocasião algumas pessoas já usavam o túnel para ir para cooperouro e região, mas era muito precário. Agora este ano, juntos fizemos um trabalho de drenagem com uma empresa, e a parte de movimentação de terra pela própria Prefeitura, pela Secretaria de Obras. Então nós vamos está trabalhando do lado esquerdo agora pra fazer o acesso da rua Vitório Zanetti, até a região da Cooperouro ou entrando pelo túnel tendo acesso. Uma terceira etapa vai ser do lado direito novamente, que é melhorar aquelas aberturas, aquelas caixas, só que aí volta envolve muita desapropriação, nós temos de conversar com calma, e ir discutindo. Depois dessa obra conclusa, o acesso viário já vai ficar disponibilizado pra população. Rua Boa Esperança, Nossa Senhora do Carmo, alguns dias atrás eu estava andando em cima daquele calçamento lá, ai tinha mais de vinte pessoas da rua Boa Esperança, perguntando assim: 'eu não acredito que essa rua vai ser feita'. E a gente tava andando em cima da rua, do calçamento. Eu acredito que muita promessa deve ter sido feita, mas a gente assumiu a Secretaria no início do ano passado, e rapidamente a gente conseguiu licitar e estamos fazendo. Ela é muito extensa, ela vai até o cunhe dessa rua, depois tem muita rua pela frente, com mesmo nome, que a gente precisa trabalhar mais pra frente, mas a princípio, a parte principal ali, o início, ela tá sendo feita agora, duzentos e cinquenta mil reais, daqui uns quinze dias ela tá pronta. Recomposição do muro de pedra seca na rua Coronel Serafim, Antônio Dias, vinte e seis mil reais. Essa é uma obra que a gente não vê da rua, que a gente sobe o Guarani, sentido Caminho Novo, que a gente não vê da rua, mas que do lado de dentro tem umas quatro, cinco casas que poderiam ser atingidas pela queda desse muro e rua também perder aquele acesso, então a gente está recuperando, mas é difícil de visualização porque o tapume tampa, então pouca gente conhece. Rua Eduardo Rosa Coelho, aqui na Sede também, essa rua foi conclusa já, tá nos finalmente, mas na ocasião no final do ano ela estava desse jeito, cinquenta e sete mil reais. Largo do Cruzeiro no Padre Faria, a gente na outra apresentação, a gente tinha falado que tinha feito uma pequena recuperação, mas a obra seria feito em seguida, e a obra então tá aí, cinquenta e sete mil reais e hoje é a Praça ela tem um piso, é adequada até para os eventos que acontece lá eventualmente. Miguel Alves Pedrosa, São Francisco, na verdade ali é um monte de lugares, é um contrato pequeno que teve construção de abrigo de passageiro, pavimentação poliédrica e drenagem pluvial do Morro Santana, construção de galeira e concreto na rua Miguel Alves Pedrosa, São Francisco. Então, são três ou quatro pontos que fizemos pequenas obras. Lá em Antônio Pereira, drenagem pluvial, pavimentação e alvenaria poliédrica, meio fio em concreto, Travessa Timbopeba com a rua da Lagoa, uma obra extensa lá, sessenta e três mil reais, apesar do valor. Construção de fossa séptica e complementação do campo de futebol, lá em Soares, trinta e cinco mil. Cachoeira do Campo, extensão da rede de drenagem pluvial na rua Contorno, acesso a Santo Antônio do Leite e Vila do Cruzeiro, cento e trinta e um mil reais, a água que descia da rua Conselheiro Lafaiete, o volume de água lá era muito extenso, que percorria a rua do Contorno, inundava, criava uma situação, enfim, era um caus, ela daqui uns dias está conclusa também. Construção de drenagem pluvial e muro na rua Jacarandá, era uma rua sem saída, onde a água e drenagem percolava três, quatro casas, para chegar na rua de baixo, a gente fez a drenagem, e a reconstituição do muro que caiu lá então, isso em Cachoeira do Campo, já lá no Alto do Beleza isso. Ainda em Cachoeira do Campo nós fizemos um gabião de contenção para o campo de futebol progresso, foi cento e quarenta e seis mil reais, nós gastamos no muro de gabião, contendo, lá tinha uns pneus que era feito de contenção, a gente trocou, tirou tudo e essas últimas chuvas aí comprovaram que o serviço foi suficiente tanto na segurança física do campo quanto na inundação também. Nós não tivemos inundação no campo nem prejuízo físico, cento e quarenta e seis mil reais. Com trinta mil reais nós fizemos a reconstrução de setecentos metros da rede de drenagem pluvial na rua São Bartolomeu. Execução e muro em gabião nas margens do Rio Maracujá, na sequência, lá em Amarantina, na sequência do campo do progresso, nós temos vários pontos que precisam ser tratados, esse aí nós gastamos cento e quarenta e três mil reais pra conter. Na verdade, se a gente for pensar em todos os pontos que tem no Rio Maracujá, nós temos que canalizar de fora a fora, porque a gente resgata um ponto, e o rio amanhã vai criar um novo problema lá pra baixo. Então, sim, nós construímos em cima da calha do rio da área de inundação é um preço que nós vamos ter que pagar aí por muito tempo, temos que trabalhar mais em cima disso. Obras do orçamento participativo infraestrutura, então até o final do ano passado, do meio até o final, nós concluímos três pequenas obras, rua Crispim Ferreira, Nossa Senhora de Lourdes, setenta e quatro mil reais, apesar da Marisa ainda achar que é pouco. Cachoeira do Campo a gente está com trezentos e cinquenta e quatro mil reais na Vila do Cruzeiro, essa obra ainda não foi terminada, o valor que nós tínhamos disponível do orçamento participativo era trezentos e cinquenta e quatro mil reais, nós fizemos toda estrutura que foi possível fazer, agora temos que contratar as obras para terminar. Drenagem pluvial e pavimentação poliédrica na rua Beco Novo, Antônio Pereira, duzentos e vinte e quatro mil reais, também é uma rua muito extensa. Na edificações nós concluímos até o final do ano passado a restauração da casa do Padre Faria, trezentos e cinquenta e nove mil reais, gente, a casa lá em cima primeira, pra um final aqui embaixo, uma mudança, quem não conhece deve ir lá pra ver, radical, trezentos e cinquenta e nove mil reais, vamos lá! Reforma e ampliação da Associação de Moradores da Piedade, cento e quarenta e nove mil, oitocentos e vinte nove, o limite da carta convite, quem não conhece essa obra também eu peço que vá conhecê-la, é uma obra muito bonita, ficou destacada pela montanha, deveria conhecer. Reforma do Salão Comunitário de Saramenha, cento e quarenta e nove mil, setecentos e dezenove, ai não é só o Salão Comunitário como é também o Projeto Sorria, tem uma quadra poliesportiva, tem todo um universo de informações dentro desse conjunto. Reforma do Salão Comunitário da Treze de Maio, oitenta e nove mil. Convênios, infraestrutura, execução de obra civil, drenagem pluvial e pavimentação e alvenaria poliédrica em diversas ruas do distrito de Cachoeira do Campo, Santo Antônio do Leite, Glaura, Lavras Novas e São Bartolomeu. Da outra vez que estive aqui, eu falei que nós estávamos fazendo, mostrei algumas obras e aqui elas estão conclusas, três milhões, cento e noventa e três mil reais gastos até então. Rua Nova em Cachoeira do Campo, Santo Antônio do Leite, rua BH, rua Santa Luzia no Catete, essas são (inaudível) de algumas ruas, eu acho que são muitas mesmo. Glaura, Rua Estrela Dalva em Glaura, rua Alto do Campo em Lavras Novas, rua da Lua em Lavras Novas, continuação da rua da Lua em Lavras Novas porque a rua é muito extensa, São Bartolomeu, então aquelas são partes das obras que nós fizemos calçamento, mas são muito mais. Bom, construção de casas do Centro de Cultura Afro, duzentos e quarenta e dois mil reais, ela foi inaugurada e tá prontinha. Demolição da antiga fábrica de tecidos, duzentos e quarenta e nove mil reais, são vários galpões, por isso esse valor. Construção da quadra poliesportiva do distrito de São Bartolomeu, cento e trinta e cinco mil reais, então quadra poliesportiva do distrito de São Bartolomeu. Construção da Praça dos Artesãos na Avenida Pedro Aleixo, é uma obra com expectativa de cinco milhões, as duas, a gente dividiu em duas fases, na verdade a primeira fase custam cinco milhões, porque ainda tem o galpão dos produtores, que é um outro trabalho que vai ser vindouro, a obra já vai, ao contrário da expectativa de muitos, a obra já vai tranquila, vai ser executada no terminal rodoviário, não vai ter problema com relação a isso. Hoje, o artesão já tá hoje, teria que está ali com oitenta por cento do prédio construído e determinar somente a fundação, até então. Cabe uma explicação, nós fizemos internamente, uma pequena mudança no terminal, pra que os ônibus de dois pavimentos, ônibus mais altos pudessem transitar sem nenhum problema e nessa adequação a gente precisou de algum tempinho pra mexer no projeto. O DER também pediu uma cópia do projeto para analisar, lá é jurisprudência do DNIT, mas o DER é ele que autoriza a construção e a utilização de rodoviárias, então eles tem que analisar também, mas sem problemas é uma questão legal, normal, formal, o que realmente tá nos segurando um pouco é a mudança no projeto, coisa pequena, mas é preciso ser feito, daqui a pouco está resolvido também. Então é aí as fotos mais recentes, embora não é a mais recente, só pra gente ter uma noção do tamanho da obra. Departamento de estradas, Santa Rita, construção de ponte, cinquenta e três mil reais lá em Moreira, Piedade de Santa Rita. Cento e vinte três mil reais na reconstrução do talude na estrada de acesso, essa obra está lenta, eu reconheço que precisamos dar um pouco mais de gás. Lá em Santa Rita, próximo a Santa Rita no asfalto, então, ruiu dessa forma. O problema que aquele bueiro que a gente vê lá é um bueiro ármico, ele tem um metro e meio ou dois, se não me lembro bem. Ele está mais danificado do que a gente imagina, mas já está sobre controle, o que a gente precisa agora é resolver a questão exclusivamente do bueiro, retomar com mais velocidade a obra, cento e vinte e três mil reais a previsão. Complementação de bueiros na estrada de Bandeiras, Santo Antônio do Salto, treze mil reais. Treze mil reais também na Mata do Gama, Canavial e Tempero, é um mata burro, é um enrocamento de pedras, uma mudança no lençol freático, pra que a estrada voltasse a ter (inaudível). Com vinte e nove mil reais nós tivemos que reforçar a ponte do arco, em São Bartolomeu, porque a última enchente passou por cima da ponte, então nós tivemos que recuperar. Reconstrução do talude da estrada de acesso a São Bartolomeu, a gente já tá pronto, já tá concluso, mas nós temos um pequeno problema, que vocês verem aqueles tubos que passam ali na estrada, tem três tubos e a gente acredita que um deles está com algum problema. Não aí, mas ao longo dessa tubulação, que é muito extensa. Execução de serviços de roçadas vicinais nas estradas de Santo Antônio do Leite, ano passado a gente conseguiu fazer só uma pequena roçada, eu reconheço que um dos nossos grandes problemas nas estradas, são o roçado, é o roçado e pra isso a gente precisa de uma verba agora que tá sendo licitada pra fazer todas, o maior trecho, o maior possível dos trechos que a gente tem, não da pra fazer quatro mil quilômetros de estrada, mas dá pra fazer as estradas principais e as que estão mais afetadas pelo mato. Manutenção de estradas ainda, só um exemplo do trabalho, continua ainda com outro exemplo, eu queria só falar da manutenção de estradas o seguinte,houve um tempo, ainda bem que mudou esse tempo, mas que a gente podia usar ,de entrar, de retirar cascalho em terrenos até particulares, ou não, com autorização deles, as consequências eram pequenas, juridicamente falando. Hoje nós só podemos mexer em cascalhos licenciadas, isso não é tao simples de ser resolvidos, quando se tem uma extensão de estradas como a nossa. Ter material para trabalhar próximo do local, pra viabilizar, pra diminuir custo, fica cada dia mais difícil, deferente de alguns anos atrás que isso não tinha essa preocupação. Não acho que lá trás tava certo, só estou dizendo que hoje nós temos mais esse dificultador. Esse aí é lá naquela serrinha do Salto, região de Santo Antônio do Salto, que a gente usou as pedras que a gente ganha da Novelis, na verdade não são pedras, são lajes de concretos que não servem mais, perdeu a validade para eles, mas para nós tem uma valia muito grande, e a gente pega pequenos pontos de difícil acesso e substitui a terra batida por esses lajões de concreto. Nós ganhamos do CETOP no ano passado, no final desse ano, cinco pontes mistas, quando eu falar ganhar, significa brigar, fazer projetos, ir lá, batalhar e conseguimos, tivemos êxito em cinco pontes mistas, isso significa a parte metálica da ponte, o concreto, o pegão, isso a gente vai ter que construir, mas nós ganhamos um material que não é barato, equivalente a cinco pontes mistas, seis bueiros ármicos e quatorze mata-burros. Isso vai nos dar um fôlego pra tratar melhor aqueles quatro mil quilômetros de estradas. O Departamento de Eletrificação eu acho que não é difícil de reconhecer que no ano passado nós fizemos talvez o que não foi feito nos últimos quatro, de eletrificação, de extensão de rede, instalação de postes, substituição de IP, iluminação pública, remoção de poste, remoção de rede, mudança de rede. Eu não vou ler tudo porque é muito extenso, mas aí alguns exemplos de alguns lugares onde foram trabalhados junto com a CEMIG naturalmente, nada é feito sem consentimento ou autorização ou até a verba da CEMIG. Aí a Praça Juca Geraldo em Santo Antônio do Leite, vou mostrar..." Vereador Regina Braga: " Essa iluminação é aquela especial ou foi só uma iluminação normal?." Secretário Júlio Correia: " Esse tipo de luz é especial, mas esse trabalho foi financiado digamos assim, pela CEMIG, pelo valor que a gente tem de lá, que a gente conseguiu retirar, e essa mesma iluminação foi feita na Praça da Bauxita também. Eu recebi, nós recebemos muito elogio aí da Praça lá de Santo Antônio do Leite. Rua Ipiranga, são os exemplos, Santa Cecília em Amarantina, Riacho em Amarantina, São Bartolomeu, serviços em andamento, o que ainda está em andamento até hoje é a instalação de postes na rua Bruno dos Santos em Serra do Siqueira, substituição de iluminação pública na rua das Mercês, instalação de iluminação pública na Praça Juca Geraldo, Santo Antônio do Leite, em Glaura, em Miguel Burnier, Soares, Rua Irmãos Kennedy, Rua Tomé Afonso, Rua Alvarenga, Rua do Estanho, e algumas outras que já começamos esse ano, mas fica para próxima prestação. Departamento de Limpeza e Serviços Urbanos, Prestação do Serviço de Limpeza Pública no município de Ouro Preto. OTB, que diabos é isso não é gente? É tampar buracos com asfalto, asfalto quente ainda por cima. Então quem não lembra do tatu aí do ano passado? Aí a gente, não porque o tatu existia, porque o tatu já existe a muitos anos, acho que antes do ser humano, mas todo ano a gente faz, assim que parar a chuva, parando a chuva, a gente já licitou novamente, recomeçamos agora esse ano, daqui a poucos dias a operação tampa buracos. Eu reconheço que os buracos já surgiram, tem pra quem anda de carro ou mesmo a pé, até da pra perceber isso com naturalidade, mas nós recomeçamos agora, ele terminou, na verdade o nosso asfalto terminou agora recentemente, mas a gente retoma em alguns dias a operação tampa buracos. Limpeza geral de córregos e rios da Sede e distritos, olha, essa foto aqui ilustra bem, eu lembro raras vezes em que a Prefeitura de Ouro Preto entrou pisou na água, na lama ali e retirou realmente o mato e o entulho como é feito. Agora, em compensação, a rapidez como o mato cresce, só não é mais rápido do que a quantidade de entulho que se lançam no córrego dos rios, ele é uma briga entre a natureza e o ser humano, ganha quem é mais rápido a manutenção de diversas ruas do Município, gente, todo dia, toda hora, a nossa equipe tá na rua fazendo manutenção, o tempo todo. O tempo todo essa equipe tá na rua fazendo esse tipo de trabalho, nosso efetivo é que é pequeno diante do tamanho do trabalho, da luta e o tipo de calçamento, eu sempre falo isso, nós temos uma base, um solo, que ele é muito de filito grafitoso, e isso com água não tem suporte. Provavelmente, as ruas daqui uns anos quase todas vão está como fundamento, com desprendimento de pedras, tudo o que foi mal feito, nós temos uma dificuldade no nosso solo, nós temos que criar novas soluções, uma solução bacana, foi ali da quinze de agosto, que a gente conseguiu colocar o asfalto de fora a fora. Manutenção de diversas ruas no Município continua, e o aterro controlado, faço um convite aqui gravado, ao Flávio Andrade que nos visite lá, que eu prometi a você que ia tá uma diferença quando você voltasse e é isso aí que você está vendo. Tirando agora a época de chuva que realmente é difícil aterrar, durante o ano todo ele fica com esse aspecto que taí. Criamos vários drenos de gases que funcionam, viu Flávio, funciona assustadoramente pra ser sincero e é esse aí a vala que a gente tá fazendo em volta, um cinturão pra recolher toda escape que possa ter, tanto do chorume ou entrada da drenagem natural. O chorume ele é encaminhado para um reator anaeróbico, que a gente tem trabalhado pra que ele funcione melhor. Bom isso é uma amostra do lixo que chega e como é os equipamentos que a gente utiliza, um trator de esteira, uma retroescavadeira, e um caminhão, evidentemente que quando aperta a equipe da estrada vai lá e nos tira do sufoco. Capina manual e limpeza de terreno, a gente, eu sei que é muito pequeno o grupo nosso, e a produção também é limitada, mas aí alguns exemplos da nossa capina, limpeza, que a gente fica brigando contra a natureza aí. Capina com roçadeira, só para exemplificar, e a coleta de lixo propriamente dito. Bom de qualquer forma a coleta de lixo como todo mundo já conhece, que é feita hoje com a KTM e que em alguns lugares como nós ainda temos alguns efetivos, a gente mantém, enquanto eles tiverem produzindo, eles trabalham em pequenos lugares de difícil acesso, em lugares restritos, o grande trabalho mesmo é feito pela, grande trabalho no sentido de volume, o trabalho é grande pra todos eles, é feito pela empresa chamado KTM hoje. O contrato da KTM vence em março do ano que vem, onde provavelmente vai ter uma nova licitação. As mudanças nesse contrato provavelmente vai ser em limitar o trabalho dessa empresa, ou daquela que ganhar, naturalmente, se limitar na coleta do lixo, e os serviços complementares seriam feitos por outros terceiros, ou pela própria Prefeitura. Bom, o que eu tinha para apresentar é isso, queria ressaltar que esse ano nós precisamos e estamos com o diálogo muito aberto, com a Secretaria de Planejamento pra que a gente possa definir melhor nossas ações , pra que a gente possa dar retorno melhor à necessidade do povo, e responder com ações, não com palavras o clamor da Câmara e das instituições estão instituídas nesta cidade, seja ela da população ou das presidências de bairro, das ONG's enfim, não mais ficar respondendo com palavras, mas sim, com ações, mas para isso nós precisamos de um orçamento melhor, capitar recurso melhor, otimizar o dinheiro que nós temos, nosso trabalhos, mostrar porque que a gente está aqui, e tem um cara diferente, é isso, obrigado." Vereador Flávio Andrade: " Agradeço ao Secretário Júlio Correia, abrindo palavra aos Vereadores, Vereadora Regina Braga com a palavra." Vereadora Regina Braga: " Obrigada Flávio, agradecer aí a apresentação do Júlio e toda sua equipe, o de sempre não é Júlio. A minha região continua desprivilegiada por sua Secretaria, eu sou doida pra te agradecer feliz da vida, do fundo do meu coração, eu ainda acho que você tá fazendo pouco caso da minha região, to falando assim, te respeito muito, é tanto que não te critico muito sendo da oposição, porque eu ainda tenho esperança que você ainda vai me dar muita alegria ainda, e quando você vê a situação do Mota, nem manutenção vocês fizeram lá na rua principal, então é desumano a situação em que eles vivem hoje, uma buracada doida, uma poeirada doida, quer dizer, dá pra fazer a obra, tá lá com o Pilita garrado lá, que também não sei o que o Pilita tá arrumando com esse trem, mas nem manutenção não fizeram lá, eu pedi tanto, eu esqueci até o nome dele, o César que falou que ia mas não foi. Santo Antônio do Leite aquelas ruas lá eu acho que tem que, se não puder calçar tudo lá, porque eles vivem lá é do turismo, pelo menos um paliativo, pra tirar aquela água de chuva que vem ali do Cruzeiro, que, aquilo ali é um caos para aquele povo ali, quem mora lá." Secretário Júlio Correia: " deixa eu só te falar só pra não perder o raciocínio, Santo Antônio do Leite realmente a gente fez alguns calçamentos, eu sei que não são suficientes, eu reconheço isso, mas nós fizemos um volume razoável agora de calçamentos e pretendemos continuar nessa lógica pra frente agora. E tem uma, Paulo me ajuda o nome da rua aí, que nós temos uma grande erosão lá provocada pela chuva agora, e a gente, é uma obra que não tem como não ser feita, ela é uma obra de trezentos mil reais aproximadamente, que a gente vai está fazendo agora, pra resolver, mas não é resolver o buraco não, resolver o porque dele, o que causou, então, pra resolver isso nós precisamos mudar a drenagem. Então, entre várias ruas, para capitar essa água e..." Vereadora Regina Braga: "Aquela rua toda tem problema de drenagem." Secretário Júlio Correia: " Exato." Vereadora Regina Braga: " Dona Stela coitada, todo ano ela pinta a casa dela." Secretário Júlio Correia: " A gente vai resolver grande parte desse problema, não só dela como da região." Vereadora Regina Braga: " então, essa questão do Mota eu queria que você olhasse, lá realmente é desumano da forma que eles estão lá, graças a Deus uma empresa lá agora, passou a máquina lá pra eles." Secretário Júlio Correia: " Eu sei, estou sabendo." Vereadora Regina Braga: " tem essa questão das ruas do Santo Antônio do Leite, estão incomodando bem, não houve manutenção certinha das estradas, das rotas escolares, da minha região, um ano que passou. Espero que esse ano lá, seja, que as máquinas sejam prioridades que a situação lá tá bem, já são duas chuvas, e as pontes lá da Serra do Mesquita, tem duas pontes lá, bem complicadinhas, eu já conversei, acho que foi com o César." Secretário Júlio Correia: " César, eu não sei te responder exatamente se são essas pontes que a gente está licitando agora, mas posso te mandar isso depois, uma é." Vereadora Regina Braga: " Uma é?." Secretário Júlio Correia: "Uma já está sendo licitada agora, e..." Vereadora Regina Braga: " Qual delas? Você sabe?." (alguém falou fora do microfone) . Vereadora Regina Braga: " Do Mesquita. Então basicamente é isso, te pedir mais uma vez que olhe com carinho, não tô pedindo não é pra mim não." Secretário Júlio Correia: " Eu sei." Vereadora Regina Braga: " Eu acho que é uma região que contribui tanto para os cofres municipais." Secretário Júlio Correia: " Regina, eu admito que um dos poucos Vereadores que eu tenho saído, que eu tenho conversado menos, é com você então eu acho que pelo menos está mais próximo pra gente entender melhor a necessidade de um e do outro." Vereadora Regina Braga: " No mais, obrigada." Secretário Júlio Correia: " De nada." Vereadora Regina Braga: " Vou pedir licença porque eu tenho um outro compromisso." Vereador Flávio Andrade: " Agradecemos a presença da Vereadora Regina Braga, Vereador Luiz com a palavra." Vereador Luiz Gonzaga: " Agradecer a presença do Secretário de Obras nessa Casa, e claro, não vou falar aqui como colega de construção não, vou falar como Vereador hoje aqui. Júlio, eu tenho, assim, eu sou muito franco naquilo que falo e falei hoje na Tribuna que a cadeira foi o povo que nos deu ela. Ano passado eu não cobrei tanto, mas falaram que assim a gente acaba até virando chato, eu não cobrei tanto, por saber o que tinha acontecido no Município e também por saber que muitas obras já tinha sido iniciadas, e algumas coisas já tinha sido empenhado e parado, e nesse ano vocês tiveram que continuar com a obra, mesmo com menos recurso, mas também, eu senti que fui desprestigiado, como base governamental, eu, quando fala, serra de Ouro Preto, eu usei esse lama na campanha pela primeira vez, e andei com o Prefeito que nós apoiamos, eu fui em vários lugares com ele, cada lugar que a gente vai, há questionamentos mesmo, alguns lugares você teve a oportunidade de ir algumas reuniões e acompanhar, como no Morro São Sebastião e no Morro Santana. E, no ano passado não obtivemos obras, tivemos as obras que estavam no outro governo, e que você não teve nem culpa, como o campo do Morro São Sebastião, tava em outra Secretaria, eu não culpo a Secretaria de Obras, porque não tava na sua Secretaria, foi passado esse serviço, essa responsabilidade pra vocês logo em seguida, e, mas esse ano Júlio, como base governamental, já fomos alvos de chacotas, a base do governo, o Vereador Flávio sabe disso aqui, com vaias, com coisas que acontece, então, eu também gostaria que você olhasse com olhos assim, pra essa região da serra, algumas coisas eu já tive até a oportunidade de falar com você, que ás vezes não dá pra fazer uma obra grande, mas dá pra fazer uma pequena, eu tive a oportunidade na semana passada, de está com você em várias delas, e em algum lugar que a gente passou junto, você deu essa esperança para aquela comunidade, pra aquelas pessoas simples, que às vezes, eu já até comentei certas coisas com você, às vezes, o que a pessoa pedi lá no canto é bem menos que outras pessoas em época de campanha ofereceram, mas eu andei com o Prefeito também, em vários lugares, e gostaria muito, na nossa parte como Legislador, vou me empenhar pra que coloquem dinheiro na obra, porque não adianta eu chegar lá e não ter dinheiro, isso não vai resolver o problema, e a obra dentro de uma Prefeitura, tem vários órgãos importantes, tem educação, saúde e obras, e o que mostra de um governo muitas vezes, é obras. Eu tive a oportunidade aqui no Padre Faria, ajudar vocês inaugurarem quatro ou cinco obras, isso é bom, é ótimo, eu sempre falei nisso, eu quero ter esse prazer e quero que você tenha esse prazer conosco também, falando sobre a serra de Ouro Preto, como representante legal, de você, como no passado, no governo anterior, cerca de quatro ou cinco obras, tivemos muito prazer de inaugurarmos juntos, com um churrasco e tudo. Eu gostaria que, já que eu ganhei essa cadeira, junto com o mesmo governo que confiou um cargo a você, que você nos ajudasse pra que a gente também do governo aqui, possa te ajudar também, em termo de aprovar o que vem aqui na LDO, pra que ponha mais dinheiro na obra, pra nosso governo continuar fazendo aquilo que é a esperança de um povo, como o nosso povo lá, simples, espera um beco, uma rua, uma escada, e também aproveito a oportunidade Júlio, demorou onze meses para colocar aquela limpeza lá, onze, e aproveito a oportunidade de agradecer você, e toda sua equipe, aquelas que empenharam, pra que pudesse acontecer todas essas limpezas, que eu tanto cobrei aqui na Casa, que era de beco, escada, esses lugares que a máquina não ia, e isso era mais, primeiro porque realmente a máquina não ia, segundo a KTM nesse ponto ela não fazia de acordo, e quando se falava em contrato global, eu batia de frente mesmo, porque eu não tinha nada contra a KTM, eu sempre falei isso aqui, ela é uma empresa que paga direitinho os seus funcionários, não teve reclamações como outras, mas naquilo que ela não fazia de acordo, vocês ouvem essa compreensão e hoje eu vejo por aí, quatro ou cinco empreiteiros de Ouro Preto, com pequena turma de homens de seis, sete homens, fazendo essas coisas, principalmente nesses becos, nessas escadas e queria que você saísse daqui hoje com essa ideia de sempre apoiar nesse sentido aí. E quero agradecer você Júlio, que você pensasse nisso e agradecer também a sua Secretaria, que eu fosse buscar a solução de um problema ou fosse lá, em noventa por cento das vezes que eu fui, eu fui bem tratado, e que vocês continuem assim, tanto você que representa a pasta, como toda a sua Secretaria, eu vou falar em seu nome porque não vou citar o nome das pessoas, várias pessoas aí eu tive a oportunidade de trabalhar com elas a quinze anos atrás, e que você continue sendo essa pessoa educa e que olhe com carinho, quando a gente falar aqui assim, não é uma crítica destrutiva é construtiva. pra gente caminhar junto, o governo precisa caminhar junto, e muitas brigas aqui não resolve não, resolve é isso é ação, você acabou de falar e é isso mesmo que a gente quer, quer ação e que o governo dê certo. Quando você sai por aí numa campanha Júlio, a gente é muito xingado, e alguns Secretários, não é o seu caso, tenho a honra de falar na sua frente, não trata a gente com esse perfil, tem que tratar a gente, tem que ter esse perfil, se é um grupo, trabalhando junto com o Prefeito, e temos seis Vereadores aqui, você tem que tratar os dez Vereadores, que são eleitos pelo povo, mas os seis, é aqueles que brigaram pra ter um governo que trabalha junto, então era só um ponto, eu quero agradecer a você e toda a sua equipe, eu sei que você tem que fazer isso, afinal de contas prestação de contas é uma Lei aprovada na Câmara, e até questiono muitas vezes, as pessoas cobram, ficam criticando na ponta do microfone, mas não tá aqui pra te fazer as perguntas, para te questionar, então é por isso que eu aprendi também, com um ano e pouco aqui como as coisas funcionam, como tem as burocracias e como muitas pessoas usam aquilo, mas não sabem reconhecer o serviço que tá fazendo, o trabalho que a Prefeitura está fazendo, em várias obras que eu tive presente, como na Piedade, como no Padre Faria inaugurando, isso é de suma importância. Eu sempre falo, pode não ter pra mim e nem pra meu umbigo, mas tendo para... a gente vendo as coisas fazendo, vendo acontecer em outros lugares, a gente tá com esperança que vai acontecer nos nossos lugares também, e a gente, tá doido Júlio, hoje, principalmente lá na serra, pra inaugurar o campo, eu tenho certeza que lá para abril ou maio, em maio ou junho a gente possa inaugurar aquilo para mostrar que o governo investiu mais de trezentos mil reais, e aquilo é para um jovem, tirar uma criança da droga, é pra ter incentivo e eu fico chateado também Júlio, porque as vezes existem vandalismo, semana passada mesmo, tiraram todos os parafusos da caixa d'água, eu vim andando e quando chegou no campo, uma pessoa me chamou, os vidros estavam todos jogados, depredados, a gente é contra isso, eu canso de falar isso aqui na Tribuna e o dia que inaugurar aquilo, aí entrega aquilo e aí a responsabilidade já é do povo, por isso que a gente apressa às vezes, para que inaugure, para o povo ter a própria consciência, no mais muito obrigado, era só isso." Secretário Júlio Correia: " O Luiz, só para complementar é o seguinte, tudo o que nós andamos, vimos e o que nós conversamos na região, a nossa região é Ouro Preto inteira, não é Luiz, mas nós andamos no Morro São Sebastião, Morro Santana e tantos outros lugares, acredite, o que for possível ser feito, nós vamos está trabalhando pra fazer, não é promessa não, é um fato, já estamos trabalhando para isso. Com relação ao que você acabou de falar do campo, eu escuto isso como mais uma tristeza, porque aí a gente vai ter que refazer coisa que já tava meio caminho andado, a gente está falando em obras complementares, complementares, não é para refazer nada não, obras que precisam ser feitas para que os equipamentos funcionem melhor, mas a gente lamenta um pouco que a obra que deveria ser para usufruto da população, a gente tem que ouvir isso do seu representante, então é com a tristeza que eu estou vendo no teu olhar aí, mas de qualquer forma eu agradeço os elogios, e na verdade, eu não faço isso porque sou de Ouro Preto, eu faço isso porque, aqui é o meu lugar, é o meu lugar e pretendo continuar aqui, é só isso." Vereador Flávio Andrade: " É uma audiência pública, então eu abro a palavra pra comunidade se manifestar, alguma questão, alguma dúvida, alguma sugestão, alguma consideração a ser feita." Secretário Júlio Correia: " A minha aqui foi pedir aumento de salário, mas isso já foi votado aqui, não tem jeito." Vereador Flávio Andrade: "Faz greve. Alguma consideração de algum membro da comunidade presente? Júlio, da minha parte, eu sempre faço questão de registrar, o seu caráter objetivo, e dinâmico, eu já ouvi alguns nãos de sua boca e fico satisfeito de ouvi-los, e ouvi alguns sins e fiquei satisfeito de ouvi-los, o serviço público dependi e carece desse tipo de profissional que tem clareza do que fala, o que não pode ser feito não pode ser feito, e o que pode ser feito, faz-se um esforço para isso, eu já te falei algumas vezes sobre isso, e registro publicamente, esse seu estilo pra mim é muito importante, e é fundamental para que o poder público seja transparente, seja aberto, franco, você tem essa virtude. Sua equipe está aqui, eu conheço todo mundo, parabenizo vocês também por comporem essa equipe e ter esse tipo de trabalho, cada vez eu constato mais que a Prefeitura vende mal o seu peixe, as pessoas não tem compreensão da dimensão desse trabalho, quanto se investe a onde, a obra foi feita aonde, as pessoas daquele lugar às vezes sabem, mas eu já falei isso com o Prefeito, já falei com o setor de comunicação da Prefeitura, eu sempre acho que não é culpa das pessoas que estão lá, alguma coisa da estrutura dificulta, mas a Prefeitura sempre informa mal o que tá fazendo, isso é ruim, pra você, pra sua equipe, para o Prefeito, para o nosso grupo político. Então eu acho que é desafio que não conseguiu suplantá-lo ainda, casa de ferreiro espeto é de pau, o Prefeito é jornalista e a gente não consegui comunicar de maneira adequada o que se está fazendo, com todo esforço do Daniel com toda sua equipe, ainda há um caminho a ser percorrido nessa trajetória. Fico triste de ver aqui poucas pessoas, estão praticamente três Vereadores, e a equipe da Secretaria de Obras, eu como autor da Lei que obriga a ter essa prestação de contas, isso me entristece, me faz até refletir, e a gente sempre lutou para ter informações, eu estando na situação ou na oposição dos meus mandatos, isso sempre foi um princípio do meu trabalho, e quando a gente consegui aprovar uma Lei Municipal, que nenhum outro Município que eu tenha conhecimento tem, quando eu falo isso em outros Municípios todo mundo pedi para mandar cópia dessa Lei para eles, e a gente vê que ninguém da comunidade, além de nós, Vereadores, e ainda assim, só três, alguns justificaram a sua ausência, outros eu acho que não vieram por desinteresse mesmo, mas é fácil você comentar o que você não conhece, mas é leviano e irresponsável. Então eu fico triste de termos essa apatia da comunidade, foi falado hoje na rádio que teria essa audiência pública, algumas pessoas já sabiam antecipadamente, então, é ruim, você vê um momento de cidadania desse não ser exercido. As pessoas que pagam impostos, que votam, podiam está aqui questionando, criticando, perguntando, pedindo e não estão aqui. Então nós estamos aqui com dez pessoas da Secretaria de Obras, funcionários da Câmara e dois Vereadores. É ruim, é triste, é com essa tristeza que eu encerro essa audiência pública, devolvo a palavra para suas considerações finais." Secretário Júlio Correia: "Bom, eu queria agradecer a minha equipe, a gente briga muito, mas a gente tá junto a um bom tempo, queria agradecer a uma ONG, quem pode me lembrar o nome, Cecília pode? Que fez aquele trabalho da junto com a gente na limpeza do tapete na Semana Santa, como é que ele chama? Perfect Liberty, eu peço perdão por não saber o nome e a dificuldade do meu inglês. Não sei porque tem um nome em inglês, deve ter uma razão. Ao contrário Flávio, do que você acabou de dizer, um grupo de pessoas que simplesmente doaram seu tempo em prol da cidade. Esse início de ano a gente sobrecarrega o pessoal dos serviços urbanos, que acreditem, eu reconheço que há dificuldades que eles tem de equipamentos, de gente, transporte, a gente luta para resolver isso, mas é difícil, mas olha só, a gente tem um carnaval que muda o comportamento da cidade, não tem uma (inaudível) na cidade que não percebe o que é carnaval, e a gente tem um trabalho às cinco horas da manhã após o carnaval, que pouca gente reconhece, ou enxerga ou vê, é só a gente deixar de fazer um dia que a gente vai perceber o quanto isso é importante, e a semana santa que é um preparo das ruas, limpeza geral antes, e o recolhimento digamos assim, do tapete depois, se desse para enrolar o tapete no final da festa, seria mais fácil, mas ele nos gera um trabalho muito grande, inclusive para tingimento da serragem, e outras coisas que na verdade é feito pela Secretaria de Cultura, mas muito com equipamentos nossos, com gente nossa, enfim, um começo de ano com chuva, estradas ruins, estradas de terra ruins, orçamento ainda por abrir, brigas intensivas lá com a Luciene, para gente está começando a fazer os trabalhos, início de ano é definitivamente muito difícil. Como já dizia meu Pai, se a gente conseguir vencer janeiro, com todas as contas que a gente tem que pagar em janeiro, nós temos por direito a viver pelo menos mais onze meses, até o final do ano. Então a gente já passou por uma fase ruim, as chuvas daqui a pouco vai dar uma trégua pra gente, e as obras começam a pipocar, se Deus quiser, era isso." Vereador Flávio Andrade: " Júlio eu agradeço e parabenizo por seu trabalho e sua equipe da Secretaria de Obras." Não havendo mais nada a tratar, a audiência pública foi encerrada pelo Presidente e, para constar, Marcelo Sérgio de Oliveira Rocha, Agente Legislativo I desta Casa, lavrou esta ata em vinte e três de abril de dois mil e doze.