órteses, próteses e materiais especiais

Segundo o vereador: “Esse é um caso que queremos aprofundar porque sabemos que existe uma verba carimbada que vem do Estado para essas questões, mas não sabemos como ela é utilizada e como de fato ocorre esse repasse de valores.
Temos deficientes na cidade, mas Ouro Preto não oferece acessibilidade para essas pessoas, nem pensa em inclusão.
Existe um caso de uma pessoa muito querida que conviveu a vida inteira com uma doença que acabou levando a amputação de suas pernas e o que mais chama atenção é a qualidade do material da prótese que é fornecida pelo SUS. São muito ruins, além do tempo de espera para conseguir os materiais auxiliares, que muitas vezes ultrapassam o tempo de vida útil de forma inaceitável. Por exemplo, um material que deveria ser trocado a cada seis meses, só está disponível para quem precisa anualmente.
O Ministério da Saúde disponibiliza dinheiro para isso, divide entre os Estados que manda para os Municípios. Mas, de que forma isso é tratado? Como é escolhida a qualidade dos materiais? De que forma se escuta as pessoas que hoje estão buscando esse tipo de apoio? 
É um direito. E aí eu questiono, será que uma pessoa que precisou ser amputada tem que ficar sem qualidade de vida se existem soluções para dar a ela mobilidade? Precisamos entender o outro lado dessa história, o lado de quem hoje está com enorme dificuldade e excluída, sem o suporte necessário, em uma cidade que não está preparada para conviver com pessoas de mobilidade reduzida.
É inacreditável que em um país que desvia milhões, não exista dinheiro para tratar com dignidade e fornecer equipamentos de boa qualidade à quem precisa de órteses, próteses e materiais especiais. Registramos aqui o nosso sentimento de luta por aqueles que precisam. Em nome da Rose do distrito Santa Rita, uma jovem que teve as duas penas amputadas e luta por próteses de qualidade, estendo a minha luta a todos que merecem ser tratados com mais dignidade na nossa região.

Na luta por Ouro Preto conseguir estar inserida nos Programas da Fundação Renova

A pedido do vereador Chiquinho de Assis (PV) a Fundação Renova participou da reunião da Câmara de Ouro Preto nessa terça feira, dia 06 de agosto. A intenção do vereador era entender os motivos de Ouro Preto continuar não sendo contemplada pelos programas sócio econômicos previstos no TTAC (Termo de Transação e Ajustamento de Conduta entre União/Estados de MG e ES/Samarco/Vale/BHP), uma vez que existe Nota Técnica publicada assegurando que a cidade seja atendida pelos Programas de Recuperação e Diversificação da Economia Regional e de Estímulo à Contratação Local. Infelizmente a Fundação não trouxe respostas efetivas e solicitou o prazo de 30 dias para responder os questionamentos.

“Gostaria de dizer que a cidade de Ouro Preto continua engasgada com a Fundação Renova, nos sentimos totalmente desprestigiados, em um momento difícil economicamente para a região, que também não se mostra satisfeita. Pudemos ver, por exemplo, recentemente, atingidos em ato de manifestação ocupando as instalações da Renova e a Câmara de Mariana manifestando repudio à fundação.

Estou muito feliz pelas conquistas para o distrito de Antônio Pereira junto à Fundação, mas, Ouro Preto são 1.500 quilômetros quadrados atingidos pelo rompimento da barragem, atingidos economicamente, atingidos socialmente, numa depressão tanto do ponto de vista da salubridade, quanto da economia. 

Hoje os nossos empresários estão com pires nas mãos sem poder ofertar seus serviços, vemos nosso trabalhador se humilhando, até mesmo forjando endereço em Mariana para tentar uma vaga de trabalho. Se a Renova surge para reparação, ela deveria ser instrumento para perceber o que aconteceu de fato e colaborar para reparar todos os danos causados.

Ouro Preto tem o direito de ser reparada, nessa história as atividades aconteciam em solo ouropretano e nós não vimos nada até agora em nosso benefício. A Renova, às vezes, tem servido é para entrarmos em divisão com os irmãos de Mariana, isso não pode acontecer.

Desde 2016 que venho lutando pela inclusão de Ouro Preto no rol das cidades atingidas pela tragédia em Bento Rodrigues e pelo cumprimento das determinações que destinam obrigações com nossa cidade e população.

Em 2017 o Comitê Interfederativo -CIF incluiu Ouro Preto, esse mesmo Comitê precisou publicar outro documento, esse ano, pedindo novamente que seja respeitada e cumprida a nota técnica de 2017, mas a Renova prefere parecer ignorar as publicações.  

É isso que estamos cobrando, as determinações contidas no documento de novembro de 2017. Lamento a instituição não ter trazido, mais uma vez, às respostas dos nossos questionamentos, mas ao menos foi assumido um prazo de 30 dias para formalizar a resposta.

Podem ter certeza que a frente do meu mandato é a do diálogo mas eu tenho que agir com a força necessária do que eu represento na Câmara, que é a população ouro-pretana com seus empresários e trabalhadores. De forma diplomática e republicana eu vou lutar para tentar garantir esses espaços e seus direitos. 

Agência Reguladora de Serviços de Ouro Preto - Votamos contra

A bancada do Partido Verde votou contra a criação de uma Agência Reguladora de Serviços de Ouro Preto. A priori essa agência trabalha regulando o saneamento básico, mas o projeto prevê que ela atue em diversas frentes, como luz, lixo, saúde, etc.

Para o vereador Chiquinho de Assis (PV) que é o um defensor do saneamento básico, não se deveria criar uma Agência própria nesse momento.

Para o vereador “está se criando mais uma estrutura municipal desnecessária, pois Itabirito que é uma referência em saneamento básico na região, não criou uma agencia municipal, se consorciou para diminuir os custos. Para se ter uma ideia: a quanto tempo não temos um aumento significativo para o servidor municipal? Aí vamos criar uma agencia que vai gastar mais de 20.000 por mês com a sua diretoria, além de outros cargos que virão?

É mais uma estrutura pesada, que virá num momento de dificuldade. E volto a dizer, não podemos misturar as coisas, o saneamento básico, a água tratada, o esgoto tratado e os rios limpos não dependem dessa Agencia, uma prova disso é Itabirito, que soube fazer o saneamento básico economizando dinheiro, enquanto aqui estamos criando mais uma estrutura para o povo pagar a conta. Não é hora disso, o governo ganhou por 8 a 6, mas o partido Verde votou com consciência, eu e o vereador Leitoa pensamos na população que não tem que pagar mais essa conta. A hora é de trazermos conquistas a baixo custo. Seguirmos exemplos vitoriosos de cidades. A história vai mostrar que votamos pelo povo. Somos a favor do saneamento básico e contra estruturas que podem ser viciantes cabides de emprego. Somos muito mais a valorização do SEMAE do que a criação de uma agência reguladora, que volto a dizer, gastará mais de 20.000 reais por mês somente com os salários da diretoria, enquanto isso Itabirito gasta 9.000 em um consórcio que lhe traz bons resultados. O queremos para cidade são bons resultados investindo bem o dinheiro da população. Saneamento Sim Agência Não".

Chiquinho de Assis clama pelas pessoas que estão nas ruas nesse inverno

Essa semana o Vereador Chiquinho de Assis (PV) questionou a prefeitura com relação as ações relativas ao acolhimento das pessoas que se encontram em vulnerabilidade social e em situação de rua, em face das noites frias que estamos atravessando.
“O levantamento de dados sobre as pessoas em situação de rua em Belo Horizonte apontou que atualmente existem 4.500 pessoas dormindo nas ruas da capital por motivos como desemprego, desentendimentos familiares e dependência química, sendo a maioria homens, que vivem nas ruas há mais de 10 anos; existem lá 14 unidades de acolhimento institucional com o total de 1074 vagas.
E em Ouro Preto? Qual o raio x da nossa cidade?
É fácil reclamar dos flanelinhas nas ruas a noite, mas um dia podemos nos assustar ao nos deparar com um vizinho, com um conhecido, ou mesmo com um parente realizando esse trabalho, seja por desemprego, depressão, dependência de álcool e outras drogas etc. E quais as possibilidades humanitárias que possuímos por aqui?
Estamos em busca de uma saída para essas pessoas. As noites estão frias para todos. Será que no armário de casa não existe uma blusa a mais, uma calça, um cobertor? Como fazer? Existem campanhas? Hoje existe algum programa no município que trabalhe essa situação?
A Câmara está realizando a campanha do agasalho para receber doações pelo CAC, mas precisamos de ações do executivo. A prefeitura possui um mapeamento da situação? E um mapeamento de distribuição das doações arrecadadas?
Quantas pessoas estão em vulnerabilidade hoje? Quantas estão vivendo nas ruas da cidade? Quem elas são? Quantos homens? Quantas mulheres? Crianças? Aonde elas estão dormindo?
Existe algum abrigo municipal que recebe pessoas em situação de rua e/ou que ofereça refeições?
De que forma o governo está realizando esse programa social? Não é para amanhã é para hoje. Precisamos oferecer possibilidades para quem necessita agora, nesse inverno. Em São Paulo seis pessoas já morreram devido o frio das madrugadas. Será necessário acontecer uma tragédia na cidade para que providencias sejam tomadas? É preciso vontade governamental e apoio às instituições sociais que trabalham a situação.
É importante mobilizar e parabenizar as ações que temos na cidade como os varais solidários, por exemplo. A mobilização social é de extrema importância e deve ser de todos. Mas precisamos que o executivo entenda a situação, além de estabelecer o link entre as ações sociais na cidade.”

Chiquinho de Assis questiona, mais uma vez, a situação do Raio X na UPA

O vereador Chiquinho de Assis(PV) questionou a situação do aparelho de Raio X da UPA não estar funcionando, tendo os pacientes que se deslocarem até o hospital para realizarem o procedimento de raio x e depois retornarem à Unidade de Pronto Atendimento para que o exame seja avaliado. Muitas vezes os pacientes se encontram em condições delicadas e essa situação faz os sintomas persistirem ou agravarem. O vereador questionou ainda se o consórcio ICISMEP não deveria estar garantindo esse serviço, ou o funcionamento do equipamento.

“Vimos cobrando essa questão do Raio X há bastante tempo, é um equipamento, é recorrente esse problema. Mas esse equipamento é de extrema necessidade na UPA, sua falta deixa o atendimento complicado e as pessoas muito desassistidas. No último domingo aconteceu um importante evento na cidade pelo departamento de turismo da UFOP, o Arraiatur, evento gratuito que contou com a colaboração voluntária de diversas pessoas. Ao final dele um dos alunos que estava ajudando a desmontar as bandeirinhas caiu e bateu a cabeça. Fomos correndo com ele para UPA e chegando lá, apesar do atendimento ter sido rápido, não havia Raio X.
As informações que tivemos no momento é que veio um aparelho menor que queimou também e que os exames estavam sendo realizados na Santa Casa. Minha questão é a seguinte: eu votei a favor do ICISMEP porque me falaram que o ICISMEP, entre outras coisas, o consórcio não iria deixar esse tipo de situação ocorrer. Como eu estava lá, coloquei os meninos no carro levei eles no hospital e depois voltei com eles para UPA, mas se eu não tivesse como leva-los, eles teriam que arrumar outra condução por conta própria porque o carro da saúde não tinha previsão de chegar.
É um absurdo e isso não é de hoje não. E eu como legislativo,  porque não sou secretário de saúde e nem sou  prefeito,  somente busquei fazer o certo como vereador, autorizando o município ter uma empresa de confiança para prestar serviços que deveriam ser de qualidade. E o que aconteceu? Além do serviço de não ter raio x, eu fiz o serviço de transporte. Tem mais de três anos que estamos falando de raio x aqui e continua a mesma coisa. É um absurdo”!