Pela permanência do programa farmácia popular do governo federal

O vereador Chiquinho de Assis (PV) solicitou ao Ministério da Saúde a manutenção do Programa Farmácia Popular. O fim do programa deixará de fornecer medicamentos essenciais a baixo custo, ou mesmo custo zero à população, muitos desses, não ofertados pelas farmácias SUS.  Além disso estima-se que cerca de 2000 funcionários que trabalhavam no programa ficarão desempregados.
“Senhores vereadores convido a todos assinarem e convido a população para pesquisar um abaixo assinado que está na internet solicitando do Governo federal a manutenção da rede de Farmácia Popular. Eu queria dizer que isso é um drama que rima com Temer. É inacreditável dizer que por causa de 100 milhões de reais, que é o custo do programa, não vai se ter a Farmácia Popular para o nosso povo, que vê sendo devolvido bilhões de reais em propina do governo federal pra justiça. 
Em Minas Gerais há diversas cidades que contam com esse programa do governo federal que surgiu em 2006, com a ideia de levar uma oferta de medicamentos com o preço baixo, onde grande parte desses são medicamentos gratuitos, outros, com desconto de até 90%. Isso tudo foi por água abaixo sem consulta pública, sem consulta ao Conselho Nacional de Saúde.
O Programa que mantinha a Farmácia Popular, com estabelecimento físico, ofertava 122 medicamentos diferentes, enquanto as farmácias privadas que oferecem farmácia popular, dispõe de apenas 25 tipos de medicamentos. A lista que existe nas farmácias conveniadas não comtemplam nem 1/3 que Farmácia oferecia."

Creche no Taquaral uma questão de justiça

O vereador Chiquinho de Assis(PV) solicitou realização de convênio entre a prefeitura e a Pastoral da Criança para que seja instalada uma creche no bairro Taquaral que atenda as crianças da comunidade.

Para o vereador “a comunidade do bairro Taquaral necessita de mais atenção e cuidados, ao longo dos anos é pauta constante, mas é um local onde pouco se realiza, de fato, na região. Sabemos que ali é feito um belo trabalho pela Pastoral da Criança, que merece ser mais valorizado. Também são necessárias parcerias e convênios para a otimização do espaço físico, e assim, ter a possibilidade de instalação de uma Creche Municipal. Atualmente as crianças daquela região precisam se deslocar para outros bairros por não haver uma creche em local próximo. Com um espaço destinado a essa necessidade a comunidade vai se sentir mais abraçada pela administração.”

Internet aberta na UPA, Policlínica de Ouro Preto e no Núcleo de Pronto Atendimento de Cachoeira do Campo

Solicitamos que a Câmara Municipal estenda o programa Internet Popular à UPA, à Policlínica da Sede e ao Núcleo de Pronto Atendimento de Cachoeira do Campo, garantindo o acesso dos usuários à internet wifi gratuita.
“A ação da Internet Popular é importante para o nosso município. Solicitamos também a instalação nos Prontos Atendimentos Públicos da UPA e do P. A. de Cachoeira do Campo. A intenção é trazer agilidade, conforto e qualidade para os pacientes ou acompanhantes que forem utilizar de algum serviço dessas unidades.”

Repúdio ao Consórcio Aliança

O vereador Chiquinho de Assis(PV) utilizou a tribuna da Câmara, dessa semana, para repudiar, mais uma vez, o Consórcio Aliança, responsável pelo SAMU em nossa região. Esse consórcio foi aprovado na gestão anterior e durante os 4 anos Chiquinho foi contra, sendo um dos poucos vereadores, à época, que votou contra.
 “Gostaria aqui de repudiar o Consórcio Aliança novamente. Não me arrependo nenhum minuto de ter votado contra esse consórcio que, com frequência, nós recebemos tristes noticias, consórcio que consome a vida dos ouro-pretanos.
Era um consórcio pra gerar socorro, pronto atendimento e tem gerado dor nos lares da nossa cidade. Me posicionei o tempo inteiro contrário, dizendo que vida não tem preço. A vida nunca pode ser comparada por centavos, por reais.
Os valores que eram destinados ao SAMU caíram assustadoramente, com isso, os nossos ouro-pretanos estão morrendo sem atendimento. O distrito de Santo Antônio do Salto perdeu mais uma vida na noite de Santo Antônio, que é padroeiro do distrito. A família acionou o SAMU que mandou a ambulância para Soares.
Nós já havíamos falado sobre isso aqui, em relação às localidades de nosso município, pois as pessoas que estão trabalhando nesse atendimento são guiadas por pessoas de Belo Horizonte que não conhecem a nossa cidade.
Nós erramos e as vidas estão pagando a conta desse erro. Peço ao povo de Ouro Preto que entenda que os servidores do SAMU que aqui estão trabalhando: enfermeiros, médicos, motoristas e socorristas não tem culpa disso. A culpa é do atendimento que é feito em Belo Horizonte.
Isso aconteceu porque o prefeito José Leandro tirou da Casa um projeto e mandou a regulação para Belo Horizonte, que é onde o atendente te direciona para os primeiros socorros.
Eu lutei o quanto pude para que não acontecesse essa transferência, trouxe dois presidentes do consórcio aqui, questionamos, debatemos, está tudo gravado, quem prometia e as garantias do consórcio. Hoje o povo está vivendo a míngua, morrendo em nossas praças.
Isso é de uma indignação enorme. Imagina você precisando de atendimento de urgência e a ambulância vai pra outro lugar completamente diferente, simplesmente porque a pessoa não tem conhecimento do nosso município.
Nós falamos das nossas dificuldades geográficas e topográficas que eram ignoradas na época, a justificativa que nos davam é que nos dias de hoje existe GPS/ rastreamento e ontem um cidadão morreu por falta de socorro”.

Cadastro informatizado para distribuição de medicamentos em Ouro Preto

O vereador Chiquinho de Assis(PV) solicitou à prefeitura que seja realizada a informatização do sistema de gerenciamento de medicamentos no almoxarifado e na entrega de medicamentos nas farmácias básicas do município, para que o controle de medicamentos seja melhor efetivado e a população não sofra com a falta deles e não se preocupe se a receita é do SUS ou particular.

“Existem muitas polêmicas com relação às farmácias SUS, eu continuo meus estudos a respeito e venho percebendo muitos lados da situação. O que estamos buscando são soluções, o que estou propondo é que se informatize os almoxarifados para se ter controle. Tem municípios com suspeita de ‘sumiço” de remédios, supondo tráfico de medicamentos, a regulação é o melhor caminho para regularizar o estoque e o cadastro de pacientes, cruzando esses dados. Com relação às entregas o indivíduo vai poder retirar o remédio com sua carteira de identidade porque a receita já estará cadastrada com a devida validade. Com a informatização será possível inclusive identificar os usos indevidos de medicamentos. Somos parceiros do município e parceiros da população. Não pode ser a origem da receita o empecilho para o acesso aos medicamentos do SUS, mas é fundamental criar mecanismos para que através de cadastro haja proteção dos moradores da nossa cidade.