Cartão Postal no Mato
Bastou uma chuvinha de fim de tarde para a natureza nos brindar com o espetáculo de cores. Mas aqui se percebe há quanto tempo a Praça Tiradentes não tem uma boa limpeza. E olha que a prefeitura tem gastado muito com a empresa que faz capina, varrição, etc. Já virou até caso de CPI
Enquanto isso, a praça segue cheia de mato, quase que um gramado.
Taquaral abandonado
Moradores do Bairro Taquaral fecham rodovia que liga Ouro Preto a Mariana em protesto pelo abandono no bairro.
A Indignação no bairro é legítima, tiraram o calçamento que havia é deixaram a estrada de terra que se transformou em barro.
Se o prefeito e seu secretariado estivesse presente no dia-a-dia a coisa seria diferente.
Participamos de uma Audiência da ALMG em que se tratou da Tragédia de Mariana, eis a nossa fala:
Sugerimos como encaminhamento:
1- Solicitar à Câmara dos Deputados a imediata retirada do projeto do novo marco regulatório da mineração da pauta de votação. Pois não nos representa a relatoria ali proposta, uma vez que não ouviu vários segmentos e cidades importantes mineiras.
2 - Que se crie um Fundo da Mineração coordenado por um Conselho Paritário e que possa atender as cidades mineradoras no futuro
3 - Que se exija um Inventário da destruição da BioDiversidade ao longo do Rio Doce
4 - Que se crie uma comissão de acompanhamento dos recursos oriundos dessas multas
5 - Que a Audiência se manifeste favorável à criação de uma Agência Reguladora da Atividade Mineral em detrimento do falido e suspeito DNPM
6 - Que se mantenha os postos de trabalho
7 - Que a área de Bento Rodrigues permaneça como um símbolo da destruição e de educação para o futuro ( que não se faça ali uma nova e gigantesca barragem de rejeitos)
Escola: infiltração, dilatação, medo...
Estivemos essa manhã na Escola Municipal Padre Carmélio (Bairro São Cristóvão - Veloso). Na manhã de ontem (16/11) os alunos e professores foram surpreendidos com a queda do forro na área do refeitório em pleno momento de chuva. Por sorte não havia nenhum aluno no local.
Lembramos que a obra foi feita desconsiderando os laudos do IGEO que eram contrários.
Mas o que mais nos chamou a atenção foi o nível de dilatação descolando os prédios da escola. Veja só, na foto, percebe-se que existe uma marcação com a data de Julho de 2014 apontando um distanciamento de 20 cm. Passado 1 ano e 3 meses percebemos um deslocamento de mais 0,5 cm.
Ou seja, todos sabemos que o terreno está deslizando.
Você teria coragem de levar seus filhos para essa escola? E quando chove? Os pais estão preocupados. A direção, os professores e os servidores são extremamente dedicados, mas a prefeitura...
Até o momento dessa postagem o secretário de educação não havia comparecido ao local, embora tenha sido um dos primeiros a ser informado.